Para o pai de Masa Son, ele sempre esteve destinado ao sucesso. Com diploma em economia e ciências da computação pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, Son voltou ao Japão e fundou o SoftBank em 1981. No início, parte de um plano de 50 anos, ele decidiu que a empresa venderia softwares para outras companhias. Na época, quase nenhum negócio usava computadores e isso significava nenhum cliente para Son. Para piorar, seus dois funcionários rapidamente se demitiram depois que o executivo disse a eles que em cinco anos ganharia US$ 75 milhões em vendas.
Na metade dos anos 1990, o SoftBank se tornou o maior distribuidor de software do Japão e entrou no mercado de ações. O boom da internet estava a todo vapor e Son voltou sua atenção aos Estados Unidos. Em 1997, um jornal local do Vale do Silício chamou o SoftBank de o investidor mais ativo da internet – entre os seus investimentos, estava o Yahoo. Em 2001, a empresa tinha no seu portfólio 600 empresas de internet.
Mesmo com o estouro da bolha do mercado norte-americano em 2000, quando as ações do SoftBank caíram 90% (o que representou uma perda de US$ 70 bilhões), Son investiu US$ 20 milhões em um e-commerce que, 14 anos depois, se tornaria o gigante Alibaba.
Son ganhou destaque no empreendedorismo tecnológico com o lançamento do Vision Fund, em 2016, com foco em startups. Quase metade do investimento de US$ 100 bilhões foi sustentado pelo fundo soberano da Arábia Saudita. O SoftBank também investiu em grandes empresas, como a Uber e a sua rival chinesa, Didi Chuxing.
No início de 2018, o Softbank liderou um investimento de US$ 535 milhões na DoorDash, um aplicativo de entrega de alimentos com sede em San Francisco, nos Estados Unidos. Além disso, o grupo japonês também comprou 15% da gigante Uber Technologies, que transporta pessoas e alimentos no Brasil e em outras localidades.
Quando o príncipe Mohammed bin Salman da Arábia Saudita, o principal investidor do Vision Fund, foi identificado, em 2018, como responsável pela morte de um jornalista com cidadania norte-americana, Son se viu em meio a uma crise diplomática. As ações do SoftBank caíram e Son começou a procurar novas fontes de investimento. O SoftBank conseguiu US$ 13 bilhões em empréstimos de bancos como Goldman Sachs, Mizuho Financial, Sumitomo Mitsui Financial e Deutsche Bank. No entanto, a relação entre Son e o príncipe continua. Poucos meses depois, o investidor anunciou um investimento de US$ 1,2 bilhão em painéis solares na capital da Arábia Saudita. “Há bons e maus momentos”, ele declarou ao lançar o Vision Fund. “Mas o SoftBank está sempre presente”.
Em outubro de 2018, apostando no crescimento rápido do comércio eletrônico no Brasil, o SoftBank anunciou um investimento de US$ 100 milhões na Loggi.
Em 29 de julho de 2019, o Softbank aportou R$ 760 milhões no Banco Inter. Com isso, o Softbank ficou com 8% do banco. A compra foi feita através de sua unidade de investimentos sediada em Miami, LA BI Holdco LLC.
Considerando dados de setembro de 2019, no Brasil o grupo já possui cerca de 15 por cento do Banco Inter e também fez aportes nos famosos Rappi, Creditas, Gympass, QuintoAndar e Loggi e no mundo faz parte das conhecidas Alibaba, Uber e a 99.
Em outubro de 2018, apostando no crescimento rápido do comércio eletrônico no Brasil, o SoftBank anunciou um investimento de US$ 100 milhões na Loggi.
Em 29 de julho de 2019, o Softbank aportou R$ 760 milhões no Banco Inter. Com isso, o Softbank ficou com 8% do banco. A compra foi feita através de sua unidade de investimentos sediada em Miami, LA BI Holdco LLC.
Considerando dados de setembro de 2019, no Brasil o grupo já possui cerca de 15 por cento do Banco Inter e também fez aportes nos famosos Rappi, Creditas, Gympass, QuintoAndar e Loggi e no mundo faz parte das conhecidas Alibaba, Uber e a 99.
O Vision Fund do SoftBank é o maior veículo de investimento em tecnologia do mundo – e ingressou recentemente na lista de investidores da chinesa Bytedance, que se tornou a startup mais valiosa do mundo.
Hoje, Son está passando cada vez mais tempo na área de investimentos. Ele deixou o cargo de gestão doméstica do setor de operações de telecom do SoftBank para Ken Miyauchi. Em maio de 2019, o investidor disse que passava a maioria do seu dia a dia lidando com novos negócios. "Meu coração e minha mente estão totalmente voltados ao Vision Fund, que consome 97% do meu cérebro."
O Saftbank carrega US$ 160 bilhões em dívidas que pagam juros. Seus papeis são considerados como investimento especulativo. É difícil formular um quadro coeso do Softbank e do Vision Fund, em parte pelos investimentos incessantes de Son, mas também pelos níveis extremos de engenharia financeira empregados por Rajeev Misra, seu principal auxiliar.
Hoje, Son está passando cada vez mais tempo na área de investimentos. Ele deixou o cargo de gestão doméstica do setor de operações de telecom do SoftBank para Ken Miyauchi. Em maio de 2019, o investidor disse que passava a maioria do seu dia a dia lidando com novos negócios. "Meu coração e minha mente estão totalmente voltados ao Vision Fund, que consome 97% do meu cérebro."
O Saftbank carrega US$ 160 bilhões em dívidas que pagam juros. Seus papeis são considerados como investimento especulativo. É difícil formular um quadro coeso do Softbank e do Vision Fund, em parte pelos investimentos incessantes de Son, mas também pelos níveis extremos de engenharia financeira empregados por Rajeev Misra, seu principal auxiliar.
(Fonte: Época Negócios - 17.10.2018 / IstoÉDinheiro - 12.11.2018 / Época Negócios - 09.08.2019 / IstoÉDinheiro - 31.07.2019 / 06.08.2019 / GuiInvest - 24.09.2019 Valor - 05.11.2019 - partes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário