Em abril de 2004 Silvio Santos "veio aí" com um novo negócio: a Baú.Pan, mistura de Baú da Felicidade com Banco PanAmericano, duas empresas do apresentador. A ideia era instalar, até o final de 2005, 235 pontos-de-venda de produtos financeiros para a população de baixa renda, como crédito pessoal, crédito para lojistas, consórcios, seguros, Tele Senas e carnês do Baú. O PanAmericano, sob a presidência de Rafael Palladino, tinha uma carteira de 7 milhões de clientes ativos e 9.000 lojistas.
No dia 1º de dezembro de 2009, a Caixa Econômica Federal compra 35,5% do PanAmericano, banco do Grupo Silvio Santos, por R$ 739 milhões.
Em 10 de novembro de 2010, o Fundo Garantidor de Crédito - FGC, aporta R$ 2,5 bilhões para salvar o Banco PanAmericano.
Os executivos do banco fraudaram o sistema de maneira que empréstimos fossem contabilizados mais de uma vez, inflando os números.
Em janeiro de 2011, depois da descoberta de uma fraude bilionária no Banco PanAmericano, cujo rombo era de R$ 3,8 bilhões, o FGC passa a procurar interessados na compra do banco. O Grupo Silvio Santos vendeu os 37,6% que tinha na instituição para o banco BTG Pactual, controlado por André Esteves, por R$ 450 milhões. Com a venda, as perdas seriam cobertas pelo comprador, (a maior parte delas) e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade mantida por grandes bancos que é acionada quando alguma instituição passa por dificuldade.
Segundo o diretor-executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, o caminho escolhido teria sido o de "menor prejuízo". O prejuízo do FGC poderia quase triplicar e atingir R$ 10,8 bilhões se o PanAmericano quebrasse. O Fundo Garantidor perderia os R$ 2,5 bilhões que já havia emprestado ao banco, mais R$ 3,3 bilhões que teria que honrar em depósitos garantidos.
Silvio Santos teria de vender suas empresas para salvar o banco que acabou vendido ao Banco BTG Pactual por R$ 450 milhões.
Desde 2011, o Banco Pan S.A., presente em todo o território nacional, é controlado conjuntamente pelo Banco BTG Pactual e pela Caixa Econômica Federal.
Nessa época, foi alçado para o comando da área de varejo do PanAmericano, o executivo José Luiz Acar Pedro, que passou pelas fileiras do Bradesco. A tarefa era desafiadora: levar à periferia um banco que pertence ao BTG Pactual, notoriamente de elite, com sede numa das regiões mais valorizadas da Avenida Faria Lima.
Em 10 de novembro de 2010, o Fundo Garantidor de Crédito - FGC, aporta R$ 2,5 bilhões para salvar o Banco PanAmericano.
Os executivos do banco fraudaram o sistema de maneira que empréstimos fossem contabilizados mais de uma vez, inflando os números.
Em janeiro de 2011, depois da descoberta de uma fraude bilionária no Banco PanAmericano, cujo rombo era de R$ 3,8 bilhões, o FGC passa a procurar interessados na compra do banco. O Grupo Silvio Santos vendeu os 37,6% que tinha na instituição para o banco BTG Pactual, controlado por André Esteves, por R$ 450 milhões. Com a venda, as perdas seriam cobertas pelo comprador, (a maior parte delas) e pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), entidade mantida por grandes bancos que é acionada quando alguma instituição passa por dificuldade.
Segundo o diretor-executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno, o caminho escolhido teria sido o de "menor prejuízo". O prejuízo do FGC poderia quase triplicar e atingir R$ 10,8 bilhões se o PanAmericano quebrasse. O Fundo Garantidor perderia os R$ 2,5 bilhões que já havia emprestado ao banco, mais R$ 3,3 bilhões que teria que honrar em depósitos garantidos.
Silvio Santos teria de vender suas empresas para salvar o banco que acabou vendido ao Banco BTG Pactual por R$ 450 milhões.
Desde 2011, o Banco Pan S.A., presente em todo o território nacional, é controlado conjuntamente pelo Banco BTG Pactual e pela Caixa Econômica Federal.
Nessa época, foi alçado para o comando da área de varejo do PanAmericano, o executivo José Luiz Acar Pedro, que passou pelas fileiras do Bradesco. A tarefa era desafiadora: levar à periferia um banco que pertence ao BTG Pactual, notoriamente de elite, com sede numa das regiões mais valorizadas da Avenida Faria Lima.
A sexta cláusula do contrato de venda determinava que o BTG teria a opção de comprar, em até 180 dias, outras seis empresas do Grupo Silvio Santos que prestavam serviços ao PanAmericano. O BTG desistiu de quatro dessas empresas, mas continuou gerindo duas subsidiárias - a PanAmericano Administradora de Cartões de Crédito e a PanAmericano Prestadora de Serviços - sem informar se pretendia comprá-las no futuro.
Em agosto de 2012, o BTG disse que pararia de administrar as empresas. Mas, segundo o Grupo Silvio Santos, contratou a maioria de seus executivos e não arcou com dívidas estimadas em 300 milhões de reais.
Em agosto de 2012, o BTG disse que pararia de administrar as empresas. Mas, segundo o Grupo Silvio Santos, contratou a maioria de seus executivos e não arcou com dívidas estimadas em 300 milhões de reais.
No início de outubro de 2021, o Banco Pan divulga que vai se fundir com a companhia de tecnologia Mosaico, dona das marcas Zoom, Bondfaro e Buscapé. O acordo marca o mais recente desdobramento de um banco reforçando sua área de marketplace, uma tendência que tem como principal exemplo o Inter e que se consolidou nos últimos meses.
Em 2 de dezembro de 2021, o Banco Pan informa que a Mosaico se tornará subsidiária integral do Banco Pan por meio da incorporação de suas ações pela instituição financeira, movimento aprovado pelas assembleias gerais extraordinárias das duas empresas. Os acionistas dissidentes do banco terão direito a reembolso no valor de R$ 4,41 por ação de emissão do Pan, seja ela ordinária ou preferencial, correspondente ao valor do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2020.(Fonte: revista Exame - 14.04.2004 / 12.12.2012 / revista IstoÉDinheiro - 23.03.2011 / Valor - 04.10.2021 / Eleven Financial - 02.12.2021 - partes)
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