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31 de out. de 2011

Azul

(Crédito: Elevenfinancial-Termômetro do Mercado))         
          Depois de pouco mais de 30 dias de campanha, em 2008, foi definido o nome da nova companhia aérea brasileira: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.. Embora Samba tenha sido mais votado a empresa optou pelo nome Azul. O chairman da empresa, David Neeleman, comentou sobre a escolha: "nós queremos que a nossa companhia defina o nome e não que o nome defina a empresa. Azul inspira sentimentos de pureza, segurança, serenidade, lealdade, qualidade e claro, remete ao céu, a voar. Ao mesmo tempo é um nome mais neutro que Samba". O primeiro internauta que votou tanto em Azul quanto em Samba poderá viajar de graça, com um acompanhante, por toda a vida. Na primeira fase, era possível sugerir nomes para a nova empresa aérea, depois, os internautas foram convidados a votar em um dos nomes de uma lista de dez sugestões. Azul é um nome que remete (também) a JetBlue, a empresa fundada por Neeleman nos EUA e que lhe deu fama no setor.
          A Azul (fundada por David Neeleman e Gerald Blake Lee) começou a operar em 2009 e para isto encomendou uma frota de jatos da Embraer. Em maio de 2012 comprou a Trip cujo foco é a aviação regional. A Trip foi fundada em 1998 pelos grupos Caprioli e Águia Branca, e em 2008 estabeleceu sociedade com a americana SkyWest.
          Depois de algumas tentativas frustradas de abrir o capital na BM&FBovespa, postergadas à espera de um mercado melhor, a Azul vende, em novembro de 2015, 23,7% da empresa para o grupo chinês HNA, um conglomerado que atua nos setores industrial, financeiro, turismo e logística. No setor aéreo, o grupo HNA tem controle de 14 empresas, com 524 aeronaves incluindo Boeing, Airbus e Embraer. Segundo o CEO da Azul, Antonoaldo Neves, além da injeção de capital, o conglomerado chinês poderá fortalecer  a presença global da companhia aérea brasileira, através de sinergias.
          A Azul é o maior cliente da Embraer no Brasil, e a HNA, na Ásia.
          A companhia, que já tinha como sócios minoritários o grupo chinês HNA e a americana United Airlines, abriu seu capital na bolsa de São Paulo e Nova York no início de abril de 2017, atraindo 2 bilhões de reais.
          Considerando dados do início de 2018, a Azul tem em sua frota 122 aviões em operação.
          Em julho de 2019, a Azul recebe da Agência Nacional de Aviação Civil, 15 pares de espaços e decolagem (slots) no aeroporto paulistano de Congonhas do espólio da Avianca Brasil. Decidiu então colocar em prática o plano de operar na ponte-aérea Rio-São Paulo. A Azul já tinha 26 pares, mas considerava o número pequeno para fazer essa linha rentável.
          Em outubro de 2019, a Azul recebe o primeiro Embraer 195 E-2 de uma série de encomendas. A empresa opera para 105 destinos.
          As companhias aéreas Azul e Gol, anunciaram, em 24 de maio de 2024, um acordo de cooperação comercial que vai conectar as suas malhas aéreas no Brasil por meio de um “codeshare” (compartilhamento de voos). A parceria inclui as rotas domésticas exclusivas, ou seja, operadas por apenas uma das duas empresas.
(Fonte: MetrôNews / revista Veja (Radar) / jornal Brasil Econômico / jornal Valor online - 24.11.2015 / revista Veja - 19.04.2017 / Nord research - 11.03.2019 / Exame - 21.08.2019 / Valor 16.10.2019 / Estadão - 25.05.2024 - partes)

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