Chicabon, um dos picolés mais famosos do Brasil, nasceu em 1942. Foi o primeiro da Kibon lançado no Brasil, e o segundo da empresa, logo depois do Eski-bon. O sorvete no palito mantém até hoje a mesma fórmula, que o diferencia do mero sorvete de chocolate: além do leite e do chocolate, leva malte.
A origem do nome do picolé é controversa. A versão oficial diz que o Chicabon é uma homenagem carinhosa às tantas mulatas cariocas chamadas Francisca (ou Chica), nome comum na época. Outra, mais romântica, conta que um americano da empresa caiu de amores por uma negra chamada Francisca e decidiu declarar o seu amor no nome do picolé.
A fórmula de sucesso era um negócio da China. Antes de chegar por aqui o picolé já era fabricado pela empresa americana U.S. Harkson no país oriental. Diante da ameaça de guerra entre China e Japão, o dono resolveu fugir com a empresa para o Rio de Janeiro. Por aqui, a Harkson virou Sorvex e, depois, Kibon. A composição foi alterada para se adaptar ao paladar mais doce dos brasileiros.
Além do sucesso nas padocas e botecos de esquina, o sorvete foi eternizado nos textos do dramaturgo Nelson Rodrigues, que dizia que "é preciso alma até para chupar um Chicabon" e que "sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
Nos anos 1940, a foto da garota-propaganda Eleonora Fuchs, de 19 anos, ilustrava os pôsteres do então Chica-bon, com os dizeres "sorvete formidável" e o valor de Cr$ 1,50. Eleonora recebeu críticas pela frente única decotada que usava na foto e largou os trabalhos de modelo para casar. Ainda assim, não se livrou do "carma" do sorvete: foi chamada de miss Chicabon até pelo menos 2007, então com 79 anos.
A Kibon foi comprada pela Gessy Lever (hoje Unilever) em outubro de 1997. Até então pertencia à Philip Morris. O Chicabon é fabricado pela unidade da Kibon-Unilever de Jaboatão dos Guararapes (PE).
(Fonte: jornal Folha de S.Paulo - 17.12.2007 / embalagem do picolé)
A origem do nome do picolé é controversa. A versão oficial diz que o Chicabon é uma homenagem carinhosa às tantas mulatas cariocas chamadas Francisca (ou Chica), nome comum na época. Outra, mais romântica, conta que um americano da empresa caiu de amores por uma negra chamada Francisca e decidiu declarar o seu amor no nome do picolé.
A fórmula de sucesso era um negócio da China. Antes de chegar por aqui o picolé já era fabricado pela empresa americana U.S. Harkson no país oriental. Diante da ameaça de guerra entre China e Japão, o dono resolveu fugir com a empresa para o Rio de Janeiro. Por aqui, a Harkson virou Sorvex e, depois, Kibon. A composição foi alterada para se adaptar ao paladar mais doce dos brasileiros.
Além do sucesso nas padocas e botecos de esquina, o sorvete foi eternizado nos textos do dramaturgo Nelson Rodrigues, que dizia que "é preciso alma até para chupar um Chicabon" e que "sem sorte não se chupa nem um Chicabon. Você pode engasgar com o palito ou ser atropelado pela carrocinha".
Nos anos 1940, a foto da garota-propaganda Eleonora Fuchs, de 19 anos, ilustrava os pôsteres do então Chica-bon, com os dizeres "sorvete formidável" e o valor de Cr$ 1,50. Eleonora recebeu críticas pela frente única decotada que usava na foto e largou os trabalhos de modelo para casar. Ainda assim, não se livrou do "carma" do sorvete: foi chamada de miss Chicabon até pelo menos 2007, então com 79 anos.
A Kibon foi comprada pela Gessy Lever (hoje Unilever) em outubro de 1997. Até então pertencia à Philip Morris. O Chicabon é fabricado pela unidade da Kibon-Unilever de Jaboatão dos Guararapes (PE).
(Fonte: jornal Folha de S.Paulo - 17.12.2007 / embalagem do picolé)
Nenhum comentário:
Postar um comentário