GuardeAqui

          Após sua fundação, a empresa de auto armazenamento GuardeAqui adquiriu as concorrentes CanguBox e Kipit. Depois, a líder do setor fez sua terceira aquisição. Após dois anos de conversações a companhia comprou a SelfStock, que possui uma instalação em Brasília.
          A GuardeAqui tem cerca de 25 unidades distribuídas em alguns estados.
          Equity International, do investidor Sam Zell (1942-2023) e Pátria Investimentos têm participação no capital da GuardeAqui.
(Fonte: jornal Valor - 29.05.2018)

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Sam Zell, o magnata imobiliário que construiu uma fortuna comprando ativos em dificuldades, morreu ontem aos 81 anos. guru financeiro desbocado e vestindo jeans.

Zell acumulou um império de ativos imobiliários subvalorizados, incluindo apartamentos, escritórios e outras propriedades comerciais, beneficiando-se quando os mercados viraram e seu valor se recuperou. É uma abordagem que ele aprimorou pela primeira vez na faculdade, quando ele e um sócio compraram casas baratas, as consertaram e as alugaram para outros estudantes.

Tornou-se altamente lucrativo quando Zell vendeu suas participações - então conhecidas como Equity Office Properties - para a Blackstone em 2007 por US$ 39 bilhões, um ano antes da crise financeira global devastar o mercado imobiliário. Foi o próprio Zell quem criou seu apelido mais duradouro, “dançarino grave”.

Sobre o impacto de Zell no setor imobiliário, Scott Rechler, desenvolvedor de Nova York, disse ao The Wall Street Journal: “Ele era um evangelista, líder de torcida e disciplinador, garantindo que crescesse da maneira certa”.

Mas Zell fez um investimento desastroso no Tribune, dono do jornal e da estação de TV, por meio de um acordo de US$ 8,2 bilhões no qual ele investiu apenas US$ 315 milhões e sobrecarregou funcionários com US$ 13 bilhões em dívidas. (Floyd Norris, do The Times, chamou-o de “um dos negócios mais absurdos de todos os tempos”.)

Embora Zell tenha procurado aplicar seu manual imobiliário a jornais e estações de TV, ele falhou em conter efetivamente perdas acentuadas de audiência e publicidade. Menos de um ano depois de comprar o Tribune, ele entrou com pedido de falência, emergindo anos depois com metade do valor e com ele desaparecido.