A Incorporadora Borges Landeiro foi fundada em 1984 por Dejair Borges Landeiro em Goiânia, onde mantém sua sede. Dejair Borges é o presidente do Grupo Borges Landeiro.
Suas principais áreas de atuação são Goiânia e Brasília, com milhares de imóveis entregues e outros muitos em construção.
A Borges Landeiro também já atuou como empresa terceirizada. De 1995 a 1997, efetuou a construção de um edifício (Edifício Dakota), no bairro Jardim Paulista, em São Paulo. A incorporadora era a Galli CGN. Como a Borges Landeiro, por sua vez também terceirizou parte do serviço, ali houve caso de "quarteirização" ou até "quinterização".
Em 2017, a construtora informou que estava à beira da falência, parou de entregar os apartamentos e pediu recuperação judicial, um benefício previsto em lei para que as empresas possam reorganizar suas finanças, negociar as dívidas, e assim, não fechar as portas.
Mas, no início de dezembro de 2019, o programa Fantástico revelou como funcionava o golpe que ocultou um patrimônio milionário para dar calote em quem investiu na casa própria. Um funcionário da empresa procurou o Ministério Público e denunciou: a construtora aplicou um golpe. Tinha dinheiro pra pagar as dívidas. O Ministério Público de Goiás investiga um golpe engenhoso, conhecido como ‘kit falência’, que destruiu o sonho da casa própria de muita gente.
O núcleo financeiro fica em São Paulo e tem alto poder aquisitivo. Uma das empresas que oferece esquemas lícitos e ilícitos tinha uma carta com 260 empresas para oferecer os serviços.
O esquema se concretizava quando eles encontravam empresas com patrimônio e liquidez. Primeiro desviam o patrimônio para assim, justificar o pedido de recuperação judicial.
Na segunda etapa, uma empresa comprava o patrimônio da empresa em recuperação por um valor abaixo do mercado e, em seguida, revendia.
Então, na terceira etapa, a empresa de fachada pegava uma procuração do real credor e passava a ter direito a voto na assembleia-geral de credores. Assim, conseguia aprovar o projeto de recuperação judicial de forma benéfica ao grupo.
A Borges Landeiro é a maior construtora da Região Centro-Oeste no ranking ITCnet. Está entre as vinte maiores do país e é a mais lembrada pelo público goiano pelo sexto ano seguido no Prêmio Pop List da Organização Jaime Câmara. É uma das maiores construtoras de condomínios da região Centro-Oeste.
(Fonte: G1 - Goiás - 21.11.2019 / blog Alan Ribeiro - 09.12.2019 - partes)
Suas principais áreas de atuação são Goiânia e Brasília, com milhares de imóveis entregues e outros muitos em construção.
A Borges Landeiro também já atuou como empresa terceirizada. De 1995 a 1997, efetuou a construção de um edifício (Edifício Dakota), no bairro Jardim Paulista, em São Paulo. A incorporadora era a Galli CGN. Como a Borges Landeiro, por sua vez também terceirizou parte do serviço, ali houve caso de "quarteirização" ou até "quinterização".
Em 2017, a construtora informou que estava à beira da falência, parou de entregar os apartamentos e pediu recuperação judicial, um benefício previsto em lei para que as empresas possam reorganizar suas finanças, negociar as dívidas, e assim, não fechar as portas.
Mas, no início de dezembro de 2019, o programa Fantástico revelou como funcionava o golpe que ocultou um patrimônio milionário para dar calote em quem investiu na casa própria. Um funcionário da empresa procurou o Ministério Público e denunciou: a construtora aplicou um golpe. Tinha dinheiro pra pagar as dívidas. O Ministério Público de Goiás investiga um golpe engenhoso, conhecido como ‘kit falência’, que destruiu o sonho da casa própria de muita gente.
O MP identificou que não existia motivo para a Borges Landeiro pedir a recuperação judicial. A empresa alegou à Justiça dívidas de R$ 250 milhões, enquanto o proprietário da construtora tem patrimônio de R$ 600 milhões.
O promotor Juan Borges diz que em uma das negociações entre a Borges Landeiro e uma empresa de fachada que comprou créditos da recuperação judicial foram desviados R$ 60 milhões. “São mais de 1 mil vítimas só da Borges Landeiro”, disse.
De acordo com o Ministério Público, o grupo descobriu como lucrar com o processo de recuperação judicial, instrumento jurídico usado para tentar resgatar uma empresa em crise financeira.O núcleo financeiro fica em São Paulo e tem alto poder aquisitivo. Uma das empresas que oferece esquemas lícitos e ilícitos tinha uma carta com 260 empresas para oferecer os serviços.
O esquema se concretizava quando eles encontravam empresas com patrimônio e liquidez. Primeiro desviam o patrimônio para assim, justificar o pedido de recuperação judicial.
Na segunda etapa, uma empresa comprava o patrimônio da empresa em recuperação por um valor abaixo do mercado e, em seguida, revendia.
Então, na terceira etapa, a empresa de fachada pegava uma procuração do real credor e passava a ter direito a voto na assembleia-geral de credores. Assim, conseguia aprovar o projeto de recuperação judicial de forma benéfica ao grupo.
A Borges Landeiro é a maior construtora da Região Centro-Oeste no ranking ITCnet. Está entre as vinte maiores do país e é a mais lembrada pelo público goiano pelo sexto ano seguido no Prêmio Pop List da Organização Jaime Câmara. É uma das maiores construtoras de condomínios da região Centro-Oeste.
(Fonte: G1 - Goiás - 21.11.2019 / blog Alan Ribeiro - 09.12.2019 - partes)
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