A rede Fran's Café nasceu em Bauru, interior de São Paulo, quando o adolescente Francisco Antônio Conte, o Fran, então um playboyzinho de 18 anos que adorava motos e carrões, teve uma ideia: abrir um café de balcão que pudesse ser frequentado por mulheres, coisa rara naquela época.
Ele entrou no ramo depois que experimentou um expresso, na Casa do Café, em Santos. "Juro que ainda me lembro do sabor, pois o primeiro café a gente nunca esquece", afirma. Descobriu um comerciante italiano em São Paulo que tinha a tal máquina, e no caminho já encomendou sua primeira máquina.
O Fran's de Bauru foi inaugurado em 1972 na rua das lojas femininas mais movimentada da cidade. Em 1988, Fran, com seu jeito de rapaz do interior, o irmão José Roberto, e o amigo de infância José Henrique Ribeiro montaram o primeiro ponto em São Paulo no Edifício Itália. Era um dos únicos lugares da capital aberto 24 horas - e com café expresso. O estilista Clodovil Hernandes (morto em 2009), aparecia com certa frequência por lá.
O salto para o crescimento definitivo da grife ocorreu em 1992, com o início das operações de franchising. Com o ingresso de dois novos sócios, Lupércio Fernandes de Moraes e Flávio Menezes, especialistas nesta modalidade, a rede foi expandida e profissionalizada.
No início dos anos 2000, o Fran's Café empreendeu um projeto de renovação ou restauração das lojas. E, muito antes de a Starbucks pensar em aportar por aqui, o Fran's Café já teria criado personalidade de cafeteria ao gerenciar a tendência de mercado, sofisticar o hábito brasileiro de tomar café, renovar o projeto arquitetônico das lojas, aprimorar o cardápio, melhorar o atendimento e modernizar as fachadas.
Em 2003, foi a vez de a rede se mexer ainda mais. A Starbucks, aparentemente, demoraria mais para aportar por aqui do que se imaginava. "Temos certeza de que a Starbucks vai entrar aqui", disse Fernandes de Moraes. "Seria pouco inteligente não nos preparar para enfrentar a líder mundial". Então a maior rede de cafeteiras de conveniência do país, a Fran's Café acelerou seus planos de expansão.
A Fran's Café contava com 70 lojas (início de 2003) em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. A tática então era conquistar o mercado corporativo com a instalação de estações móveis em prédios de escritórios, hospitais, hotéis e concessionárias de automóveis. Batizado com o nome de Café Station, o Fran's Café móvel foi desenvolvido pela W Sita, uma empresa especializada na fabricação de bancas de revista. Ocupa apenas 9 metros quadrados, pode acomodar comes e bebes e sua instalação requer não mais que uma tomada de luz.
Para implantar o Café Station rapidamente, a rede conseguiu um parceiro: a Itambé, uma das maiores administradoras de condomínios comerciais do país.
Ele entrou no ramo depois que experimentou um expresso, na Casa do Café, em Santos. "Juro que ainda me lembro do sabor, pois o primeiro café a gente nunca esquece", afirma. Descobriu um comerciante italiano em São Paulo que tinha a tal máquina, e no caminho já encomendou sua primeira máquina.
O Fran's de Bauru foi inaugurado em 1972 na rua das lojas femininas mais movimentada da cidade. Em 1988, Fran, com seu jeito de rapaz do interior, o irmão José Roberto, e o amigo de infância José Henrique Ribeiro montaram o primeiro ponto em São Paulo no Edifício Itália. Era um dos únicos lugares da capital aberto 24 horas - e com café expresso. O estilista Clodovil Hernandes (morto em 2009), aparecia com certa frequência por lá.
O salto para o crescimento definitivo da grife ocorreu em 1992, com o início das operações de franchising. Com o ingresso de dois novos sócios, Lupércio Fernandes de Moraes e Flávio Menezes, especialistas nesta modalidade, a rede foi expandida e profissionalizada.
No início dos anos 2000, o Fran's Café empreendeu um projeto de renovação ou restauração das lojas. E, muito antes de a Starbucks pensar em aportar por aqui, o Fran's Café já teria criado personalidade de cafeteria ao gerenciar a tendência de mercado, sofisticar o hábito brasileiro de tomar café, renovar o projeto arquitetônico das lojas, aprimorar o cardápio, melhorar o atendimento e modernizar as fachadas.
Em 2003, foi a vez de a rede se mexer ainda mais. A Starbucks, aparentemente, demoraria mais para aportar por aqui do que se imaginava. "Temos certeza de que a Starbucks vai entrar aqui", disse Fernandes de Moraes. "Seria pouco inteligente não nos preparar para enfrentar a líder mundial". Então a maior rede de cafeteiras de conveniência do país, a Fran's Café acelerou seus planos de expansão.
A Fran's Café contava com 70 lojas (início de 2003) em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Pernambuco. A tática então era conquistar o mercado corporativo com a instalação de estações móveis em prédios de escritórios, hospitais, hotéis e concessionárias de automóveis. Batizado com o nome de Café Station, o Fran's Café móvel foi desenvolvido pela W Sita, uma empresa especializada na fabricação de bancas de revista. Ocupa apenas 9 metros quadrados, pode acomodar comes e bebes e sua instalação requer não mais que uma tomada de luz.
Para implantar o Café Station rapidamente, a rede conseguiu um parceiro: a Itambé, uma das maiores administradoras de condomínios comerciais do país.
Boatos sobre a chegada ao Brasil da Starbucks voltou ao mercado no início de 2006. Foi ao ar mais um capítulo dessa arrastada novela: a informação de que a rede iria se instalar no Rio de Janeiro ainda naquele ano. Apesar da desconfiança geral, a notícia era verdadeira. A Starbucks fechou mesmo um acordo com os sócios brasileiros da rede Outback e iria abrir sua primeira loja até abril (2006).
Foi nessa época que a rede Fran's Café levou a sério a chegada da Starbucks e preparou uma estratégia ousada. A ideia era crescer o mais rápido possível e ocupar os espaços antes do desembarque da temida empresa americana. Para dar sequência àquele plano, estava prevista a abertura de mais 13 lojas até meados de 2006. Com os novos pontos-de-venda, o Fran's Café atingiria a marca de 100 lojas em todo o país.
Por volta de 2007, o Fran's Café deixa o ponto onde abriu sua primeira loja na capital paulista, no Edifício Itália. No local funciona hoje o Itália Café, que serve o Café Floresta e é tocado pelo empresário Cleber Costa Trindade.Hoje são algumas centenas de cafeterias, que servem milhares de cafés expressos por dia e viraram pontos de encontro na capital.
(Fonte: revista Veja São Paulo / revista Exame - 26.02.2003 / revista Forbes Brasil - 05.12.2003 / Exame - 29.03.2006 - partes)
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