O Banco Bilbao Vizcaya foi fundado no final do século XIX, em Bilbao, no País Basco, na Espanha. No segundo semestre de 1999 fundiu-se com o Banco Argentaria, dando origem ao Banco Bilbao Vizcaya Argentaria - BBVA.
No Brasil, o BBVA, então presente em 37 países, entrou assumindo a massa falida do Banco Excel- Econômico do banqueiro Ezequiel Nasser em 1998. Ficou famoso o fato de ter sido noticiado que o Bilbao Vizcaya pagaria 1 real pelo banco, que tinha mais de 200 agências. Mas, teria que injetar algo como 1 bilhão de reais no Excel.
Por aqui, teve que se contentar com a sigla BBV, pois, o banco BBA garantiu na justiça a proibição da sigla BBVA que poderia causar dúvidas no público em geral. No âmbito mundial, o BBVA contava com mais de 9.000 agências, 110.000 funcionários e mais de 45 milhões de clientes.
O banco optou no Brasil pela estratégia de crescimento orgânico, o que fez com que detonasse forte ritmo de abertura de agências, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, para contrabalançar com as já existentes no Nordeste. No final de 2001, já contava com quase 390 agências, quase o dobro da quantidade de quando deu a largada. Mesmo que seu vice-presidente da área de varejo do Banco Bilbao Vizcaya no Brasil, na época, Miguel Burgos Neto, afirmasse que: "a questão de escala é muito relativa e depende do custo", mais tarde o banco sentiu na pele as agruras de ser um banco de médio porte no Brasil.
O BBV tentou atrair clientes usando uma estratégia que deu certo na Espanha, mas que não funcionou no Brasil: a promessa de brindes em troca da abertura de conta corrente - no caso, um jogo de panelas ou uma toalha de banho. "Tentamos convencer os espanhóis que isso era uma bobagem, mas eles insistiram", diz um ex-executivo do BBV.
José Vicente Esparza, último presidente do BBV no Brasil falou à revista Exame, em setembro de 2002: "Nossas agências funcionam com sete pessoas por agência, enquanto os bancos brasileiros precisam de 22. Isso nos dá uma enorme vantagem". Três meses depois, o BBV foi vendido ao Bradesco. Os espanhóis até que conseguiram operar as quase 100 novas agências que abriram com poucos funcionários, mas não conseguiram repetir a façanha com a rede que receberam do Excel Econômico.
Em junho de 2003, o Bradesco concretiza a aquisição de 49% do capital votante e de 99,99% do capital preferencial do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. e a incorporação das ações dos acionistas remanescentes ao Bradesco, convertendo o BBV Banco em subsidiária integral.
No Brasil, o BBVA, então presente em 37 países, entrou assumindo a massa falida do Banco Excel- Econômico do banqueiro Ezequiel Nasser em 1998. Ficou famoso o fato de ter sido noticiado que o Bilbao Vizcaya pagaria 1 real pelo banco, que tinha mais de 200 agências. Mas, teria que injetar algo como 1 bilhão de reais no Excel.
Por aqui, teve que se contentar com a sigla BBV, pois, o banco BBA garantiu na justiça a proibição da sigla BBVA que poderia causar dúvidas no público em geral. No âmbito mundial, o BBVA contava com mais de 9.000 agências, 110.000 funcionários e mais de 45 milhões de clientes.
O banco optou no Brasil pela estratégia de crescimento orgânico, o que fez com que detonasse forte ritmo de abertura de agências, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, para contrabalançar com as já existentes no Nordeste. No final de 2001, já contava com quase 390 agências, quase o dobro da quantidade de quando deu a largada. Mesmo que seu vice-presidente da área de varejo do Banco Bilbao Vizcaya no Brasil, na época, Miguel Burgos Neto, afirmasse que: "a questão de escala é muito relativa e depende do custo", mais tarde o banco sentiu na pele as agruras de ser um banco de médio porte no Brasil.
O BBV tentou atrair clientes usando uma estratégia que deu certo na Espanha, mas que não funcionou no Brasil: a promessa de brindes em troca da abertura de conta corrente - no caso, um jogo de panelas ou uma toalha de banho. "Tentamos convencer os espanhóis que isso era uma bobagem, mas eles insistiram", diz um ex-executivo do BBV.
José Vicente Esparza, último presidente do BBV no Brasil falou à revista Exame, em setembro de 2002: "Nossas agências funcionam com sete pessoas por agência, enquanto os bancos brasileiros precisam de 22. Isso nos dá uma enorme vantagem". Três meses depois, o BBV foi vendido ao Bradesco. Os espanhóis até que conseguiram operar as quase 100 novas agências que abriram com poucos funcionários, mas não conseguiram repetir a façanha com a rede que receberam do Excel Econômico.
Em junho de 2003, o Bradesco concretiza a aquisição de 49% do capital votante e de 99,99% do capital preferencial do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. e a incorporação das ações dos acionistas remanescentes ao Bradesco, convertendo o BBV Banco em subsidiária integral.
O BBVA deixou o Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco mas, manteve ativa sua licença junto ao Banco Central, com cerca de R$ 100 milhões de capital.
O BBVA deixou o Brasil em 2003, quando vendeu suas operações para o Bradesco. O banco espanhol manteve ativa sua licença junto ao Banco Central, com cerca de R$ 100 milhões de capital.
Em 2022, o banco voltaria ao varejo brasileiro, ainda que indiretamente. O BBVA fez um aporte de R$ 1,6 bilhão na fintech Neon, fundada em 2016 por Pedro Conrade. Isso representa uma participação de 29,7%. O investimento é administrado pela matriz espanhola e as operações no Brasil são independentes.
Em abril de 2024 vem a lume que o BBVA está reforçando sua operação no Brasil, agora com foco em banco de
atacado. O jornal Estadão apurou que as contratações para a equipe que estará à frente da instituição por aqui já se iniciaram. Um aumento
de capital com subscrição da matriz espanhola colocaria o banco em pé, a partir do segundo semestre de 2024.
Algumas áreas, como de estruturação de captações para empresas no mercado de capitais já prospectam negócios e conversam com investidores. A infraestrutura para a Tesouraria, o coração do banco, deve estar
operante a partir do meio do ano (2024). Erika Glorigiano é a
chefe de Corporate e banco de investimento no Brasil.
Duas décadas após vender suas operações para o Bradesco em 2003, o banco espanhol BBVA está retomando sua expansão no Brasil. A instituição nunca encerrou totalmente suas operações no país, mantendo um pequeno escritório até 2023 e dando suporte a clientes internacionais. Desde o ano passado (2023), porém, começou a expandir suas operações por meio da autorização de banco de investimento que ainda detinha. Agora, tem metas ambiciosas para o mercado brasileiro. A meta é crescer dos atuais 50 clientes para 360 até 2027 e competir de igual para igual com outros bancos europeus que atuam no setor de banco de atacado no país.
A argentina Maria Agustina Ramírez, CEO do BBVA Brasil desde janeiro de 2023, diz que a meta é cobrir as 100 maiores empresas nacionais e 200 estrangeiras com operações significativas aqui, além de 60 players institucionais.
Atualmente (outubro de 2024), operando com uma equipe de 40 pessoas, o BBVA vem expandindo seu quadro de funcionários e buscando talentos em outros bancos. Recentemente, trouxe nomes como André Ferrari (ex-Itaú), Rodrigo Fittipaldi (ex-Credit Suisse), Tiago Bento (ex-HSBC) e Jorge Bolla (ex-BNP Paribas). “O BBVA tem uma estratégia global de focar cada vez mais no atacado, e o Brasil é uma parte significativa dessa estratégia. O mercado brasileiro representa cerca de 50% das receitas do banco de atacado na América Latina. E 80% dos nossos clientes já têm operações aqui. Teremos capital suficiente para ser um player relevante”, disse a executiva.
(Fonte: revista Exame - 12.08.1998 / revista Forbes Brasil - 30.12.2001 / Exame - 15.10.2003 / Estadão - 09.04.2024 / Valor - 22.10.2024 - parte)
German version:
Der Grundstein für den spanischen Finanzkonzern wurde 1857 mit der Gründung der Banco de Bilbao gelegt. Durch Fusionen mit der Banco Vizcaya 1988 und der Banco Argentaria 1999 entstand schließlich die Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, kurz BBVA.
Der Firmensitz der Banco Bilbao Vizcaya Argentaria befindet sich im spanischen Bilbao. Dabei ist BBVA weltweit tätig. Vor allem in Spanien und Lateinamerika unterhält das Finanzinstitut ein dichtes Filialnetz. Die Angebotspalette reicht von Asset Management, Privat Banking sowie Retail Banking bis hin zu Versicherungsaktivitäten, Imobilien- und Leasinggeschäften. Zu den Hauptkonkurrenten zählen Banco Santander, Bank of Nova Scotia, Deutsche Bank sowie Commerzbank.
(Fonte: Europas Erstes Finanzportal Boerse.de)
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