Um dos mais criativos empresários que o Brasil já conheceu, Luiz Dumont Villares fundou o grupo Villares em 1918. O grupo cresceu impulsionado pela criatividade do fundador. Como engenheiro, desenvolveu inúmeros produtos - foi ele, por exemplo, o precursor dos ônibus elétricos no país. A expansão foi contínua até 1978, quando entrou em operação a Vibasa, uma forjaria e fundição pesada que produzia peças de até 400 toneladas para a indústria de bens de capital.
Quando Luiz morreu, em 1979, os Villares diziam presente nos setores siderúrgico, de transportes, bens de capital, informática e telecomunicações. Empresário perspicaz, Luiz Villares parecia prever a grave crise que atingiria o grupo após sua morte. Segundo um ex-diretor do grupo, a origem dos problemas dos Villares foi a Vibasa. As taxas de retorno de investimento sempre foram baixas, mal dava para pagar os bancos que financiaram a construção da siderúrgica.
No ano de 1994, em plena transição de comando da segunda para a terceira geração, o grupo foi reduzido a duas empresas controladas pela família e a participação em outras duas. O encolhimento foi a saída encontrada para enfrentar um endividamento de 300 milhões de dólares, fruto de investimentos super dimensionados no passado e que nem sempre deram o retorno desejado.
No início de outubro de 1994, depois de 22 anos na direção executiva, Paulo Villares, um dos filhos de Luiz Villares, deixou o dia-a-dia dos negócios para se abrigar apenas na presidência da Holding.
Depois de três anos de uma reestruturação, com a venda ou o fechamento de vários negócios, o grupo Villares passou a ser, em 1994, uma sombra difusa do conglomerado erguido por duas gerações dos Villares. O faturamento caiu de mais de 1 bilhão de dólares nos anos 1980 para 586 milhões em 1993. Dos 23.000 empregados que possuía em 1989, restavam apenas 10.000 em outubro de 1994. Das quinze empresas, sobraram apenas duas sob controle da família: a Aços Villares e a Indústrias Villares, que fabrica os elevadores Atlas - esta última em associação com a suíça Schindler.
Para a Schindler, o negócio interessava principalmente pela carteira de manutenção de 52.000 elevadores Atlas. Para os Villares, foi um negócio providencial. Além de capitalizar o grupo, eles teriam acesso aos fornecedores internacionais da Schindler.
Quando Luiz morreu, em 1979, os Villares diziam presente nos setores siderúrgico, de transportes, bens de capital, informática e telecomunicações. Empresário perspicaz, Luiz Villares parecia prever a grave crise que atingiria o grupo após sua morte. Segundo um ex-diretor do grupo, a origem dos problemas dos Villares foi a Vibasa. As taxas de retorno de investimento sempre foram baixas, mal dava para pagar os bancos que financiaram a construção da siderúrgica.
No ano de 1994, em plena transição de comando da segunda para a terceira geração, o grupo foi reduzido a duas empresas controladas pela família e a participação em outras duas. O encolhimento foi a saída encontrada para enfrentar um endividamento de 300 milhões de dólares, fruto de investimentos super dimensionados no passado e que nem sempre deram o retorno desejado.
No início de outubro de 1994, depois de 22 anos na direção executiva, Paulo Villares, um dos filhos de Luiz Villares, deixou o dia-a-dia dos negócios para se abrigar apenas na presidência da Holding.
Depois de três anos de uma reestruturação, com a venda ou o fechamento de vários negócios, o grupo Villares passou a ser, em 1994, uma sombra difusa do conglomerado erguido por duas gerações dos Villares. O faturamento caiu de mais de 1 bilhão de dólares nos anos 1980 para 586 milhões em 1993. Dos 23.000 empregados que possuía em 1989, restavam apenas 10.000 em outubro de 1994. Das quinze empresas, sobraram apenas duas sob controle da família: a Aços Villares e a Indústrias Villares, que fabrica os elevadores Atlas - esta última em associação com a suíça Schindler.
Para a Schindler, o negócio interessava principalmente pela carteira de manutenção de 52.000 elevadores Atlas. Para os Villares, foi um negócio providencial. Além de capitalizar o grupo, eles teriam acesso aos fornecedores internacionais da Schindler.
No início de 1995, a Acesita, junto com a Sul América, adquiriu o controle da Aços Villares. Para manter sigilo, o acordo que selou o negócio foi fechado em Belo Horizonte, no apartamento do presidente do conselho da Acesita, Wilson Nélio Brumer.
(Fonte: revista Exame - 26.10.1994 / Exame - 05.07.1995 - partes)
(Fonte: revista Exame - 26.10.1994 / Exame - 05.07.1995 - partes)
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