Em 1978, José Luiz Felício criava a Passaredo empresa de ônibus, no interior de São Paulo, com serviços corporativos.
Nos anos 1990, já sendo o Grupo Passaredo respeitado como empresa de transporte rodoviário de passageiros, Felício decidiu diversificar e tentar o setor aéreo, até porque o filho de José Luiz já se encaminhava para ser comandante de aeronaves.
Em 3 de julho de 1995, Felício inaugurou a Passaredo Transportes Aéreos, com uma frota de aeronaves Embraer 120 Brasilia, ligando cidades como Ribeirão Preto, Goiânia, Brasília, São Paulo, Curitiba, São José dos Campos, Belo Horizonte e Vitória da Conquista. O negócio deu certo e logo três Embraer 120 voavam na companhia aérea, PP-PSA, PP-PSB, PP-PSC.
Combinando com o nome da empresa, a fuselagem dos aviões são pintadas com pássaros como Curió, Jaçanã, Araponga, Tuiuiú, Quero-Quero.
Combinando com o nome da empresa, a fuselagem dos aviões são pintadas com pássaros como Curió, Jaçanã, Araponga, Tuiuiú, Quero-Quero.
Em 1997, através de um pool de operadoras turísticas, a Passaredo introduziu em sua frota um Airbus A310-300, com capacidade para 244 passageiros, sendo a primeira companhia aérea brasileira a operar esse modelo de aeronave, logo seguido de um segundo exemplar para operar em voos charter para o Nordeste e Caribe. A empresa também recebeu dois ATR-42-300, com a intenção de substituir os seus três Embraer 120 pelo modelo ATR, mas a crise monetária brasileira e a forte desvalorização do Real fez com que a empresa permanecesse com as três.
Em meio ao péssimo cenário econômico brasileiro, no dia 4 de Abril de 2002, José Luiz Felício preservou o patrimônio da empresa, encerrando as operações para voltar em condições mais favoráveis no futuro.
Em março de 2004, após um período de estudos e preparação, já independente do Grupo Passaredo, José Luiz Felício Filho mostrou o seu arrojo ao enfrentar a reabertura da empresa que ficou inoperante por dois anos e logo ressurgiu a Passaredo Linhas Aéreas com o PP-PSA. Posteriormente o PP-PSB entrou em rota e a companhia chegou até a Bahia de novo na rota Ribeirão Preto – Brasília – Barreiras – Salvador – Vitória da Conquista. Os planos deram certo, o Cmte. Felício comandava a empresa não só atrás da mesa como atrás do manche também. Para dar fôlego ao crescimento e atender ao Rio de Janeiro, arrendou da Ocean Air o EMB120 PR-OAN e comprou nos EUA o PP-PSD, apelidado de Batmóvel por suas cores pretas.
A vigorosa expansão chegou em 2008 com planos audaciosos que incluíram a compra de mais dois EMB120 de matrícula PT-SLD e PT-SLE, ambos ex-OceanAir, e a chegada dos dois primeiros jatos Embraer 145, além de uma nova identidade visual, moderna e com cores diferentes do comum nos aeroportos. No Brasil apenas a Rio Sul havia operado esse modelo de avião. Em 2009 com os novos ERJ-145, a Passaredo inaugurou novas rotas para o Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Palmas, Bauru, Marília, Barreiras, Presidente Prudente, Goiânia e Recife. Com isso a companhia mais que dobrou a oferta de assentos e se consolidou como segunda maior regional do Brasil.
Em meio ao péssimo cenário econômico brasileiro, no dia 4 de Abril de 2002, José Luiz Felício preservou o patrimônio da empresa, encerrando as operações para voltar em condições mais favoráveis no futuro.
Em março de 2004, após um período de estudos e preparação, já independente do Grupo Passaredo, José Luiz Felício Filho mostrou o seu arrojo ao enfrentar a reabertura da empresa que ficou inoperante por dois anos e logo ressurgiu a Passaredo Linhas Aéreas com o PP-PSA. Posteriormente o PP-PSB entrou em rota e a companhia chegou até a Bahia de novo na rota Ribeirão Preto – Brasília – Barreiras – Salvador – Vitória da Conquista. Os planos deram certo, o Cmte. Felício comandava a empresa não só atrás da mesa como atrás do manche também. Para dar fôlego ao crescimento e atender ao Rio de Janeiro, arrendou da Ocean Air o EMB120 PR-OAN e comprou nos EUA o PP-PSD, apelidado de Batmóvel por suas cores pretas.
A vigorosa expansão chegou em 2008 com planos audaciosos que incluíram a compra de mais dois EMB120 de matrícula PT-SLD e PT-SLE, ambos ex-OceanAir, e a chegada dos dois primeiros jatos Embraer 145, além de uma nova identidade visual, moderna e com cores diferentes do comum nos aeroportos. No Brasil apenas a Rio Sul havia operado esse modelo de avião. Em 2009 com os novos ERJ-145, a Passaredo inaugurou novas rotas para o Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Palmas, Bauru, Marília, Barreiras, Presidente Prudente, Goiânia e Recife. Com isso a companhia mais que dobrou a oferta de assentos e se consolidou como segunda maior regional do Brasil.
Em 2010, a companhia recebeu um exemplar da aeronave ERJ-135 para acelerar a renovação da frota, dando assim continuidade na expansão de sua malha. Em fevereiro de 2011 a Passaredo finalmente aposentou os últimos três EMB-120, mas deixou de voar para Marília, Bauru e Presidente Prudente, alegando que os ERJ-145 eram grandes demais para a demanda dessas rotas.
Durante os anos de 2008 até 2012 a empresa chegou a operar uma frota de 15 aeronaves ERJ-145 e um ERJ-135, inédito no Brasil.
Em outubro de 2012, a Passaredo ingressou com pedido de Recuperação Judicial com o objetivo de viabilizar o pagamento do passivo gerado devido a diversos fatores que ocorreram neste período, e assim, conservar as suas atividades, nas quais já atuava há mais de dezessete anos. O alto preço do combustível, o atendimento das demandas regionais utilizando jatos e uma concorrência específica, momentânea e predatória vivida em sua base principal, nesse último caso lê-se Webjet, que chegou a operar em Ribeirão Preto – principal hub da Passaredo – com Boeing 737 e tarifas a partir de R$ 9,90, foram alguns dos fatores ocorridos no passado e que motivaram essa ação. As mudanças na estratégia da operação, que incluíram troca da frota de jatos por modernas aeronaves ATR 72 e a readequação da malha focada no transporte aéreo regional brasileiro, permitiram a reestruturação da empresa, e a obtenção do IOSA (IATA Operational Safety Audity), o mais importante certificado internacional de qualidade na área da aviação.
Durante o período de transição entre o jato da Embraer e os novos turbo hélices da ATR, a empresa teve que reduzir seu quadro de funcionários e suspender alguns voos, devido, principalmente, à redução do número de aeronaves em operação. Em maio de 2013, a Passaredo Linhas Aéreas teve seu plano de recuperação judicial aprovado, conseguindo assim renegociar uma dívida superior a R$ 150 milhões. Após a reunião com os credores, foi acordada uma estratégia de reestruturação que visa sanar o passivo em até 15 anos.
No ano de 2014 a Passaredo, juntamente com a Avianca, foi considerada a mais segura do Brasil, em um ranking do site AirlineRatings.com, que avaliou 449 empresas de aviação segundo critérios de segurança. Obteve a classificação de sete estrelas, a nota máxima. No total, 149 companhias aéreas avaliadas obtiveram sete estrelas. Além disso, a equipe do site avalia o histórico operacional das companhias para escolher as líderes do ranking.
Em março de 2015, a Passaredo lançou a primeira edição da Pass, revista de bordo distribuída gratuitamente aos clientes da companhia em seus mais de oitenta voos e em vinte aeroportos operados pela Passaredo. Com periodicidade mensal e circulação na primeira quinzena de todo mês, a Pass promete matérias com conteúdos diversificados, abrangendo dicas culturais e gastronômicas, destinos turísticos, moda, beleza, esporte, saúde, negócios, entrevistas, além de informações sobre a companhia.
Durante os anos de 2008 até 2012 a empresa chegou a operar uma frota de 15 aeronaves ERJ-145 e um ERJ-135, inédito no Brasil.
Em outubro de 2012, a Passaredo ingressou com pedido de Recuperação Judicial com o objetivo de viabilizar o pagamento do passivo gerado devido a diversos fatores que ocorreram neste período, e assim, conservar as suas atividades, nas quais já atuava há mais de dezessete anos. O alto preço do combustível, o atendimento das demandas regionais utilizando jatos e uma concorrência específica, momentânea e predatória vivida em sua base principal, nesse último caso lê-se Webjet, que chegou a operar em Ribeirão Preto – principal hub da Passaredo – com Boeing 737 e tarifas a partir de R$ 9,90, foram alguns dos fatores ocorridos no passado e que motivaram essa ação. As mudanças na estratégia da operação, que incluíram troca da frota de jatos por modernas aeronaves ATR 72 e a readequação da malha focada no transporte aéreo regional brasileiro, permitiram a reestruturação da empresa, e a obtenção do IOSA (IATA Operational Safety Audity), o mais importante certificado internacional de qualidade na área da aviação.
Durante o período de transição entre o jato da Embraer e os novos turbo hélices da ATR, a empresa teve que reduzir seu quadro de funcionários e suspender alguns voos, devido, principalmente, à redução do número de aeronaves em operação. Em maio de 2013, a Passaredo Linhas Aéreas teve seu plano de recuperação judicial aprovado, conseguindo assim renegociar uma dívida superior a R$ 150 milhões. Após a reunião com os credores, foi acordada uma estratégia de reestruturação que visa sanar o passivo em até 15 anos.
No ano de 2014 a Passaredo, juntamente com a Avianca, foi considerada a mais segura do Brasil, em um ranking do site AirlineRatings.com, que avaliou 449 empresas de aviação segundo critérios de segurança. Obteve a classificação de sete estrelas, a nota máxima. No total, 149 companhias aéreas avaliadas obtiveram sete estrelas. Além disso, a equipe do site avalia o histórico operacional das companhias para escolher as líderes do ranking.
Em março de 2015, a Passaredo lançou a primeira edição da Pass, revista de bordo distribuída gratuitamente aos clientes da companhia em seus mais de oitenta voos e em vinte aeroportos operados pela Passaredo. Com periodicidade mensal e circulação na primeira quinzena de todo mês, a Pass promete matérias com conteúdos diversificados, abrangendo dicas culturais e gastronômicas, destinos turísticos, moda, beleza, esporte, saúde, negócios, entrevistas, além de informações sobre a companhia.
Em 3 de julho de 2017, a empresa foi adquirida pelo Grupo da Viação Itapemirim. Dois meses depois, em 11 de setembro, a Passaredo desfaz a venda para a Itapemirim por descumprimento de contrato. Ainda em 2017 a empresa sai do plano de recuperação judicial. Em agosto, a juíza Carina Roselino Biagi, da 8ª Vara Cível de Ribeirão Preto (SP), determinou o fim da recuperação judicial da Passaredo Transportes Aéreos.
Durante o segundo semestre de 2018, uma reestruturação na malha da empresa foi levada a cabo, com o corte de alguns destinos atendidos pela companhia, tais como: Rondonópolis, Três Lagoas, São José do Rio Preto, Belo Horizonte e foi retirada uma das frequências de voo para o Rio de Janeiro. Pouco depois é anunciado o plano de expansão com início a partir do primeiro semestre de 2019. Foram inauguradas novas rotas, um novo website e a inclusão da companhia no plano de milhas da Gol, o "Smiles".
Em Fevereiro de 2019, a nova identidade visual da empresa foi apresentada em uma de suas aeronaves, o PP-PTN.
A Passaredo assumiu, em junho de 2019, a quarta posição no mercado aéreo brasileiro, após o fim da operação da Avianca Brasil.
No dia 21 de agosto de 2019, a Passaredo anunciou a compra da Map Linhas Aéreas, quinta maior empresa do setor. O número de passageiros transportados pela Passaredo e pela MAP no primeiro semestre foi de 153,5 mil pessoas. Com a aquisição da MAP, a companhia passou a contar com 28 destinos, ampliando sua participação no mercado nacional bem como na região norte do país. Além disso, passa a contar com 26 slots no aeroporto de Congonhas advindos da redistribuição dos slots pertencentes anteriormente à Avianca Brasil.
Em Fevereiro de 2019, a nova identidade visual da empresa foi apresentada em uma de suas aeronaves, o PP-PTN.
A Passaredo assumiu, em junho de 2019, a quarta posição no mercado aéreo brasileiro, após o fim da operação da Avianca Brasil.
No dia 21 de agosto de 2019, a Passaredo anunciou a compra da Map Linhas Aéreas, quinta maior empresa do setor. O número de passageiros transportados pela Passaredo e pela MAP no primeiro semestre foi de 153,5 mil pessoas. Com a aquisição da MAP, a companhia passou a contar com 28 destinos, ampliando sua participação no mercado nacional bem como na região norte do país. Além disso, passa a contar com 26 slots no aeroporto de Congonhas advindos da redistribuição dos slots pertencentes anteriormente à Avianca Brasil.
Nessa época, a companhia passou a se chamar Voepass.
A Voepass Linhas Aéreas tem sede em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Considerando números de meados de 2024, a empresa atua em 40 cidades, segundo informações de seu site. Ainda de acordo com a aérea, opera 60 voos diários e transporta 70 mil passageiros por mês. Em junho, ela detinha 0,5% do mercado brasileiro de transporte aéreo, ficando atrás da Latam (39,6%), Azul (31%) e Gol (28,8%). No fim de 2023, a companhia tinha 859 funcionários, sendo 131 pilotos e tripulantes, e dez aviões fabricados pela francesa ATR.
O dono da companhia é o comandante José Luiz Felício Filho, filho do fundador da Passaredo, José Luiz Felício, que morreu em 2023. Felício pai presidiu a companhia até 2002, quando passou o controle para o filho.
Em 9 de agosto de 2024, um ATR 72-500, da Voepass, levantou voo ontem às 11h58 em Cascavel
(PR) e tinha pouso previsto
para as 13h50, em Guarulhos
(SP). Às 12h23, o avião subiu
até atingir 5 mil metros de altitude, permanecendo nesta altura até 13h21. A partir desse
horário, registrou-se uma perda de altitude da aeronave. A
queda durou cerca de um minuto e começou a cerca de 4
mil metros de altura. Terminou com 61 mortos, no quintal de um condomínio em Vinhedo, no maior acidente em
solo brasileiro em 17 anos.
No avião da antiga Passaredo estavam 57 passageiros e 4
tripulantes. Todos morreram na hora da queda.
(Fonte: avioesemusicas.com/Wikipédia / Valor - 22.08.2019 / Estadão - 10.08.2024 - partes)
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