No final de abril de 1993, então a quinta maior distribuidora de petróleo do país, com 2.700 postos e um faturamento de 1,5 bilhão de dólares anual, a distribuidora americana Atlantic do Brasil assinou um acordo com a Good Good, uma rede carioca de fast food, para a instalação de pequenas pizzarias em seus postos de serviços. As pizzarias da Good Good seriam as âncoras dos chamados centros de conveniência que a Atlantic pretendia criar em sua rede.
No final do ano de 1993, a Atlantic do Brasil, então a 13ª maior companhia privada do país, foi comprada pela Ipiranga, num negócio de 265 milhões de dólares. A Atlantic exigia garantias para se certificar de que o grupo brasileiro honraria o vultoso compromisso financeiro envolvido na transação. Mesmo tendo o JP Morgan como coordenador da operação, João Pedro Gouvêa, da Ipiranga, acabou batendo à porta do Bradesco, na Cidade de Deus, para tratar do assunto num almoço com Lázaro Brandão. Ao recebê-lo, Brandão não economizou palavras. Foi logo dizendo: "De quanto vocês estão precisando para fechar o negócio com a Atlantic? Podem contar com a gente".
No final do ano de 1993, a Atlantic do Brasil, então a 13ª maior companhia privada do país, foi comprada pela Ipiranga, num negócio de 265 milhões de dólares. A Atlantic exigia garantias para se certificar de que o grupo brasileiro honraria o vultoso compromisso financeiro envolvido na transação. Mesmo tendo o JP Morgan como coordenador da operação, João Pedro Gouvêa, da Ipiranga, acabou batendo à porta do Bradesco, na Cidade de Deus, para tratar do assunto num almoço com Lázaro Brandão. Ao recebê-lo, Brandão não economizou palavras. Foi logo dizendo: "De quanto vocês estão precisando para fechar o negócio com a Atlantic? Podem contar com a gente".
A conclusão do negócio foi levada a cabo no início de 1994.
Na ocasião, a Ipiranga herdou 11 pontos da franquia am/pm. Eles não foram comprados pela Ipiranga e continuaram pertencendo à americana Arco, antiga controladora da Atlantic. Na expansão para outros postos, a marca seria usada com pagamento de royalties.
De acordo com o jornal O Globo, a compra da Atlantic foi a maior negociação até então realizada por uma empresa privada nacional.
No início de setembro de 1994, a composição da diretoria foi anunciada aos funcionários da nova empresa. Dos seis escolhidos, apenas um era oriundo da Atlantic: Fernando Guimarães, responsável pela área de recursos humanos. Os demais diretores sofreram o que se chama de downgrading - ou seja, foram rebaixados a cargos de gerentes. Ao presidente da Atlantic, James Robertson, foi reservado o cargo de assessor da Isapar, a holding que controla a Ipiranga.
O prédio onde funcionava a Atlantic na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi esvaziado aos poucos.
Com essa aquisição, a Ipiranga consolidou sua posição entre as maiores empresas de distribuição de combustíveis do país.
(Fonte: revista Exame - 12.05.1993 / 05.01.1994 / 20.07.1994 / 28.09.1994 - partes )
De acordo com o jornal O Globo, a compra da Atlantic foi a maior negociação até então realizada por uma empresa privada nacional.
No início de setembro de 1994, a composição da diretoria foi anunciada aos funcionários da nova empresa. Dos seis escolhidos, apenas um era oriundo da Atlantic: Fernando Guimarães, responsável pela área de recursos humanos. Os demais diretores sofreram o que se chama de downgrading - ou seja, foram rebaixados a cargos de gerentes. Ao presidente da Atlantic, James Robertson, foi reservado o cargo de assessor da Isapar, a holding que controla a Ipiranga.
O prédio onde funcionava a Atlantic na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi esvaziado aos poucos.
Com essa aquisição, a Ipiranga consolidou sua posição entre as maiores empresas de distribuição de combustíveis do país.
(Fonte: revista Exame - 12.05.1993 / 05.01.1994 / 20.07.1994 / 28.09.1994 - partes )
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