Na cidade de Lages, na Serra Catarinense, não existe um único pé de café. Também pudera. Com o frio trazido por seus 900 metros de altitude e localizada na região sul, é difícil de se imaginar a planta proliferar nem que seja num jardim.
Mas, não é por causa disso que não se toma nessa simpática cidade um café de ótima qualidade produzido por uma empresa local.
O imigrante italiano Ernesto Guidalli sai de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, e funda, em 1951, na cidade de Lages, a Torrefação e Moagem Ernesto Guidalli e Filhos. Ernesto tinha três filhos: Jacy, o caçula, Jady e José, o primogênito. Com o passar dos anos a empresa foi tomando corpo, expandindo sua área de abrangência e ainda na década de 1950 assume o nome de Café Guidalli.
Mas, não é por causa disso que não se toma nessa simpática cidade um café de ótima qualidade produzido por uma empresa local.
O imigrante italiano Ernesto Guidalli sai de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, e funda, em 1951, na cidade de Lages, a Torrefação e Moagem Ernesto Guidalli e Filhos. Ernesto tinha três filhos: Jacy, o caçula, Jady e José, o primogênito. Com o passar dos anos a empresa foi tomando corpo, expandindo sua área de abrangência e ainda na década de 1950 assume o nome de Café Guidalli.
Em 1968 Jacy assume o comando da empresa e, em 1975 comprou a parte dos irmãos. Dirigiu a Café Guidalli até 2006, ano de seu falecimento. Coube então a Jane Guidalli Koeche e seu irmão Carlos Gustavo Guidalli (conhecido como Bore), filhos de Jacy (e netos do fundador), tomarem as rédeas do negócio. Em 2012, Jane sai da sociedade e o Café Guidalli passou a ter um único proprietário, Carlos Gustavo, o Bore.
Durante as sete décadas de história do Café Guidalli, uma pessoa se destacou pela sua dedicação e longevidade. Em 1957, com autorização especial do juiz para trabalho por ser um menor de 13 anos, e teria que estudar à noite, entrou na empresa o garoto (ou guri, como é chamado no Sul) Antônio Dilon Ribeiro. Ele acompanhava com alguma frequência seu pai, que trabalhava na torrefação de café. Entrou como aprendiz e não saiu mais. Com seis décadas e meia de trabalho, ele continua, em 2022, "com muita satisfação" segundo suas palavras, como responsável pela torrefação do café Guidalli.
Com quatro gerações de proprietários, o Café Guidalli ocupa posição de destaque junto à indústria nacional de café. Foi eleito três vezes consecutivas Campeão Nacional de Qualidade ABIC.
(Fonte: site da empresa - parte)
(Fonte: site da empresa - parte)
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