A BR Pharma, Brasil Pharma S.A., criada para ser uma rede de farmácias nacional, recebeu a denominação com as duas primeiras letras de Brasil seguida por um complemento em inglês, que faz uma referência ao seu setor: farmácias. Capitaneada pelo banco BTG Pactual (vide origem da marca BTG Pactual neste blog), com 30% do capital, foi fundada em 2009 e imediatamente abriu o capital na BM&FBovespa (vide origem da marca BM&FBovespa neste blog).
Recebeu o nome seguindo o mesmo conceito de outras empresas que, ao tornarem-se grandes empresas brasileiras, poderiam destacar-se também no cenário internacional, seja por serem verdadeiras multinacionais, ou, mesmo restritas ao território nacional, para ter seu nome mais bem entendido por investidores estrangeiros. Alguns exemplos: BR Properties, BR Brokers, BR Insurance, BR Malls e BR Foods, hoje BRF. (vide origem da marca de cada empresa aqui citada, neste blog).
A BR Pharma partiu para as compras e adquiriu a Rede Nordeste de Farmácias, de Pernambuco, e a Farmácia dos Pobres, do Nordeste, ambas em maio de 2010. No mês seguinte, adquiriu a Rosário Distrital, de Brasília e, em dezembro do mesmo ano, a Farmais, com sede em São Paulo. Já em janeiro de 2012 adquiriu a Mais Econômica, do Rio Grande do sul. Logo no primeiro trimestre de 2012 adquiriu a Rede Sant'Ana da Bahia e a Big Ben do Pará. Chegou a ser a terceira maior empresa do varejo farmacêutico nacional.
A empresa teria cometido um erro gigantesco, em 2013, ao reduzir as compras de medicamentos genéricos e errado a mão nos estoques. Não conseguiu integrar as operações das redes adquiridas e passou a sofrer com conflitos entre os sócios. Só em 2014, entre uma capitalização de acionistas e empréstimos de curto prazo, a companhia consumiu 700 milhões de reais.
Recebeu o nome seguindo o mesmo conceito de outras empresas que, ao tornarem-se grandes empresas brasileiras, poderiam destacar-se também no cenário internacional, seja por serem verdadeiras multinacionais, ou, mesmo restritas ao território nacional, para ter seu nome mais bem entendido por investidores estrangeiros. Alguns exemplos: BR Properties, BR Brokers, BR Insurance, BR Malls e BR Foods, hoje BRF. (vide origem da marca de cada empresa aqui citada, neste blog).
A BR Pharma partiu para as compras e adquiriu a Rede Nordeste de Farmácias, de Pernambuco, e a Farmácia dos Pobres, do Nordeste, ambas em maio de 2010. No mês seguinte, adquiriu a Rosário Distrital, de Brasília e, em dezembro do mesmo ano, a Farmais, com sede em São Paulo. Já em janeiro de 2012 adquiriu a Mais Econômica, do Rio Grande do sul. Logo no primeiro trimestre de 2012 adquiriu a Rede Sant'Ana da Bahia e a Big Ben do Pará. Chegou a ser a terceira maior empresa do varejo farmacêutico nacional.
A empresa teria cometido um erro gigantesco, em 2013, ao reduzir as compras de medicamentos genéricos e errado a mão nos estoques. Não conseguiu integrar as operações das redes adquiridas e passou a sofrer com conflitos entre os sócios. Só em 2014, entre uma capitalização de acionistas e empréstimos de curto prazo, a companhia consumiu 700 milhões de reais.
Com cinco centros de distribuição espalhados pelo Brasil e atuando com várias bandeiras (Big Ben, Guararapes, Rosário Distrital, Sant'Ana, Mais Econômica e Farmais), a empresa contava, em 2015, com mais de 1180 lojas, sendo aproximadamente 480 franquias.
Em novembro de 2015, com extrema necessidade de fazer caixa para equacionar dívidas, a BR Pharma, além de aumentar o capital, vende, para a gestora Verti Capital, a rede Mais Econômica localizada no Sul do país. A varejista tinha então pouco mais de 160 lojas.
Em abril de 2017 o BTG Pactual transfere o controle da rede de farmácias para o Lyondel, braço de investimentos da gestora americana Lyon Capital, do empresário Paulo Remy Gillet Neto, ex-sócio da empreiteira WTorre. A BR Pharma está sob reestruturação desde 2015, com contínuo declínio das vendas e prejuízo de R$ 634 milhões em 2016. O grupo tinha, nos primeiros meses de 2017, 820 lojas por todo o país, 55% das quais eram franquias.
Ainda em 2017, as lojas das redes Sant'ana e Big Ben fecharam as portas. A BR Pharma ficou apenas com a bandeira Farmais que, das 485 lojas que tinha em 2015 no sul, centro-oeste e sudeste, a crise reduziu a pouco mais que 400 no sudeste, em números de setembro de 2018.
A BR Pharma estrou em recuperação judicial em janeiro de 2018. Após assembleia com os credores ocorrida em 6 de setembro de 2018, a negociação em torno da Farmais, único ativo que resta, passou a ser considerada. A BR Pharma deve se desfazer da rede de franquias para arcar com parte das dívidas com credores. A Farmais tem aproximadamente 15.000 credores.
O plano de recuperação da empresa foi aprovado em novembro de 2018, mas, está suspenso. Ele determinava que os credores receberiam um corte entre 75% e 95% dos valores a receber.
Em junho de 2019, não vislumbrando mais a possibilidade de viabilização da superação da sua situação de crise econômico-financeira, uma vez que a venda da Farmais, varejista controlada pela empresa, está suspensa após decisão judicial, a Brasil Pharma entra com pedido de falência na Justiça. Teve seu pedido atendido em 11 de junho na 1a Vara de Falências de São Paulo.
A Delloitte foi nomeada administrador judicial para arrecadar bens, documentos e livros, bem como avaliar os bens. Em 15 dias, o administrador judicial deverá apresentar os credores habilitados à massa falida, estando dispensados de habilitação os credores que já foram apresentados pela empresa. Em virtude da decretação de falência da companhia, os negócios com as ações da Brasil Pharma foram suspensos pela B3 em 11 de junho de 2019.
Em novembro de 2015, com extrema necessidade de fazer caixa para equacionar dívidas, a BR Pharma, além de aumentar o capital, vende, para a gestora Verti Capital, a rede Mais Econômica localizada no Sul do país. A varejista tinha então pouco mais de 160 lojas.
Em abril de 2017 o BTG Pactual transfere o controle da rede de farmácias para o Lyondel, braço de investimentos da gestora americana Lyon Capital, do empresário Paulo Remy Gillet Neto, ex-sócio da empreiteira WTorre. A BR Pharma está sob reestruturação desde 2015, com contínuo declínio das vendas e prejuízo de R$ 634 milhões em 2016. O grupo tinha, nos primeiros meses de 2017, 820 lojas por todo o país, 55% das quais eram franquias.
Ainda em 2017, as lojas das redes Sant'ana e Big Ben fecharam as portas. A BR Pharma ficou apenas com a bandeira Farmais que, das 485 lojas que tinha em 2015 no sul, centro-oeste e sudeste, a crise reduziu a pouco mais que 400 no sudeste, em números de setembro de 2018.
A BR Pharma estrou em recuperação judicial em janeiro de 2018. Após assembleia com os credores ocorrida em 6 de setembro de 2018, a negociação em torno da Farmais, único ativo que resta, passou a ser considerada. A BR Pharma deve se desfazer da rede de franquias para arcar com parte das dívidas com credores. A Farmais tem aproximadamente 15.000 credores.
O plano de recuperação da empresa foi aprovado em novembro de 2018, mas, está suspenso. Ele determinava que os credores receberiam um corte entre 75% e 95% dos valores a receber.
Em junho de 2019, não vislumbrando mais a possibilidade de viabilização da superação da sua situação de crise econômico-financeira, uma vez que a venda da Farmais, varejista controlada pela empresa, está suspensa após decisão judicial, a Brasil Pharma entra com pedido de falência na Justiça. Teve seu pedido atendido em 11 de junho na 1a Vara de Falências de São Paulo.
A Delloitte foi nomeada administrador judicial para arrecadar bens, documentos e livros, bem como avaliar os bens. Em 15 dias, o administrador judicial deverá apresentar os credores habilitados à massa falida, estando dispensados de habilitação os credores que já foram apresentados pela empresa. Em virtude da decretação de falência da companhia, os negócios com as ações da Brasil Pharma foram suspensos pela B3 em 11 de junho de 2019.
(Fontes: jornal Valor - março 2014 / revista Exame - 24/12/2014 / 01.04.2015 / jornal Valor online 12.11.2015/ 10.04.2017 / 13.09.2018 / 07.05.2019 / 07.06.2019 / 11.06.2019 - partes)
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