A Coteminas, Companhia. de Tecidos Norte de Minas, nasceu como um pequeno negócio na cidade mineira de Montes Claros, no final da década de 1960, como descrito mais adiante. O fundados, José Alencar (mais tarde senador e vice-presidente da República) era o décimo-primeiro filho de uma família de 15 irmãos. Aprendeu a ler em casa, com a mãe, e a vender com o pai, um pequeno comerciante que quebrou com o crash da Bolsa de Nova York, em 1929. Em 1950, José Alencar, ex-balconista, toma emprestado Cr$ 15 mil com o irmão Geraldo Gomes da Silva e abre a loja "A Queimadeira", em Caratinga (MG). Com apenas 18 anos de idade, ele tem de ser emancipado pelo pai para poder abrir a pequena loja onde vendia tecidos, chapéus, guarda-chuvas e armarinhos. O lugar também servia de moradia para Alencar, que comia a marmita atrás do balcão para baixar os custos e tornar a lojinha competitiva.
Em 1967, depois de vender "A Queimadeira", Alencar envereda por várias áreas até decidir investir na Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), em parceria com o empresário da área de beneficiamento de algodão Luiz de Paula Ferreira. Com pesados incentivos da Sudene, sua primeira fábrica de fiação e tecidos é inaugurada em Montes Claros (MG), em 1975.
No fim de 2002, seu então presidente José Alencar deixa o cargo para assumir a vice-presidência da República. Foi quando seu filho, Josué Gomes da Silva, assumiu o cargo.
Em 2005, a empresa adquire a Springs, maior fabricante americana de produtos têxteis e se transforma na maior companhia têxtil do Brasil, formando a Springs Global com o IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) realizado no dia 27 de julho de 2007. Coube a Josué fazer a integração das empresas, o que exigiu que ele fizesse dezenas de viagens aos Estados Unidos. A reestruturação exigiu o fechamento de dez fábricas americanas, num processo de transferência da produção para o Brasil encerrado no início de 2008. Desde então, as três fábricas dos Estados Unidos que restaram são tocadas por um presidente local, o executivo americano Tom O'Connor, que antes ocupava a vice-presidência da Springs.
Com dados de 2008, a empresa era formada por 25 fábricas espalhadas por quatro países, 15.000 funcionários e faturamento global acima de 4,4 bilhões de reais.
Em 2009, adquiriu a rede de lojas MMartan modificando sua estratégia de vendas de multimarcas para lojas próprias e franquias.
Em 2011, lançou as lojas próprias da marca Artex, abrindo franquias em 2015.
A Springs Global entra, em 2016, no segmento têxtil de decoração que inclui cortinas, almofadas e edredões. Também em 2016, a empresa decidiu focar no varejo digital. Investiu pesado no site e aplicativo e, recentemente, a principal aposta é a franquia digital.
A Springs vende sua operação americana para um grupo especializado em reestruturação de empresas. Mas ainda manteve 17 por cento da operação – esperando algum retorno financeiro futuro.
Em 1967, depois de vender "A Queimadeira", Alencar envereda por várias áreas até decidir investir na Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), em parceria com o empresário da área de beneficiamento de algodão Luiz de Paula Ferreira. Com pesados incentivos da Sudene, sua primeira fábrica de fiação e tecidos é inaugurada em Montes Claros (MG), em 1975.
No fim de 2002, seu então presidente José Alencar deixa o cargo para assumir a vice-presidência da República. Foi quando seu filho, Josué Gomes da Silva, assumiu o cargo.
Em 2005, a empresa adquire a Springs, maior fabricante americana de produtos têxteis e se transforma na maior companhia têxtil do Brasil, formando a Springs Global com o IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) realizado no dia 27 de julho de 2007. Coube a Josué fazer a integração das empresas, o que exigiu que ele fizesse dezenas de viagens aos Estados Unidos. A reestruturação exigiu o fechamento de dez fábricas americanas, num processo de transferência da produção para o Brasil encerrado no início de 2008. Desde então, as três fábricas dos Estados Unidos que restaram são tocadas por um presidente local, o executivo americano Tom O'Connor, que antes ocupava a vice-presidência da Springs.
Com dados de 2008, a empresa era formada por 25 fábricas espalhadas por quatro países, 15.000 funcionários e faturamento global acima de 4,4 bilhões de reais.
Em 2009, adquiriu a rede de lojas MMartan modificando sua estratégia de vendas de multimarcas para lojas próprias e franquias.
Em 2011, lançou as lojas próprias da marca Artex, abrindo franquias em 2015.
A Springs Global entra, em 2016, no segmento têxtil de decoração que inclui cortinas, almofadas e edredões. Também em 2016, a empresa decidiu focar no varejo digital. Investiu pesado no site e aplicativo e, recentemente, a principal aposta é a franquia digital.
A Springs vende sua operação americana para um grupo especializado em reestruturação de empresas. Mas ainda manteve 17 por cento da operação – esperando algum retorno financeiro futuro.
Em 28 de junho de 2022, a Springs Global renovou a licença de uso da marca Santista com a Santista Têxtil. A renovação foi de forma gratuita e exclusiva para uso em território nacional.
A Springs Global é dona das marcas Artex, MMartan, Santista e Casa Moyses.
A Springs Global é dona das marcas Artex, MMartan, Santista e Casa Moyses.
Em 6 de maio de 2024, a Coteminas, que pertence
ao empresário Josué Gomes
da Silva, atual presidente da
Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp),
apresentou pedido de recuperação judicial. Segundo informação dada em 8 de maio pela empresa, a Justiça já deferiu, em tutela de
urgência, a suspensão de cobranças de dívidas do grupo. A
decisão foi da 2.ª Vara Empresarial da Comarca de Belo
Horizonte (MG). Parceira da varejista chinesa Shein no Brasil, a Coteminas tem uma dívida líquida
de R$ 1,1 bilhão e, agora, as
conversas devem envolver
mais de 15 bancos credores,
incluindo grandes instituições, como Banco do Brasil,
Bradesco e BTG, e menores,
como Sofisa, Pine e ABC Brasil. A lista de credores consta
do último balanço público da
empresa, do primeiro trimestre de 2023, divulgado com
meses de atraso.
Em 25 de julho de 2024, o juiz da 2.ª Vara Empresarial
de Belo Horizonte, Adilon Cláver de Resende, deferiu pedido de recuperação judicial
da Coteminas.
Em maio, quando da apresentação do pedido, o magistrado já havia concedido parcialmente pedido de tutela de
urgência do grupo para a suspensão de cobranças de dívidas. Ainda em maio, Josué havia pedido afastamento da presidência da Fiesp pelo prazo
de 40 dias para tratar da recuperação da empresa.
As dívidas do grupo somam
mais de R$ 2 bilhões. As empresas do conglomerado alegam
que passaram a enfrentar desafios de liquidez nos últimos
anos, agravados pela pandemia de covid-19 e pela desvalorização do real.
Em agosto de 2024, o grupo mineiro confirmou a venda da marca M.Martan para um credor, o fundo Ordenes.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 08.11.2002 / revista Exame - 13.08.2008 / jornal Valor online - 18.11.2016 / Nord Research - 16.09.2019 / Valor - 28.06.2022 / Estadão - 09.05.2024 / 26.07.2024 - partes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário