As atividades industriais da família Peugeot datam a partir de 1810 com a fabricação de aço laminado, que permitiu uma rápida expansão na quantidade de produtos oferecidos e solidez financeira.
Quarenta anos se passaram até a adoção da figura famosíssima do leão (nessa época com as quatro patas apoiadas no chão), a qual permanece até hoje. O leão da Peugeot foi criado em 1858 e escolhido por transmitir características como resistência, robustez e dinamismo.
A Peugeot produziu ferramentas de todo tipo, lâminas de navalha, moedores domésticos de café e pimenta, ferro de passar roupa, até famosas bicicletas, que já eram consagradas em 1900. O automóvel já indicava um caminho sem volta e, em 1890, Armand Peugeot construiu veículos de quatro rodas, muito leves com motor Daimler, e triciclos, estes com Dion e Bouton. O propulsor Peugeot surgiu em 1899.
Peugeot foi o primeiro automóvel que desembarcou no Brasil. Isso foi em novembro de 1891, quando o navio de luxo Portugal, procedente da Europa, atracou no porto de Santos. Era um modelo Peugeot, equipado com motor Daimler, movido a gasolina, de dois cilindros em V e 3,5 cv de potência máxima.
A empresa, englobando o negócio automotivo da Peugeot e fundada perto da fronteira com a Suíça, nasceu de um conflito familiar. Em 1896, Armand Peugeot se separou da fabricante de moinhos de pimenta e bicicletas da família, para produzir automóveis sob o mesmo nome. Seu primo Eugene foi hostil à ideia. Só em 1910 que as duas empresas voltaram a se unir.
A Peugeot continuou a crescer ao longo dos anos, assumindo em 1976, o controle da rival Citroën.
O porte menor da Peugeot, no entanto, e seu foco na Europa se tornaram um problema cada vez mais sério depois que as vendas de automóveis começaram a despencar no continente na esteira da crise econômica de 2008.
Em 1978, o grupo PSA Peugeot Citroën comprou a Chrysler Europe. Apesar de o negócio ter sido feito a um preço muito baixo (apenas 1 dólar), as dívidas da Chrysler Europe causaram um grande prejuízo à Peugeot. A chegada do Peugeot 205 salvou a montadora. O modelo se tornou o mais vendido na França em meados dos anos 1980. A empresa produziu várias versões diferentes, em especial o rápido 205 Turbo (com 200 cavalos de potência). O Peugeot 205 foi produzido de 1982 a 1998.
A Peugeot fez uma aliança com a General Motors em 2012, mas foi drasticamente enxugada em 2013 quando a GM recusou um pedido para aumentar o investimento e no final desse ano vendeu a participação de 7% que detinha na Peugeot.
Em fevereiro de 2014 a família francesa Peugeot perdeu o controle da montadora que leva o seu nome. Um acordo com a chinesa Dongfeng põe parte de uma das montadoras mais antigas do mundo nas mãos de uma empresa estatal pouco conhecida fora da China. O conselho da PSA Peugeot aprovou uma muito necessária injeção de 3 bilhões de euros em capital novo, operação que deu à Dongfeng e ao governo da França uma fatia de 14% cada na montadora, mesmo percentual da família, que teve sua participação reduzida.
O negócio encerra mais de dois séculos de controle da família Peugeot, um clã conservador que fundou a companhia no limiar da revolução industrial e conservou o pé durante duas guerras mundiais, mas que, no fim, mostrou-se incapaz de acompanhar a acelerada globalização do setor automobilístico.
Em 31 de outubro de 2019 o Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram negócio que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas.
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil - 06.11.2002 - Ricardo Bock / transitobr.com / jornal Valor - WSJ - 20.02.2014 / MSN-Espresso - 27.05.2017 / G1.Globo - 31.10.2019 - partes)
Quarenta anos se passaram até a adoção da figura famosíssima do leão (nessa época com as quatro patas apoiadas no chão), a qual permanece até hoje. O leão da Peugeot foi criado em 1858 e escolhido por transmitir características como resistência, robustez e dinamismo.
A Peugeot produziu ferramentas de todo tipo, lâminas de navalha, moedores domésticos de café e pimenta, ferro de passar roupa, até famosas bicicletas, que já eram consagradas em 1900. O automóvel já indicava um caminho sem volta e, em 1890, Armand Peugeot construiu veículos de quatro rodas, muito leves com motor Daimler, e triciclos, estes com Dion e Bouton. O propulsor Peugeot surgiu em 1899.
Peugeot foi o primeiro automóvel que desembarcou no Brasil. Isso foi em novembro de 1891, quando o navio de luxo Portugal, procedente da Europa, atracou no porto de Santos. Era um modelo Peugeot, equipado com motor Daimler, movido a gasolina, de dois cilindros em V e 3,5 cv de potência máxima.
A empresa, englobando o negócio automotivo da Peugeot e fundada perto da fronteira com a Suíça, nasceu de um conflito familiar. Em 1896, Armand Peugeot se separou da fabricante de moinhos de pimenta e bicicletas da família, para produzir automóveis sob o mesmo nome. Seu primo Eugene foi hostil à ideia. Só em 1910 que as duas empresas voltaram a se unir.
A Peugeot continuou a crescer ao longo dos anos, assumindo em 1976, o controle da rival Citroën.
O porte menor da Peugeot, no entanto, e seu foco na Europa se tornaram um problema cada vez mais sério depois que as vendas de automóveis começaram a despencar no continente na esteira da crise econômica de 2008.
Em 1978, o grupo PSA Peugeot Citroën comprou a Chrysler Europe. Apesar de o negócio ter sido feito a um preço muito baixo (apenas 1 dólar), as dívidas da Chrysler Europe causaram um grande prejuízo à Peugeot. A chegada do Peugeot 205 salvou a montadora. O modelo se tornou o mais vendido na França em meados dos anos 1980. A empresa produziu várias versões diferentes, em especial o rápido 205 Turbo (com 200 cavalos de potência). O Peugeot 205 foi produzido de 1982 a 1998.
A Peugeot fez uma aliança com a General Motors em 2012, mas foi drasticamente enxugada em 2013 quando a GM recusou um pedido para aumentar o investimento e no final desse ano vendeu a participação de 7% que detinha na Peugeot.
Em fevereiro de 2014 a família francesa Peugeot perdeu o controle da montadora que leva o seu nome. Um acordo com a chinesa Dongfeng põe parte de uma das montadoras mais antigas do mundo nas mãos de uma empresa estatal pouco conhecida fora da China. O conselho da PSA Peugeot aprovou uma muito necessária injeção de 3 bilhões de euros em capital novo, operação que deu à Dongfeng e ao governo da França uma fatia de 14% cada na montadora, mesmo percentual da família, que teve sua participação reduzida.
O negócio encerra mais de dois séculos de controle da família Peugeot, um clã conservador que fundou a companhia no limiar da revolução industrial e conservou o pé durante duas guerras mundiais, mas que, no fim, mostrou-se incapaz de acompanhar a acelerada globalização do setor automobilístico.
Em 31 de outubro de 2019 o Grupo PSA (Peugeot-Citroën) e a FCA (Fiat Chrysler) anunciaram negócio que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas.
(Fonte: jornal Gazeta Mercantil - 06.11.2002 - Ricardo Bock / transitobr.com / jornal Valor - WSJ - 20.02.2014 / MSN-Espresso - 27.05.2017 / G1.Globo - 31.10.2019 - partes)
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