A Celma, instalada em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, é uma empresa especializada no reparo de motores e peças de aviões. Privatizada em novembro de 1991, a empresa foi adquirida por 90,7 milhões de dólares por um consórcio dominado pela construtora Andrade Gutierrez, pelos bancos Safra e Boavista e pela General Electric.
A privatização coincidiu com uma das piores crises do setor aeronáutico internacional. A recessão do setor provocou uma queda de 50% no movimento das grandes companhias aéreas brasileiras, os maiores clientes da Celma. Para enfrentar essa situação, a empresa foi obrigada não só a mexer no seu figurino como também a criar novas áreas de atuação.
Internamente, a companhia cortou o número de funcionários, de 1650 para 1050, reduziu os níveis hierárquicos de sete para quatro, enxugou os cargos de chefia da 320 para 88 e passou a funcionar com o sistema de unidades de negócios.
Capitaneada pelo então presidente, Alexandre Gonçalves Silva, a Celma passou a fabricar peças de alta tecnologia para empresas como IBM e Petrobras. Dois anos depois já vendia também peças para Itália, França, Inglaterra e Estados Unidos.
Tempos depois, a GE passou a comandar sozinha a empresa, cuja denominação passou para GE Celma.
A cada quatro ou seis anos, empresas aéreas do mundo inteiro encaminham as turbinas de seus aviões para revisão e reparo a um valor médio de US$ 5 milhões por unidade. Se o motor for GE, é grande a chance de acabar em Petrópolis. É lá que a fabricante americana mantém a GE Celma, a mais competitiva de suas cinco unidades de manutenção espalhadas pelo mundo, superando, inclusive, a do Kansas (EUA). A afirmação é de Julio Talon, presidente da GE Celma. Não à toa, diz, o grupo vai investir R$ 250 milhões na construção de uma nova oficina de 20 mil metros quadrados, desta vez no município de Três Rios, no Centro-Sul do Estado do Rio.
(Fonte: revista Exame - 03.02.1993 / jornal Valor - 19.11.2019 - partes)
A privatização coincidiu com uma das piores crises do setor aeronáutico internacional. A recessão do setor provocou uma queda de 50% no movimento das grandes companhias aéreas brasileiras, os maiores clientes da Celma. Para enfrentar essa situação, a empresa foi obrigada não só a mexer no seu figurino como também a criar novas áreas de atuação.
Internamente, a companhia cortou o número de funcionários, de 1650 para 1050, reduziu os níveis hierárquicos de sete para quatro, enxugou os cargos de chefia da 320 para 88 e passou a funcionar com o sistema de unidades de negócios.
Capitaneada pelo então presidente, Alexandre Gonçalves Silva, a Celma passou a fabricar peças de alta tecnologia para empresas como IBM e Petrobras. Dois anos depois já vendia também peças para Itália, França, Inglaterra e Estados Unidos.
Tempos depois, a GE passou a comandar sozinha a empresa, cuja denominação passou para GE Celma.
A cada quatro ou seis anos, empresas aéreas do mundo inteiro encaminham as turbinas de seus aviões para revisão e reparo a um valor médio de US$ 5 milhões por unidade. Se o motor for GE, é grande a chance de acabar em Petrópolis. É lá que a fabricante americana mantém a GE Celma, a mais competitiva de suas cinco unidades de manutenção espalhadas pelo mundo, superando, inclusive, a do Kansas (EUA). A afirmação é de Julio Talon, presidente da GE Celma. Não à toa, diz, o grupo vai investir R$ 250 milhões na construção de uma nova oficina de 20 mil metros quadrados, desta vez no município de Três Rios, no Centro-Sul do Estado do Rio.
(Fonte: revista Exame - 03.02.1993 / jornal Valor - 19.11.2019 - partes)
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