O que há de comum entre as sandálias Havaianas, os pneus Pirelli, a caneta Bic e o combustível para foguetes da Nasa? Todos esse produtos levam, em maior ou menor quantidade, a borracha produzida pela Petroflex. Esse nome era pouco familiar para boa parte dos brasileiros, embora esteja escondido nos produtos que vemos por toda parte.
A Petroflex iniciou suas operações em 1962, quando então era denominada Fábrica de Borracha - Fabor, unidade industrial pertencente à Petrobras, com capacidade de produção de 40.000 t/a de borrachas sintéticas em emulsão, em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Em 11 de fevereiro de 1977 foi constituída a Petroflex Indústria e Comércio S.A., como subsidiária da Petroquisa, que pertence à Petrobras, absorvendo todas as instalações antes pertencentes à Fabor.
Com a implantação do terceiro polo petroquímico, em Triunfo (RS), o país passou a ter excedentes de butadieno. Diante desse fato, a Petroflex, utilizando tecnologia própria, projetou e construiu em Triunfo uma nova unidade para produção de 40.000 t/a de borracha em emulsão, sendo inaugurada em 23 de fevereiro de 1985.
Em 10 de abril de 1992 a Petroflex se constituiu na primeira petroquímica brasileira privatizada, sendo adquirida por um consórcio privado atuante no setor petroquímico (Cia. Suzano, Copene e Unipar), por investidores institucionais (especialmente fundos de pensão), pelo empregados e pelo público. Passou então por fortes ajustes, sob o comando de Luiz Carlos Lopes, diretor financeiro e de relações com investidores. A Petroflex era a maior produtora de borracha sintética da América Latina
Em 10 de março de 1993 a Petroflex adquiriu 53% do capital votante da Coperbo - Cia. Pernambucana de Borracha Sintética, cuja conclusão do processo de aquisição deu-se em fins de 1996.
Até ser privatizada, a Petroflex navegava em águas tranquilas do monopólio. O preço de seus produtos era fixado pelo governo de acordo com as planilhas apresentadas por seus administradores, e o mercado fechado impedia a competição. Esse mundo começou a desmoronar logo após ser comprada. Os novos controladores previam saltos de de rentabilidade com a privatização. Mas o cenário então favorável para os fabricantes de borracha começou a mudar rapidamente. O encolhimento causado pela retração da economia mundial coincidiu com a expansão de seus investimentos. Só na compra da Coperbo, foram investidos 230 milhões de dólares, a maior parte financiada por empréstimos bancários.
Em 1996, a dívida da empresa era 16 vezes maior do que sua geração de caixa. Em meados de 2003 caiu para cerca de cinco vezes. Na desesperada corrida para equilibrar as contas, o processo de reestruturação se intensificou. Dos 2.300 funcionários que existiam antes da privatização, restaram 550. A reestruturação, embora turbulenta, provocou visível melhora no desempenho da Petroflex.
No início de 2003, então pertencente aos controladores Suzano Química, Braskem e Unipar, a Petroflex tomou como desafio reduzir a incômoda dependência do setor de pneus, responsável por 84% de sua produção.
Em 2007, então sob o comando do executivo Sergio Artur Ferreira Alves como diretor-presidente, a Petroflex dispunha de três fábricas distribuídas nos estados do Rio de Janeiro (Duque de Caxias), Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho) e Rio Grande do Sul (Triunfo), com capacidade de produção de 410.000 t/a de borracha sintética.
Em meados de 2008, com receita líquida anual em torno de 1,4 bilhão de reais, a Petroflex tinha como principal acionista a Lanxess Participações Ltda.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 20.12.2002 / revista Exame - 23.07.2003 / Guia IMF 2006/2007 - partes)
A Petroflex iniciou suas operações em 1962, quando então era denominada Fábrica de Borracha - Fabor, unidade industrial pertencente à Petrobras, com capacidade de produção de 40.000 t/a de borrachas sintéticas em emulsão, em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Em 11 de fevereiro de 1977 foi constituída a Petroflex Indústria e Comércio S.A., como subsidiária da Petroquisa, que pertence à Petrobras, absorvendo todas as instalações antes pertencentes à Fabor.
Com a implantação do terceiro polo petroquímico, em Triunfo (RS), o país passou a ter excedentes de butadieno. Diante desse fato, a Petroflex, utilizando tecnologia própria, projetou e construiu em Triunfo uma nova unidade para produção de 40.000 t/a de borracha em emulsão, sendo inaugurada em 23 de fevereiro de 1985.
Em 10 de abril de 1992 a Petroflex se constituiu na primeira petroquímica brasileira privatizada, sendo adquirida por um consórcio privado atuante no setor petroquímico (Cia. Suzano, Copene e Unipar), por investidores institucionais (especialmente fundos de pensão), pelo empregados e pelo público. Passou então por fortes ajustes, sob o comando de Luiz Carlos Lopes, diretor financeiro e de relações com investidores. A Petroflex era a maior produtora de borracha sintética da América Latina
Em 10 de março de 1993 a Petroflex adquiriu 53% do capital votante da Coperbo - Cia. Pernambucana de Borracha Sintética, cuja conclusão do processo de aquisição deu-se em fins de 1996.
Até ser privatizada, a Petroflex navegava em águas tranquilas do monopólio. O preço de seus produtos era fixado pelo governo de acordo com as planilhas apresentadas por seus administradores, e o mercado fechado impedia a competição. Esse mundo começou a desmoronar logo após ser comprada. Os novos controladores previam saltos de de rentabilidade com a privatização. Mas o cenário então favorável para os fabricantes de borracha começou a mudar rapidamente. O encolhimento causado pela retração da economia mundial coincidiu com a expansão de seus investimentos. Só na compra da Coperbo, foram investidos 230 milhões de dólares, a maior parte financiada por empréstimos bancários.
Em 1996, a dívida da empresa era 16 vezes maior do que sua geração de caixa. Em meados de 2003 caiu para cerca de cinco vezes. Na desesperada corrida para equilibrar as contas, o processo de reestruturação se intensificou. Dos 2.300 funcionários que existiam antes da privatização, restaram 550. A reestruturação, embora turbulenta, provocou visível melhora no desempenho da Petroflex.
No início de 2003, então pertencente aos controladores Suzano Química, Braskem e Unipar, a Petroflex tomou como desafio reduzir a incômoda dependência do setor de pneus, responsável por 84% de sua produção.
Em 2007, então sob o comando do executivo Sergio Artur Ferreira Alves como diretor-presidente, a Petroflex dispunha de três fábricas distribuídas nos estados do Rio de Janeiro (Duque de Caxias), Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho) e Rio Grande do Sul (Triunfo), com capacidade de produção de 410.000 t/a de borracha sintética.
Em meados de 2008, com receita líquida anual em torno de 1,4 bilhão de reais, a Petroflex tinha como principal acionista a Lanxess Participações Ltda.
(Fonte: revista Forbes Brasil - 20.12.2002 / revista Exame - 23.07.2003 / Guia IMF 2006/2007 - partes)
Um comentário:
Devemos agradecer ao desgraçado do Fernando henrique vergonhoso ao privatizar indiscriminadamente tudo que foi conseguido com investimentos à custa do povo. Uma empresa como a petroflex jamais poderia ser privatizada. Fhc deveria estar preso! Ao invés disso se mandou para a França para
Gastar tudo que amealhou com suas falcatruas. Fcm e bolsonete estão nesse mesmo rol.sem esquecer do rato de esgoto temer. Bando de safados que vão acabar na Merda! Acorda povo! Não esperem a justiça em berço esplêndido! Chega se ser roubado!
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