Houve uma época em que a lenha e o carvão vegetal eram praticamente os combustíveis exclusivos na cozinha de lares do mundo todo, especialmente no inverno, quando o fogão também funcionava como aquecedor, até que, em 1810, surgiu na Europa a ideia de engarrafar gás. Mais de um século depois, um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, surgia na Itália a Liquigás, uma das empresas pioneiras na exploração comercial do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para o uso doméstico.
Após o sucesso da empreitada na Europa, a empresa voltou suas operações para o mercado exterior. Em 1953, foi montada uma equipe de vendedores e técnicos para desenvolverem uma nova distribuidora, a partir do zero, no novo país de interesse de expansão: o Brasil. Inicialmente, foram trazidos 187.500 botijões vazios de 10 quilos e o conhecimento do produto a ser comercializado. Nessa época, apenas duas distribuidoras atuavam no Brasil.
A ideia inicial da Liquigás foi a criação de companhias regionais, com a participação de sócios brasileiros. Em 1954, em São Paulo, foi constituída a sede da Liquigás do Brasil.
Apesar de a empresa estar sediada em São Paulo, a Liquigás do Brasil começou a operar em Salvador (BA), utilizando o GLP produzido na refinaria de Mataripe.
O envase era feito na própria refinaria e os botijões eram transportados em barcaças a Salvador, para distribuição domiciliar, dando início a uma experiência piloto, já que as empresas instaladas no país comercializavam seus botijões a partir da venda inicial conjunta de fogão e botijão.
A Liquigás do Brasil, partindo para a venda exclusiva do gás, rapidamente montou uma rede própria de concessionários e no dia 6 de agosto de 1955, marcou sua entrada efetiva no mercado paulista.
Na época, foi lançada uma campanha para divulgação e o anúncio de que estavam abertas inscrições para a nomeação de concessionários. Centenas de comerciantes se candidataram à concessão. A procura foi tão grande que a Liquigás do Brasil abriu o mercado no interior dos estados de São Paulo e Mato Grosso. Esta foi a chave de um rápido sucesso. Liberados para a comercialização de qualquer marca de fogão, os concessionários incentivaram com fidelidade a revenda do gás da nova distribuidora. A Liquigás fazia o trabalho de convencimento para fazer a população passar a usar o fogão a gás em substituição ao fogão à lenha. Wallig era a marca forte de fogão a gás na época.
A Liquigás criou um pequeno botijão para 2 kg de GLP, muito usado por vaqueiros, agricultores etc, quando fora da sede das fazendas ou residências, devido ao fácil manuseio e transporte. O pequeno P-2 é carinhosamente chamado de "liquinho", em homenagem à sua criadora.
Seguindo esquema de constituição societário adotado em São Paulo, foram criadas as coligadas Liquigás do Paraná – Santa Catarina, Liquigás do Rio Grande do Sul e Liquigás de Minas Gerais - Espírito Santo.
No início das atividades, os botijões para o Paraná e Rio Grande do Sul eram transportados por via marítima partindo de Santos. Já em Minas Gerais, o GLP era recebido da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), por via rodoviária.
Em 1968, a Liquigás do Brasil comprou a parte de sócios regionais a fim de unificar a Companhia, que passou a operar com uma única administração com sede em São Paulo. Nesse mesmo ano, a Liquigás aproveita a saída do Fasano, em crise, do Conjunto Nacional na Avenida Paulista e negocia o ponto. A empresa foi pioneira ao trazer para o país os Carrosséis Eletrônicos Mássicos, um sistema de engarrafamento de GLP para botijões de 13 quilos, que modernizou o processo de engarrafamento.
Esses equipamentos são gerenciados por computadores, desde o início do processo até a aprovação final do produto, o que confere maior precisão no engarrafamento e traz mais segurança tanto para o consumidor quanto para a equipe de profissionais da empresa, pois diminui a possibilidade de acidentes de trabalho e assegura o compromisso de fazer com que cada botijão tenha o seu conteúdo com o peso certo.
Na década de 1970, a crise mundial do petróleo que afetava os países cancelou grandes investimentos e gerou modificações estruturais. A Liquigás do Brasil adquiriu a Heliogás do grupo Motecatini. Em 1981, a Agip Petroli - multinacional italiana pertencente ao Grupo ENI (Ente Nazionale Idrocarburi) comprou a Liquigás do Brasil, transformando-a em AgipLiquigás. Três anos depois, em sociedade com outra distribuidora de GLP, a AgipLiquigás constituiu a Novogás – Cia Nordestina de Gás, atuando no nordeste do país. Em 1990, a Novogás expandiu sua área de atuação, adquirindo a Tropigás, que atuava no norte do país.
Na área de abrangência da marca Liquigás, a Agip decidiu colocar seu nome junto ao da Liquigás, buscando sinergias em termos de marketing, talvez até por sua relativa grande exposição na Fórmula 1. Mudou então o logotipo para "AgipLiquigás" e passou por um gigantesco processo de alteração dos botijões, da pintura dos estabelecimentos de seus revendedores, caminhões, etc. Algum tempo depois, porém, notou que o esforço tinha sido em vão. Utilizando-se de uma pesquisa, foi fácil notar que a identificação da marca estava prejudicada, a ponto de alguns consumidores acharem que se tratava de concorrente. Voltou a estampar apenas "Liquigás", sempre acompanhado do cãozinho de seis patas soltando fogo pela boca, símbolo da Agip na Itália, desde a década de 1950.
A partir de 1997, a AgipLiquigás passou a ser a única acionista das marcas Novogás e Tropigás, assumindo o controle efetivo das duas marcas. A empresa ingressou no segmento de distribuição de combustíveis adquirindo redes de postos em 1998, 2000 e 2001, aumentando a sua participação neste mercado.
No ano seguinte, passou a atuar de forma independente na produção e distribuição de lubrificantes automotivos e industriais e a fabricar registros de gás para uso doméstico.
Em dezembro de 2000, a AgipLiquigás mudou sua denominação social para Agip do Brasil S.A..
Em 2004, a Liquigás foi adquirida pela Petrobras junto à Agip (grupo ENI), por US$ 450 milhões. Com seus pouco mais de US$ 40 milhões de lucro, o retorno do investimento para a Petrobras pode ser considerado como demorado. A empresa italiana decidiu reduzir seus negócios no Brasil, aparentemente depois de uma frustrante derrota para a BP (British Gas) e Shell, na aquisição da Comgás, até então pertencente ao Estado de São Paulo e responsável pela distribuição de gás natural na região de gigantesco desenvolvimento, abrangida pelos municípios de Sorocaba, Campinas e São José dos Campos e todos os municípios vizinhos, mais a Baixada Santista e a Grande São Paulo.
A Liquigás fornece gás para uso doméstico em embalagens de 5, 8, 13 e 45 kg. Além disso, no segmento granel, oferece produtos e serviços para diversos setores, como comércio, indústria, agronegócios e condomínios.
Com o objetivo de garantir ao consumidor final um produto de qualidade, a Liquigás investe constantemente em tecnologia e está sempre em busca inovações. E uma das principais preocupações da empresa, também, é estar em dia com suas responsabilidades sociais e ambientais. Atualmente, a empresa possui 3.250 empregados, uma rede com mais de 4.800 revendedores, atinge aproximadamente 9 milhões de residências e tem mais de 35 mil clientes no segmento granel.
A Liquigás, líder do mercado de botijão de 13 kg, disputa a distribuição de GLP com a Ultragaz, do grupo Ultra, com a Copagaz, com a Supergasbras e Minasgás, da holandesa SHV, e com a Nacional Gás, do grupo Edson Queiroz.
Em 14 de outubro de 2016, a Petrobras divulga, em comunicado a seus funcionários, a venda da Liquigás para o Grupo Ultra, por 3 bilhões de reais. É a continuação do esforço da gigante brasileira do petróleo, para fazer caixa e sanar sua aviltada dívida e se posicionar para novos investimentos. Em 17 de novembro de 2016 a Petrobras informa que seu conselho de administração aprovou a venda da Liquigás para a Ultragaz em negócio de R$ 2,8 bilhões que depende de aval de autoridades antitrustre por elevar fortemente a concentração no mercado de gás de cozinha do país. O montante da transação com a Ultrapar só deve entrar no caixa da estatal no fim de 2017, uma vez que o negócio terá que passar por avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Depois de muita negociação, o Cade aprova o negócio entre a Liquigás e o Grupo Ultra, porém, com uma pesada compensação. Metade da Liquigás terá de ser vendida a outra empresa.
Em fevereiro de 2018, o Cade decide vetar o negócio, sob o argumento de que a fusão iria concentrar demasiadamente o mercado.
A presidência da empresa passa a ser ocupada, em 2 de maio de 2019, pelo executivo Luiz Fernando Marinho Nunes, vindo da Braskem, empresa petroquímica pertencente à Petrobras e Odebrecht. O presidente anterior, Ricardo Mendes de Paula, se ausentou para tratamento de saúde.
A Liquigás opera em quase todos os Estados do país e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos e uma rede de cerca de 4.800 revendedores autorizados, segundo a Petrobras.
Em 6 de novembro de 2019, a Petrobras concluiu a venda da Liquigás por R$ 3,7 bilhões. O comprador é o consórcio formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano. A Copagaz é líder do consórcio, com 80% de participação. Em setembro, a Itaúsa comprou participação minoritária na Copagaz e, assim, entrou direta e indiretamente na operação.
Após o sucesso da empreitada na Europa, a empresa voltou suas operações para o mercado exterior. Em 1953, foi montada uma equipe de vendedores e técnicos para desenvolverem uma nova distribuidora, a partir do zero, no novo país de interesse de expansão: o Brasil. Inicialmente, foram trazidos 187.500 botijões vazios de 10 quilos e o conhecimento do produto a ser comercializado. Nessa época, apenas duas distribuidoras atuavam no Brasil.
A ideia inicial da Liquigás foi a criação de companhias regionais, com a participação de sócios brasileiros. Em 1954, em São Paulo, foi constituída a sede da Liquigás do Brasil.
Apesar de a empresa estar sediada em São Paulo, a Liquigás do Brasil começou a operar em Salvador (BA), utilizando o GLP produzido na refinaria de Mataripe.
O envase era feito na própria refinaria e os botijões eram transportados em barcaças a Salvador, para distribuição domiciliar, dando início a uma experiência piloto, já que as empresas instaladas no país comercializavam seus botijões a partir da venda inicial conjunta de fogão e botijão.
A Liquigás do Brasil, partindo para a venda exclusiva do gás, rapidamente montou uma rede própria de concessionários e no dia 6 de agosto de 1955, marcou sua entrada efetiva no mercado paulista.
Na época, foi lançada uma campanha para divulgação e o anúncio de que estavam abertas inscrições para a nomeação de concessionários. Centenas de comerciantes se candidataram à concessão. A procura foi tão grande que a Liquigás do Brasil abriu o mercado no interior dos estados de São Paulo e Mato Grosso. Esta foi a chave de um rápido sucesso. Liberados para a comercialização de qualquer marca de fogão, os concessionários incentivaram com fidelidade a revenda do gás da nova distribuidora. A Liquigás fazia o trabalho de convencimento para fazer a população passar a usar o fogão a gás em substituição ao fogão à lenha. Wallig era a marca forte de fogão a gás na época.
A Liquigás criou um pequeno botijão para 2 kg de GLP, muito usado por vaqueiros, agricultores etc, quando fora da sede das fazendas ou residências, devido ao fácil manuseio e transporte. O pequeno P-2 é carinhosamente chamado de "liquinho", em homenagem à sua criadora.
Seguindo esquema de constituição societário adotado em São Paulo, foram criadas as coligadas Liquigás do Paraná – Santa Catarina, Liquigás do Rio Grande do Sul e Liquigás de Minas Gerais - Espírito Santo.
No início das atividades, os botijões para o Paraná e Rio Grande do Sul eram transportados por via marítima partindo de Santos. Já em Minas Gerais, o GLP era recebido da Reduc (Refinaria Duque de Caxias), por via rodoviária.
Em 1968, a Liquigás do Brasil comprou a parte de sócios regionais a fim de unificar a Companhia, que passou a operar com uma única administração com sede em São Paulo. Nesse mesmo ano, a Liquigás aproveita a saída do Fasano, em crise, do Conjunto Nacional na Avenida Paulista e negocia o ponto. A empresa foi pioneira ao trazer para o país os Carrosséis Eletrônicos Mássicos, um sistema de engarrafamento de GLP para botijões de 13 quilos, que modernizou o processo de engarrafamento.
Esses equipamentos são gerenciados por computadores, desde o início do processo até a aprovação final do produto, o que confere maior precisão no engarrafamento e traz mais segurança tanto para o consumidor quanto para a equipe de profissionais da empresa, pois diminui a possibilidade de acidentes de trabalho e assegura o compromisso de fazer com que cada botijão tenha o seu conteúdo com o peso certo.
Na década de 1970, a crise mundial do petróleo que afetava os países cancelou grandes investimentos e gerou modificações estruturais. A Liquigás do Brasil adquiriu a Heliogás do grupo Motecatini. Em 1981, a Agip Petroli - multinacional italiana pertencente ao Grupo ENI (Ente Nazionale Idrocarburi) comprou a Liquigás do Brasil, transformando-a em AgipLiquigás. Três anos depois, em sociedade com outra distribuidora de GLP, a AgipLiquigás constituiu a Novogás – Cia Nordestina de Gás, atuando no nordeste do país. Em 1990, a Novogás expandiu sua área de atuação, adquirindo a Tropigás, que atuava no norte do país.
Na área de abrangência da marca Liquigás, a Agip decidiu colocar seu nome junto ao da Liquigás, buscando sinergias em termos de marketing, talvez até por sua relativa grande exposição na Fórmula 1. Mudou então o logotipo para "AgipLiquigás" e passou por um gigantesco processo de alteração dos botijões, da pintura dos estabelecimentos de seus revendedores, caminhões, etc. Algum tempo depois, porém, notou que o esforço tinha sido em vão. Utilizando-se de uma pesquisa, foi fácil notar que a identificação da marca estava prejudicada, a ponto de alguns consumidores acharem que se tratava de concorrente. Voltou a estampar apenas "Liquigás", sempre acompanhado do cãozinho de seis patas soltando fogo pela boca, símbolo da Agip na Itália, desde a década de 1950.
A partir de 1997, a AgipLiquigás passou a ser a única acionista das marcas Novogás e Tropigás, assumindo o controle efetivo das duas marcas. A empresa ingressou no segmento de distribuição de combustíveis adquirindo redes de postos em 1998, 2000 e 2001, aumentando a sua participação neste mercado.
No ano seguinte, passou a atuar de forma independente na produção e distribuição de lubrificantes automotivos e industriais e a fabricar registros de gás para uso doméstico.
Em dezembro de 2000, a AgipLiquigás mudou sua denominação social para Agip do Brasil S.A..
Em 2004, a Liquigás foi adquirida pela Petrobras junto à Agip (grupo ENI), por US$ 450 milhões. Com seus pouco mais de US$ 40 milhões de lucro, o retorno do investimento para a Petrobras pode ser considerado como demorado. A empresa italiana decidiu reduzir seus negócios no Brasil, aparentemente depois de uma frustrante derrota para a BP (British Gas) e Shell, na aquisição da Comgás, até então pertencente ao Estado de São Paulo e responsável pela distribuição de gás natural na região de gigantesco desenvolvimento, abrangida pelos municípios de Sorocaba, Campinas e São José dos Campos e todos os municípios vizinhos, mais a Baixada Santista e a Grande São Paulo.
A Liquigás fornece gás para uso doméstico em embalagens de 5, 8, 13 e 45 kg. Além disso, no segmento granel, oferece produtos e serviços para diversos setores, como comércio, indústria, agronegócios e condomínios.
Com o objetivo de garantir ao consumidor final um produto de qualidade, a Liquigás investe constantemente em tecnologia e está sempre em busca inovações. E uma das principais preocupações da empresa, também, é estar em dia com suas responsabilidades sociais e ambientais. Atualmente, a empresa possui 3.250 empregados, uma rede com mais de 4.800 revendedores, atinge aproximadamente 9 milhões de residências e tem mais de 35 mil clientes no segmento granel.
A Liquigás, líder do mercado de botijão de 13 kg, disputa a distribuição de GLP com a Ultragaz, do grupo Ultra, com a Copagaz, com a Supergasbras e Minasgás, da holandesa SHV, e com a Nacional Gás, do grupo Edson Queiroz.
Em 14 de outubro de 2016, a Petrobras divulga, em comunicado a seus funcionários, a venda da Liquigás para o Grupo Ultra, por 3 bilhões de reais. É a continuação do esforço da gigante brasileira do petróleo, para fazer caixa e sanar sua aviltada dívida e se posicionar para novos investimentos. Em 17 de novembro de 2016 a Petrobras informa que seu conselho de administração aprovou a venda da Liquigás para a Ultragaz em negócio de R$ 2,8 bilhões que depende de aval de autoridades antitrustre por elevar fortemente a concentração no mercado de gás de cozinha do país. O montante da transação com a Ultrapar só deve entrar no caixa da estatal no fim de 2017, uma vez que o negócio terá que passar por avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Depois de muita negociação, o Cade aprova o negócio entre a Liquigás e o Grupo Ultra, porém, com uma pesada compensação. Metade da Liquigás terá de ser vendida a outra empresa.
Em fevereiro de 2018, o Cade decide vetar o negócio, sob o argumento de que a fusão iria concentrar demasiadamente o mercado.
A presidência da empresa passa a ser ocupada, em 2 de maio de 2019, pelo executivo Luiz Fernando Marinho Nunes, vindo da Braskem, empresa petroquímica pertencente à Petrobras e Odebrecht. O presidente anterior, Ricardo Mendes de Paula, se ausentou para tratamento de saúde.
A Liquigás opera em quase todos os Estados do país e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos e uma rede de cerca de 4.800 revendedores autorizados, segundo a Petrobras.
Em 6 de novembro de 2019, a Petrobras concluiu a venda da Liquigás por R$ 3,7 bilhões. O comprador é o consórcio formado por Copagaz, Itaúsa e Nacional Gás Butano. A Copagaz é líder do consórcio, com 80% de participação. Em setembro, a Itaúsa comprou participação minoritária na Copagaz e, assim, entrou direta e indiretamente na operação.
Em sessão de julgamento ocorrida em 18 de novembro de 2020, o Tribunal do Cade aprovou, por unanimidade de votos, a aquisição da totalidade das ações da Liquigás Distribuidora S.A. (“Liquigás”) pelo grupo adquirente composto pela Itaúsa, Copagaz – Distribuidora de Gás S.A. (“Copagaz”) e Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. (“Nacional Gás”) (“Grupo Adquirente”) (“Operação”), mediante a celebração de um Acordo em Controle de Concentrações (“ACC”).
A venda da totalidade da Liquigás Distribuidora, da Petrobras, para grupo composto por Itaúsa, Copagaz e Nacional Gás Butano foi concluída em 23 de dezembro de 2020, com o pagamento de 4 bilhões de reais para a companhia estatal, disseram as empresas envolvidas na transação em fato relevante. A Liquigás tem 21,4% de participação de mercado, atuando no engarrafamento, distribuição e comercialização de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. A participação na operação da Itaúsa ocorre por meio de subscrição de ações ordinárias e debêntures da Copagaz no valor total de 1,23 bilhão, e assim que sejam concluídos os ajustes, deve resultar em fatia de aproximadamente 49% no capital social e votante da Copagaz.(Fonte: revista Mulher Brasileira (Liquigás/Petrobras) - maio 2013 - Ano 2 - nº 2 - por Raphael Crespo / revista Forbes Brasil online 18.11.2016 / revista Veja São Paulo - 07.06.2017 / Veja - 25.10.2017 / Valor - 07.11.2019 / Informe Itaúsa - 18.11.2020 / MoneyTimes - 23.12.2020 - partes)
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