A tubaína nasceu como marca, no final do século XIX, de uma bebida feita a partir do fruto de guaraná e com extrato de tutti-frutti. Com o tempo, a tubaína passou a ser usada como sinônimo desse tipo de produto, e não como nome de marca. O sabor do refrigerante é semelhante em praticamente todas as receitas.
A tubaína foi criada no interior de São Paulo, mas há diferentes versões para a sua origem.
Uma delas aponta que o inventor do produto foi José Miguel de Andrade, proprietário da fábrica de licores e vinagres Andrade, fundada em 1890, em Piracicaba. O nome tubaína teria sido dado por seu filho, Thales de Andrade, professor escritor e um dos pioneiros da literatura infantil brasileira, falecido em 1997.
Uma segunda versão afirma que o refrigerante foi criado com o nome "Etubaína" na fábrica de refrigerantes Orlando, na década de 1930, também em Piracicaba. O refrigerante era produzido com banana, pêssego, pera e morango. Segundo a própria empresa, a "receita utilizada na Etubaína Orlando foi descoberta pela família Andrade, que era concorrente, porém amiga, da família Orlando". A Etubaína Orlando ainda é produzida, à base de abacaxi, morango e maçã.
A primeira empresa a registrar a marca "tubaína" foi a fábrica de refrigerantes Ferráspari, de Jundiaí. Segundo a empresa, o produto nasceu como uma bala, no sabor "Turbaína", que deu origem ao refrigerante em meados dos anos 1930. Atualmente, a tubaína mais famosa do mercado é a Itubaína Schin (que simplesmente recebeu o "i" por localizar-se e Itu), que existe desde 1954, pertencente à antiga Schincariol. Em 2015, a então Schincariol ganhou o direito de continuar usando o nome, depois de uma ação movida pela Ferráspari. Hoje, a Schin comercializa produtos nos sabores "original", "maçã" e "guaraná". (A Schincariol foi comprada pela japonesa Kirin Holdings em 2011 que formou a Krasil Kirin em 2012, comprada pela Heineken em 13 de fevereiro de 2017).
O interior de São Paulo possui várias marcas do produto. Funada (Presidente Prudente), Cotuba (São José do Rio Preto), Conquista (Palmital), Xereta (Tietê), Jaboti (Jaboticabal), Cristalina (Assis) e São José (Garça) são algumas das principais. O refrigerante tubaína é considerado como típico de São Paulo.
A marca Baré, que hoje pertence à Ambev, fabricante das cervejas Brahma e Skol, surgiu nos anos 1960, no Amazonas, e pode ser considerada uma "tubaína". O guaraná Jesus, do Maranhão, que faz parte do portfólio da Coca-Cola desde 2001, também é uma "tubaína". Quando foi levado a mercados de outros estados, em 2016, a companhia tentou dar um ar "premium" à bebida.
Apesar de a tubaína ser relacionada a um público de baixa renda, há um bar no centro de São Paulo, em região nobre, dedicado a ela. O Tubaína Bar e Cozinha afirma ter mais de 30 tubaínas no cardápio e servir mais de 20 drinques com a bebida.
Ainda existe discussão judicial sobre a utilização do nome tubaína. Em 2018, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reforçou que a expressão "tubaína" é de "uso comum, servindo para designar refrigerante de marca sem grandes expressões no mercado, voltada para públicos menos exigentes e de menor poder aquisitivo".
(Fonte:
A tubaína foi criada no interior de São Paulo, mas há diferentes versões para a sua origem.
Uma delas aponta que o inventor do produto foi José Miguel de Andrade, proprietário da fábrica de licores e vinagres Andrade, fundada em 1890, em Piracicaba. O nome tubaína teria sido dado por seu filho, Thales de Andrade, professor escritor e um dos pioneiros da literatura infantil brasileira, falecido em 1997.
Uma segunda versão afirma que o refrigerante foi criado com o nome "Etubaína" na fábrica de refrigerantes Orlando, na década de 1930, também em Piracicaba. O refrigerante era produzido com banana, pêssego, pera e morango. Segundo a própria empresa, a "receita utilizada na Etubaína Orlando foi descoberta pela família Andrade, que era concorrente, porém amiga, da família Orlando". A Etubaína Orlando ainda é produzida, à base de abacaxi, morango e maçã.
A primeira empresa a registrar a marca "tubaína" foi a fábrica de refrigerantes Ferráspari, de Jundiaí. Segundo a empresa, o produto nasceu como uma bala, no sabor "Turbaína", que deu origem ao refrigerante em meados dos anos 1930. Atualmente, a tubaína mais famosa do mercado é a Itubaína Schin (que simplesmente recebeu o "i" por localizar-se e Itu), que existe desde 1954, pertencente à antiga Schincariol. Em 2015, a então Schincariol ganhou o direito de continuar usando o nome, depois de uma ação movida pela Ferráspari. Hoje, a Schin comercializa produtos nos sabores "original", "maçã" e "guaraná". (A Schincariol foi comprada pela japonesa Kirin Holdings em 2011 que formou a Krasil Kirin em 2012, comprada pela Heineken em 13 de fevereiro de 2017).
O interior de São Paulo possui várias marcas do produto. Funada (Presidente Prudente), Cotuba (São José do Rio Preto), Conquista (Palmital), Xereta (Tietê), Jaboti (Jaboticabal), Cristalina (Assis) e São José (Garça) são algumas das principais. O refrigerante tubaína é considerado como típico de São Paulo.
A marca Baré, que hoje pertence à Ambev, fabricante das cervejas Brahma e Skol, surgiu nos anos 1960, no Amazonas, e pode ser considerada uma "tubaína". O guaraná Jesus, do Maranhão, que faz parte do portfólio da Coca-Cola desde 2001, também é uma "tubaína". Quando foi levado a mercados de outros estados, em 2016, a companhia tentou dar um ar "premium" à bebida.
Apesar de a tubaína ser relacionada a um público de baixa renda, há um bar no centro de São Paulo, em região nobre, dedicado a ela. O Tubaína Bar e Cozinha afirma ter mais de 30 tubaínas no cardápio e servir mais de 20 drinques com a bebida.
Ainda existe discussão judicial sobre a utilização do nome tubaína. Em 2018, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reforçou que a expressão "tubaína" é de "uso comum, servindo para designar refrigerante de marca sem grandes expressões no mercado, voltada para públicos menos exigentes e de menor poder aquisitivo".
(Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário