No ano bissexto de 1912, enquanto os cariocas torciam animados no primeiro Fla x Flu e festejavam a inauguração do Bondinho do Pão de Açúcar, o visionário Alfredo Claussen, neto de imigrantes dinamarqueses que povoaram a cidade de Teresópolis durante o século XIX, fundou a primeira cervejaria (e também a primeira indústria) do município da Região Serrana do Rio de Janeiro.
Naquele momento, Mestre Claussen apostou, como grande diferencial de seu produto, na tradição nórdica resgatada de seus antepassados para a elaboração da cerveja (a receita caseira original chegou ao Brasil em 1826 na bagagem dos avós, o casal de imigrantes dinamarqueses Jacob Henrich Claussen e Caroline Claussen, que se estabeleceram e tiveram seus filhos nas montanhas da Serra Fluminense).
O Cervejeiro aliou o uso da melhor matéria–prima importada da Europa com a cristalina água mineral das montanhas. Surgia assim a Cerveja Therezópolis, uma Lager de bela cor dourada, alegria não somente de seu criador e dos ilustres que visitavam a cidade, mas de todos os apreciadores da bebida na região.
Pouco antes do final da Primeira Guerra Mundial, em 1917, o Brasil rompe relações diplomáticas com o bloco germânico. A partir daí, as dificuldades de importar matéria-prima de qualidade aumentam, dificultando a produção da Cerveja Therezópolis nos padrões exigidos por Alfredo Claussen.
Em 1922, o Cervejeiro-Empreendedor encerra a produção da cerveja em escala comercial e volta a produzi-la apenas em ocasiões especiais. Com os ganhos provenientes da comercialização da cerveja na década que passou, Alfredo Claussen inaugura a primeira empresa de transporte público da cidade.
Em homenagem a essa história de pioneirismo, e sob a bênção dos descendentes diretos do Mestre Claussen, a Cervejaria Sankt Gallen resgatou esta preciosidade e lançou a linha de Cervejas Especiais Therezópolis... Um presente para o paladar de todos nós!
Naquele momento, Mestre Claussen apostou, como grande diferencial de seu produto, na tradição nórdica resgatada de seus antepassados para a elaboração da cerveja (a receita caseira original chegou ao Brasil em 1826 na bagagem dos avós, o casal de imigrantes dinamarqueses Jacob Henrich Claussen e Caroline Claussen, que se estabeleceram e tiveram seus filhos nas montanhas da Serra Fluminense).
O Cervejeiro aliou o uso da melhor matéria–prima importada da Europa com a cristalina água mineral das montanhas. Surgia assim a Cerveja Therezópolis, uma Lager de bela cor dourada, alegria não somente de seu criador e dos ilustres que visitavam a cidade, mas de todos os apreciadores da bebida na região.
Pouco antes do final da Primeira Guerra Mundial, em 1917, o Brasil rompe relações diplomáticas com o bloco germânico. A partir daí, as dificuldades de importar matéria-prima de qualidade aumentam, dificultando a produção da Cerveja Therezópolis nos padrões exigidos por Alfredo Claussen.
Em 1922, o Cervejeiro-Empreendedor encerra a produção da cerveja em escala comercial e volta a produzi-la apenas em ocasiões especiais. Com os ganhos provenientes da comercialização da cerveja na década que passou, Alfredo Claussen inaugura a primeira empresa de transporte público da cidade.
Em homenagem a essa história de pioneirismo, e sob a bênção dos descendentes diretos do Mestre Claussen, a Cervejaria Sankt Gallen resgatou esta preciosidade e lançou a linha de Cervejas Especiais Therezópolis... Um presente para o paladar de todos nós!
A produção foi retomada em 2006 por um descendente do empreendedor na cidade de mesmo nome, no Rio de Janeiro. A Therezópolis possui em seu portfólio seis rótulos com diferentes estilos focando em garrafas de 500 ml. Produz também a cerveja Sul Americana, que possui um posicionamento inserido entre as cervejas premium.
Em dezembro de 2020, a cervejaria representava 10% do faturamento do grupo Arbor que possui também no seu portfólio a Catuaba Selvagem e a bebida alcoólica mista Ousadia.
Em 11 de agosto de 2021, a Coca-Cola FEMSA e Coca Cola Andina, engarrafadoras responsáveis por mais da metade do volume comercializado da Coca-Cola no Brasil, anunciaram a compra da Cerveja Therezópolis que passa a integrar seu portfólio no país. O valor do negócio não foi revelado. A
Therezópolis até agora pertencia à Greenday Natural Products, uma empresa familiar dona de produtos como a Catuaba Selvagem, o vinho Cantina da Serra e a Ousadia, uma espécie de vodka com suco, dentre outros.
A mexicana Femsa Cerveza S.A., fundada no início do século XX, já teve uma passagem pelo Brasil. Em janeiro de 2006, comprou 68% da Molson Coors no Brasil. Considerando o portfólio em agosto de 2006, a Femsa apresentava em sua bandeja, as seguintes cervejas para o consumidor brasileiro: Kaiser, incluindo Gold e Summer Draft, Heineken (produzida sob licença da Heineken Brouwerijen B.V.), Bavaria, Xingu, Sol, Superior, Carta Blanca e Dos Equis (XX). Sua produção (no Brasil) estava distribuída em oito fábricas: Gravataí, Ponta Grossa, Jacareí, Araraquara, Cuiabá, Feira de Santana, Manaus e Pacatuba. Na América Latina, sua área geográfica de atuação, possuía, já considerando a Kaiser, 32 marcas. Sua produção anual era de 7 bilhões de litros. Em 2010, a Femsa vendeu suas operações no Brasil para a Heineken. A Kaiser, agora pertence 100% aos holandeses, e, assim como a Sol, passou a ser fabricada pela Heineken Brasil.
(Fonte: site da empresa / revista Exame - 13.09.2006 / Brazil Journal - 11.08.2021 / Catalisi - 12.08.2021 - partes)
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