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31 de out. de 2011

Apsen Farmacêutica

          Tudo começou em junho de 1969 no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, quando o casal de imigrantes italianos Mario e Irene Spallicci abriram um laboratório para produzir inicialmente insumos derivados de fontes animais para a indústria farmacêutica.
          A empresa teve uma primeira década de modernização da tecnologia para a fabricação de pílulas e linhas de produtos. Os anos de 1980 tiveram a marca da expansão, e a década de 1990 ficou marcada pela ascensão da segunda geração à presidência da empresa, com Renato Spallicci, e com os primeiros acordos de licenciamento internacional com empresas europeias, lançamento de novos produtos e ampliação de áreas terapêuticas.
          Mas foi neste século que o laboratório deu os maiores passos de crescimento. Nos anos 2000, foram lançados os primeiros produtos com patente (Postec® e Fitoscar®), aconteceu a expansão das instalações e associação com parceiros internacionais.
          A partir de 2010, o laboratório fez o lançamento de novas embalagens e produtos: Lactosil®, Digeliv®, Dobeven®, Motilex®, Extima, Flancox® 500 mg, Levoxin® 750mg, Alois gotas, Traturil®, Retemic ® UD e Insit, e a inauguração de um novo centro de Pesquisa & Desenvolvimento.
          Para isso, a empresa se estruturou para estar na vanguarda, criando um corpo técnico e toda uma estrutura para desenvolvimento de produtos que possam diferenciar a Apsen por qualidade, tecnologia, posologia e por consequência, permitir o crescimento em um mercado cada dia mais competitivo. É o que explica Kleber Vargas Nunes, diretor Técnico. "A inovação é um fator de diferenciação dentro do nosso modelo de negócio, seja na forma como cuidamos dos nossos colaboradores, desenvolvemos novos produtos e processos. Há uma grande velocidade de mudança no mercado farmacêutico, devido ao acesso de informações disponíveis. Com isto, as inovações podem se tornar obsoletas num curto espaço de tempo. Então precisamos de um processo continuo de criação, focados no desenvolvimento de novos produtos, como inovação incremental e novas moléculas para o mercado brasileiro com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas".
          A empresa tem, em todas as suas áreas de atuação o foco na melhoria da qualidade de vida das pessoas e em proporcionar aos médicos produtos que atendam às necessidades dos pacientes. É o que explica Renata Spallicci, neta dos fundadores, diretora de Assuntos Corporativos. "Queremos ajudar os médicos a ajudarem as pessoas. Para isso, trabalhamos nos mais altos padrões de qualidade, com controles internacionais rigorosos que nos permitem levantar todos os dias pela manhã sabendo que nosso trabalho vai melhorar a saúde de alguém, auxiliar no tratamento de uma patologia enfim, nós pensamos nas pessoas o tempo todo. E é uma postura que acontece em todos os níveis da empresa. De nós, diretores, passando por toda a parte administrativa, industrial, técnica, força de vendas. É uma engrenagem de alma, algo que vem de dentro de todos que trabalham na Apsen", afirma.
          Considerando dados de 2019, a Aspen conta com mais de 1,3 mil colaboradores, 42 marcas, 14 produtos exclusivos, 4 apresentações exclusivas, ocupa o 24º lugar no mercado (sem genéricos), e o 14º lugar em prescrição (também sem genéricos).
          Em março de 2020, a Apsen, que fabrica no Brasil medicamento à base de hidroxicloroquina, implementou um plano emergencial para dar conta da alta demanda pelo produto. O medicamento vem sendo procurado por testes que relacionam a substância ao combate ao novo coronavírirus, o Covid-19.
          A Apsen fabrica o remédio Reuquinol, que tem a hidroxicloroquina como base e é usado para doenças crônicas e autoimunes. Conforme a revista Exame apurou, a empresa fará turnos extras na produção durante o fim de semana para aumentar a oferta.
          Em nota, a Apsen confirmou que o plano de emergência implementado irá triplicar a produção neste primeiro momento. “Mas, caso seja necessário, poderemos aumentar ainda mais a produção do medicamento”, informou a companhia.
(Fonte: Jornal Estado de Minas - 04.06.2019 / Portal Fator Brasil / revista Exame - 20.03.2020 - partes)

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