Numa manhã fria e chuvosa de uma segunda-feira, no segundo semestre de 1999, a executiva brasileira Ana Carolina Ferraz Aidar, responsável pelos negócios do Chase Capital Partners no Brasil, caminhava apressada pela Madison Avenue, em Nova York. Vestida com um casaco pesado, ela equilibrava-se sobre os saltos altos segurando um guarda-chuva numa das mãos e, na outra, uma pasta com projetos, relatórios e documentos.
Na sede do Chase Capital Partners (depois, JP Morgan Partners), pouco tempo depois, ela retirou da pasta uma nova proposta de negócio para o fundo no Brasil. Ali estava o esboço da rede de supermercados Bandeirantes, que pretendia criar com o empresário João Carlos Veríssimo, ex-diretor financeiro da cadeia de supermercados Eldorado. O início se daria com a aquisição de 20 lojas dos supermercados Gentil Moreira que se espalhavam por cidades ricas do interior de São Paulo como Piracicaba, Araçatuba e São José do Rio Preto.
A reunião foi proveitosa. Depois de passar meses na montagem do projeto, Ana Carolina ganhou, enfim, o aval da chefe e amiga pessoal Susan Segal para levar a proposta adiante. `A noite, saíram juntos, Ana Carolina, Susan e João Carlos, para comemorar o novo negócio no restaurante Park Avenue Café.
O negócío, porém, foi um desastre total. O estranho é que, a atarefadíssima Ana Carolina, tinha vasta experiência em negócios de uma maneira geral. Sua chefe no Chase Capital Partners em Nova York, é a mulher que acreditou em Fernando Espuelas, o uruguaio criador da bilionária StarMedia e João Carlos Veríssimo, principal executivo da rede Bandeirantes, passou pela rede de supermercados Eldorado, mesmo que pela área financeira e não necessariamente atuava junto às gôndolas.
O Supermercados Bandeirantes (não confundir com o Supermercado Bandeirante, de Birigui, fundado pela família Takada, em 1962, e que hoje tem duas lojas) foi à falência no ano seguinte à fundação, 2000. João Carlos teria pagado 24 milhões de dólares pelo Gentil Moreira que se transformou em Supermercados Bandeirantes, e até teria montado duas lojas em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
(Fonte: revista Exame - 12.01.2000 / revista IstoÉDinheiro online -27.04.2001 - partes)
Na sede do Chase Capital Partners (depois, JP Morgan Partners), pouco tempo depois, ela retirou da pasta uma nova proposta de negócio para o fundo no Brasil. Ali estava o esboço da rede de supermercados Bandeirantes, que pretendia criar com o empresário João Carlos Veríssimo, ex-diretor financeiro da cadeia de supermercados Eldorado. O início se daria com a aquisição de 20 lojas dos supermercados Gentil Moreira que se espalhavam por cidades ricas do interior de São Paulo como Piracicaba, Araçatuba e São José do Rio Preto.
A reunião foi proveitosa. Depois de passar meses na montagem do projeto, Ana Carolina ganhou, enfim, o aval da chefe e amiga pessoal Susan Segal para levar a proposta adiante. `A noite, saíram juntos, Ana Carolina, Susan e João Carlos, para comemorar o novo negócio no restaurante Park Avenue Café.
O negócío, porém, foi um desastre total. O estranho é que, a atarefadíssima Ana Carolina, tinha vasta experiência em negócios de uma maneira geral. Sua chefe no Chase Capital Partners em Nova York, é a mulher que acreditou em Fernando Espuelas, o uruguaio criador da bilionária StarMedia e João Carlos Veríssimo, principal executivo da rede Bandeirantes, passou pela rede de supermercados Eldorado, mesmo que pela área financeira e não necessariamente atuava junto às gôndolas.
O Supermercados Bandeirantes (não confundir com o Supermercado Bandeirante, de Birigui, fundado pela família Takada, em 1962, e que hoje tem duas lojas) foi à falência no ano seguinte à fundação, 2000. João Carlos teria pagado 24 milhões de dólares pelo Gentil Moreira que se transformou em Supermercados Bandeirantes, e até teria montado duas lojas em Presidente Prudente, interior de São Paulo.
(Fonte: revista Exame - 12.01.2000 / revista IstoÉDinheiro online -27.04.2001 - partes)
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