A Casa Godinho foi fundada em 1888 por um imigrante português chamado José Maria Godinho na Praça da Sé, marco zero da cidade de São Paulo.
No ano de 1924 foi transferida para o térreo do edifício Sampaio Moreira, na rua Libero Badaró, 340, também no Centro da cidade, a poucas quadras da primeira loja, onde funciona até hoje.
Era na Casa Godinho que grandes nomes da história política e econômica de São Paulo, como Assis Chateaubriand, Adhemar de Barros, Jânio Quadros, José Ermírio de Moraes, entre tantos outros, abasteciam suas casas quando procuravam produtos de qualidade.
Durante anos e anos, como se fosse uma tradição passada de pai para filho, a Casa Godinho sempre foi referência de compras para a classe média paulistana. Tradição esta, ainda mantida por diversos clientes, que a frequentam, como se nada tivesse mudado, para fazer suas compras.
Muitos ainda recordam, como se estivessem fazendo uma viagem de volta no tempo, quando seus pais os traziam para passear no saudoso e maravilhoso Centro de São Paulo, para depois fazerem suas compras na Casa Godinho e levarem pra casa um produto muito procurado na loja, o Bacalhau da Noruega.
Hoje pertence a outra família, mas tudo continua lá: a balança de prata que pesa frutas secas e frios, o piso de ladrilho hidráulico português e as prateleiras históricas de imbuia do século XIX, responsáveis pelo suave cheiro de madeira. Os produtos ainda são embrulhados em papel e os temperos são vendidos a granel, reforçando ainda mais o clima de mercearia de antigamente.
O tempo passou, e apesar das diversas dificuldades que todas as empresas sofreram, a Casa Godinho se manteve como nos velhos tempos, com as mesmas instalações, com suas prateleiras originais, com o mesmo piso, já gasto, com o mesmo glamour, com a mesma qualidade, com a mesma determinação de sempre tentar servir bem e oferecer uma diversidade inigualável de produtos importados.
O edifício Sampaio Moreira, primeiro edifício alto de São Paulo e onde fica a Casa Godinho, é tombado pelos órgãos de proteção ao patrimônio histórico e passa por uma restauração para futuramente abrigar a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
A reforma e a restauração do Sampaio Moreira estão sendo feitas pela Prefeitura de São Paulo, sob responsabilidade da SP Obras. Apesar de o primeiro piso do edifício resguardar a antiga mercearia, os outros 11 andares ficaram fechados e sem utilização por alguns anos, mas devem ser novamente ocupados.
No início de 2013, a Casa Godinho foi declarada patrimônio cultural imaterial da cidade pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). A casa tem orgulho de ser o primeiro estabelecimento comercial a receber esse título em São Paulo. A resolução, publicada no Diário Oficial do Município no dia 24 de janeiro de 2013, reconhece que o empório Casa Godinho, criado há mais de um século é um remanescente do comércio paulistano à moda antiga e com características únicas.
No ano de 1924 foi transferida para o térreo do edifício Sampaio Moreira, na rua Libero Badaró, 340, também no Centro da cidade, a poucas quadras da primeira loja, onde funciona até hoje.
Era na Casa Godinho que grandes nomes da história política e econômica de São Paulo, como Assis Chateaubriand, Adhemar de Barros, Jânio Quadros, José Ermírio de Moraes, entre tantos outros, abasteciam suas casas quando procuravam produtos de qualidade.
Durante anos e anos, como se fosse uma tradição passada de pai para filho, a Casa Godinho sempre foi referência de compras para a classe média paulistana. Tradição esta, ainda mantida por diversos clientes, que a frequentam, como se nada tivesse mudado, para fazer suas compras.
Muitos ainda recordam, como se estivessem fazendo uma viagem de volta no tempo, quando seus pais os traziam para passear no saudoso e maravilhoso Centro de São Paulo, para depois fazerem suas compras na Casa Godinho e levarem pra casa um produto muito procurado na loja, o Bacalhau da Noruega.
Hoje pertence a outra família, mas tudo continua lá: a balança de prata que pesa frutas secas e frios, o piso de ladrilho hidráulico português e as prateleiras históricas de imbuia do século XIX, responsáveis pelo suave cheiro de madeira. Os produtos ainda são embrulhados em papel e os temperos são vendidos a granel, reforçando ainda mais o clima de mercearia de antigamente.
O tempo passou, e apesar das diversas dificuldades que todas as empresas sofreram, a Casa Godinho se manteve como nos velhos tempos, com as mesmas instalações, com suas prateleiras originais, com o mesmo piso, já gasto, com o mesmo glamour, com a mesma qualidade, com a mesma determinação de sempre tentar servir bem e oferecer uma diversidade inigualável de produtos importados.
O edifício Sampaio Moreira, primeiro edifício alto de São Paulo e onde fica a Casa Godinho, é tombado pelos órgãos de proteção ao patrimônio histórico e passa por uma restauração para futuramente abrigar a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
A reforma e a restauração do Sampaio Moreira estão sendo feitas pela Prefeitura de São Paulo, sob responsabilidade da SP Obras. Apesar de o primeiro piso do edifício resguardar a antiga mercearia, os outros 11 andares ficaram fechados e sem utilização por alguns anos, mas devem ser novamente ocupados.
No início de 2013, a Casa Godinho foi declarada patrimônio cultural imaterial da cidade pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp). A casa tem orgulho de ser o primeiro estabelecimento comercial a receber esse título em São Paulo. A resolução, publicada no Diário Oficial do Município no dia 24 de janeiro de 2013, reconhece que o empório Casa Godinho, criado há mais de um século é um remanescente do comércio paulistano à moda antiga e com características únicas.
No balcão e nas mesinhas no fundo da loja, é possível saborear a famosa empadinha e o café Nespresso.
(Fonte: site da Casa Godinho - parte)
(Fonte: site da Casa Godinho - parte)
Nenhum comentário:
Postar um comentário