A história do jornal Correio Lageano iniciou em 21 de outubro de 1939, quando Almiro Lustosa Teixeira de Freitas, Indalécio Arruda e João Ribas Ramos criaram o semanário na Serra Catarinense.
Durante 12 anos, o Correio Lageano circulou semanalmente, quando em 1951, quatro idealistas assumiram o compromisso de oferecer ao público um veículo “independente e noticioso”. Os jovens eram José Paschoal Baggio, Evilásio Neri Caon, Edézio Neri Caon e Sirth de Aquino Nicolelli. Nesse mesmo ano, foi definida a missão: “O Correio Lageano, enquanto estiver sob nossa orientação, será um órgão livre, independente, sem subordinação a organizações de qualquer espécie. (...) nos endereçando sempre aos anseios do povo, quer das classes produtoras, quer das classes trabalhadoras, humildes e de todas as categorias profissionais”
Em 1955, o Correio Lageano passou a circular duas vezes por semana, um grande marco para a imprensa local, até então todos os jornais que circulavam em Lages apresentavam edições semanais. Onze anos após a inovação promovida pela equipe chefiada por José Paschoal Baggio, o jornal passou a ser distribuído três vezes por semana. Esse foi o ensaio para um desafio ainda maior: tornar o CL um jornal com circulação diária, o que aconteceu em 8 de outubro de 1967.
Um dos significativos avanços foi a aquisição de uma impressora rotativa em 1990, que dispensou a impressão off-set, tornando o processo muito mais ágil e fazendo do parque gráfico do CL um dos mais modernos de Santa Catarina na época.
Em 2006, o Correio Lageano iniciou sua versão online, com o lançamento de seu site, que pouco tempo depois tornou-se um moderno portal de notícias, o CLMais. Com a popularidade das redes sociais, passou também a estar presente nas mídias sociais, trazendo mais agilidade à informação e proximidade com o público. Em 2013, o jornal passou a ser impresso totalmente colorido, iniciando uma nova fase.
A história do jornal se confunde com a da cidade, pois em suas páginas foram registrados os fatos mais importantes e toda a evolução socioeconômica da região serrana de Santa Catarina ao longo dessas oito décadas.
Em 1955, o Correio Lageano passou a circular duas vezes por semana, um grande marco para a imprensa local, até então todos os jornais que circulavam em Lages apresentavam edições semanais. Onze anos após a inovação promovida pela equipe chefiada por José Paschoal Baggio, o jornal passou a ser distribuído três vezes por semana. Esse foi o ensaio para um desafio ainda maior: tornar o CL um jornal com circulação diária, o que aconteceu em 8 de outubro de 1967.
Um dos significativos avanços foi a aquisição de uma impressora rotativa em 1990, que dispensou a impressão off-set, tornando o processo muito mais ágil e fazendo do parque gráfico do CL um dos mais modernos de Santa Catarina na época.
Em 2006, o Correio Lageano iniciou sua versão online, com o lançamento de seu site, que pouco tempo depois tornou-se um moderno portal de notícias, o CLMais. Com a popularidade das redes sociais, passou também a estar presente nas mídias sociais, trazendo mais agilidade à informação e proximidade com o público. Em 2013, o jornal passou a ser impresso totalmente colorido, iniciando uma nova fase.
A história do jornal se confunde com a da cidade, pois em suas páginas foram registrados os fatos mais importantes e toda a evolução socioeconômica da região serrana de Santa Catarina ao longo dessas oito décadas.
O Correio Lageano foi o maior jornal diário da região da Serra Catarinense. Em seu auge e, por muito tempo, atingiu 7% dos leitores de jornal do estado de Santa Catarina.
Em 15 de maio de 2020, o Correio Lageano, um dos jornais mais antigos a circular no estado de Santa Catarina, encerrou, de forma definitiva, suas atividades tanto em seu formato impresso como online. A completa inviabilidade de continuar com o diário tão presente na vida da cidade é resultante das mudanças drásticas no mercado na última década. A força da crise derivada da pandemia do novo coronavírus também foi avassaladora. Mesmo não tendo sido um fator determinante, corroborou para o fechamento do jornal depois de 81 anos de atividade.
Em 15 de maio de 2020, o Correio Lageano, um dos jornais mais antigos a circular no estado de Santa Catarina, encerrou, de forma definitiva, suas atividades tanto em seu formato impresso como online. A completa inviabilidade de continuar com o diário tão presente na vida da cidade é resultante das mudanças drásticas no mercado na última década. A força da crise derivada da pandemia do novo coronavírus também foi avassaladora. Mesmo não tendo sido um fator determinante, corroborou para o fechamento do jornal depois de 81 anos de atividade.
Em seu derradeiro comunicado, o Correio Lageano, através de sua diretora Isabel Baggio, filha do fundador José Paschoal Baggio, escreveu para os leitores do jornal:
"Esta é a última edição do Correio Lageano. Está dito assim, na primeira frase, porque é como pedem as notícias históricas. Está dito com um misto de orgulho e tristeza, mas, acima de tudo, está dito de coração aberto e sem rodeios, como sempre foi ao longo de 81 anos.
Há o orgulho inafastável de quem lutou o bom combate. De quem, mais do que noticiar o desenvolvimento de uma região, fez parte desta luta. De um jornal que se integrou à sua comunidade até se tornar um símbolo dela e de seus anseios.
As edições chegavam às bancas e às casas dos assinantes sem escolher ocasião, nos bons e nos maus momentos. Havia uma história a ser contada e assim foi feito, sempre em busca de dias melhores e em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos de todos. A cidade cresceu, a região se desenvolveu, o país mudou e durante oito décadas tudo isso foi registrado nas páginas do Correio Lageano.
Há a tristeza de quem não queria um ponto final. Dentre todas as lutas, a derradeira foi para se adaptar a um mercado que mudou drasticamente na última década. Jornais centenários da imprensa brasileira fecharam suas portas ou acabaram com as edições impressas muito antes de nós. O Correio Lageano resistiu até o seu limite, mas em um cenário já difícil, a crise da pandemia acabou por ser determinante. Junto com esta última edição impressa, encerra-se também a atividade dos nossos portais. Ainda assim, entre o orgulho e a tristeza, o primeiro é imensamente maior do que a segunda.
Este jornal é parte fundamental da história da minha família. É em nome dela que agradeço a todos que escreveram nestas páginas, a todos os anunciantes e, muito especialmente, a todos os leitores que nos receberam em suas casas e em suas vidas.
O Correio Lageano pautou sua existência pela crença em Lages, na Serra Catarinense, no Estado de Santa Catarina, no Brasil e na dignidade do ser humano. E no momento do adeus, a última palavra da última página da última edição deste jornal simboliza o que nos trouxe até aqui, e que desejamos que seja permanente na vida de todos: esperança.
Que jamais percamos a fé. Muito obrigada."
A família é proprietária da rádio 101 FM, criada inicialmente na frequência de 95,1 MHz em concessão dada pelo ministério das comunicações à JPB Empresa Jornalística Ltda. Sob a direção de José Paschoal Baggio e seu filho Paulo Roberto Antunes Baggio, com o nome de Verdes Campos FM, seu sinal foi para o ar no dia 6 de dezembro de 1982. Em 1986 mudou sua frequência para 101,9 MHz com potência regional de 10.000 watts.
(Fonte: Wikipédia / site do CL - partes)
"Esta é a última edição do Correio Lageano. Está dito assim, na primeira frase, porque é como pedem as notícias históricas. Está dito com um misto de orgulho e tristeza, mas, acima de tudo, está dito de coração aberto e sem rodeios, como sempre foi ao longo de 81 anos.
Há o orgulho inafastável de quem lutou o bom combate. De quem, mais do que noticiar o desenvolvimento de uma região, fez parte desta luta. De um jornal que se integrou à sua comunidade até se tornar um símbolo dela e de seus anseios.
As edições chegavam às bancas e às casas dos assinantes sem escolher ocasião, nos bons e nos maus momentos. Havia uma história a ser contada e assim foi feito, sempre em busca de dias melhores e em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos de todos. A cidade cresceu, a região se desenvolveu, o país mudou e durante oito décadas tudo isso foi registrado nas páginas do Correio Lageano.
Há a tristeza de quem não queria um ponto final. Dentre todas as lutas, a derradeira foi para se adaptar a um mercado que mudou drasticamente na última década. Jornais centenários da imprensa brasileira fecharam suas portas ou acabaram com as edições impressas muito antes de nós. O Correio Lageano resistiu até o seu limite, mas em um cenário já difícil, a crise da pandemia acabou por ser determinante. Junto com esta última edição impressa, encerra-se também a atividade dos nossos portais. Ainda assim, entre o orgulho e a tristeza, o primeiro é imensamente maior do que a segunda.
Este jornal é parte fundamental da história da minha família. É em nome dela que agradeço a todos que escreveram nestas páginas, a todos os anunciantes e, muito especialmente, a todos os leitores que nos receberam em suas casas e em suas vidas.
O Correio Lageano pautou sua existência pela crença em Lages, na Serra Catarinense, no Estado de Santa Catarina, no Brasil e na dignidade do ser humano. E no momento do adeus, a última palavra da última página da última edição deste jornal simboliza o que nos trouxe até aqui, e que desejamos que seja permanente na vida de todos: esperança.
Que jamais percamos a fé. Muito obrigada."
A família é proprietária da rádio 101 FM, criada inicialmente na frequência de 95,1 MHz em concessão dada pelo ministério das comunicações à JPB Empresa Jornalística Ltda. Sob a direção de José Paschoal Baggio e seu filho Paulo Roberto Antunes Baggio, com o nome de Verdes Campos FM, seu sinal foi para o ar no dia 6 de dezembro de 1982. Em 1986 mudou sua frequência para 101,9 MHz com potência regional de 10.000 watts.
(Fonte: Wikipédia / site do CL - partes)
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