Ex-corretor da Bolsa de Mercadorias e surfista dos mais apaixonados, Eduardo Guedes havia, em 1997, recém voltado de uma longa viagem iniciada dois anos antes, quando decidiu abandonar a rotina amaculada do mercado financeiro. No tour mundo afora, a maior parte dele em praias paradisíacas, teve a ideia de inaugurar uma empresa de turismo e aventura, batizada de No Stress, no mais lato sentido da expressão em inglês = sem estresse. Guedes começou a perceber que tinha um tesouro nas mãos no início de 1997, ao mandar confeccionar 500 camisetas para oferecer, como uma espécie de suvinir, aos aventureiros que participavam da trilha de turismo ecológico organizada por ele em Garopaba, praia localizada a 60 quilômetros ao sul de Florianópolis.
Foi num clima de tranquilidade que assistiu, atônito, àquela primeira fornada de 500 camisetas, todas já com o logotipo da grife como é hoje, sumir em pouco mais de uma hora. Naquela temporada, seriam vendidas quase 50 mil camisetas.
O grande segredo da No Stress mostrou então estar no nome que, estampado na roupa ou grudado na traseira de um carro, funciona como um manifesto contra a praga número um deste início de século. "A No Stress conseguiu materializar o que é o sucesso de uma marca, unir o conceito a um sentimento no próprio nome", observou Renato Mesquita, professor de pós-graduação em marketing da ESPM e especialista na área.
Em 2001, o próprio sócio da No Stress, Eduardo Guedes desabafou, pasmem, contra o "stress". Na ocasião, já negociando com 12 franquias, após contratação de empresa para montar estrutura para aumentar o faturamento com produtos desestressantes, comentou: "quero me livrar dessas funções do dia-a-dia, que causam estresse, e me preocupar só com a marca".
Nem tudo anda tranquilo na No Stress. A pirataria deixa a equipe, digamos, estressada. Além de não gerar nenhum centavo para a empresa, em geral são de péssima qualidade. Também há gente usando o mesmo logotipo para lançar nomes como Yes Stress, 100 Stress e Xô Stress. Vários processos foram levados a cabo para tirar das ruas essas marcas. "Esses casos são o maior estresse na No Stress", brinca Guedes, o principal sócio.
Mesmo com forte presença e uma espécie de loja conceito em Garopaba, a empresa tem sede em Porto Alegre, cidade natal de Eduardo Guedes.
(Fonte: revista Amanhã - Maio 2001)
Foi num clima de tranquilidade que assistiu, atônito, àquela primeira fornada de 500 camisetas, todas já com o logotipo da grife como é hoje, sumir em pouco mais de uma hora. Naquela temporada, seriam vendidas quase 50 mil camisetas.
O grande segredo da No Stress mostrou então estar no nome que, estampado na roupa ou grudado na traseira de um carro, funciona como um manifesto contra a praga número um deste início de século. "A No Stress conseguiu materializar o que é o sucesso de uma marca, unir o conceito a um sentimento no próprio nome", observou Renato Mesquita, professor de pós-graduação em marketing da ESPM e especialista na área.
Em 2001, o próprio sócio da No Stress, Eduardo Guedes desabafou, pasmem, contra o "stress". Na ocasião, já negociando com 12 franquias, após contratação de empresa para montar estrutura para aumentar o faturamento com produtos desestressantes, comentou: "quero me livrar dessas funções do dia-a-dia, que causam estresse, e me preocupar só com a marca".
Nem tudo anda tranquilo na No Stress. A pirataria deixa a equipe, digamos, estressada. Além de não gerar nenhum centavo para a empresa, em geral são de péssima qualidade. Também há gente usando o mesmo logotipo para lançar nomes como Yes Stress, 100 Stress e Xô Stress. Vários processos foram levados a cabo para tirar das ruas essas marcas. "Esses casos são o maior estresse na No Stress", brinca Guedes, o principal sócio.
Mesmo com forte presença e uma espécie de loja conceito em Garopaba, a empresa tem sede em Porto Alegre, cidade natal de Eduardo Guedes.
(Fonte: revista Amanhã - Maio 2001)
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