A PagSeguro foi criada pelo grupo de comunicação UOL em 2006 e desde então vem conquistando espaço nos meios de pagamento digitais.
A empresa era uma plataforma de pagamentos pela internet e migrou para o mundo das maquininhas em 2014. Ao aventurar-se deu a sua grande cartada: a sua máquina "Moderninha" trouxe para o jogo os pequenos e médios comércios que não tinham acesso ao cartão por conta do preço elevado do aluguel. O diferencial foi a venda da máquina de cartões por um valor mais acessível. Seu grande chamariz é a ausência de cobrança de aluguel do aparelho.
A empresa virou um unicórnio quando abriu seu capital em 24 de janeiro de 2018 na Bolsa de Valores de Nova York Nasdaq, arrecadou US$ 2,6 bilhões com o IPO e viu seu valor de mercado atingir cerca de US$ 9 bilhões. Mesmo considerando a alta liquidez de capital no exterior, o IPO foi considerado de grande sucesso. A companhia teria recebido um oferta da PayPal, em um múltiplo de 15 vezes o lucro, mas a demanda de investidores na oferta já indicava uma precificação muito mais alta - a PagSeguro decidiu seguir com o IPO e conseguiu um múltiplo de 23 vezes o lucro.
Toda essa dinheirama joga luz sobre o setor de meios de pagamento. Até então dominado por grandes empresas como Cielo, GetNet e Rede, todas ligadas aos grandes bancos, o mercado passou a ter fintechs conquistando um certo protagonismo. O número de fintechs de pagamento só cresce.
Afora empresas ligadas a bancos, a PagSeguro concorre com outras empresas de meios de pagamentos como por exemplo a Stone.
De acordo com um levantamento realizado pelo FintechLab, cerca de 32% de todas as fintechs brasileiras são ligadas ao setor de pagamentos. O segmento saiu de 19 empresas em agosto de 2015 para mais de 90, nos primeiros meses de 2018.
Capitalizada, a PagSeguro deve partir para aquisições, assim como os outros players do mercado. Com tantas opções de fintechs, a briga deverá ser grande.
Em janeiro de 2019, a Pagseguro adquire o Banco Brasileiro de Negócios, autorizado a operar como banco comercial. Com isso, a Pagseguro se habilita para oferecer a seus usuários do sistema de pagamentos, créditos, seguros e outros serviços bancários.
Em setembro de 2019, a PagSeguro adotou o modelo de comodato dos terminais. A mudança terá implicações contábeis positivas para a credenciadora pois reduz as despesas com os subsídios oferecidos. Em vez de comprar a maquininha, os clientes vão recebê-la em comodato, pagando uma "tarifa assinatura". A medida representa uma nova reviravolta no modelo do setor.
Em 28 de julho de 2020, a PagSeguro anunciou que chegou a um acordo para comprar a Zygo, uma empresa de tecnologia que ajuda restaurantes a fidelizarem seus clientes, através de consultoria especializada e uma tecnologia de criação de campanhas e clube de benefícios. O valor da transação não foi revelado.
A empresa era uma plataforma de pagamentos pela internet e migrou para o mundo das maquininhas em 2014. Ao aventurar-se deu a sua grande cartada: a sua máquina "Moderninha" trouxe para o jogo os pequenos e médios comércios que não tinham acesso ao cartão por conta do preço elevado do aluguel. O diferencial foi a venda da máquina de cartões por um valor mais acessível. Seu grande chamariz é a ausência de cobrança de aluguel do aparelho.
A empresa virou um unicórnio quando abriu seu capital em 24 de janeiro de 2018 na Bolsa de Valores de Nova York Nasdaq, arrecadou US$ 2,6 bilhões com o IPO e viu seu valor de mercado atingir cerca de US$ 9 bilhões. Mesmo considerando a alta liquidez de capital no exterior, o IPO foi considerado de grande sucesso. A companhia teria recebido um oferta da PayPal, em um múltiplo de 15 vezes o lucro, mas a demanda de investidores na oferta já indicava uma precificação muito mais alta - a PagSeguro decidiu seguir com o IPO e conseguiu um múltiplo de 23 vezes o lucro.
Toda essa dinheirama joga luz sobre o setor de meios de pagamento. Até então dominado por grandes empresas como Cielo, GetNet e Rede, todas ligadas aos grandes bancos, o mercado passou a ter fintechs conquistando um certo protagonismo. O número de fintechs de pagamento só cresce.
Afora empresas ligadas a bancos, a PagSeguro concorre com outras empresas de meios de pagamentos como por exemplo a Stone.
De acordo com um levantamento realizado pelo FintechLab, cerca de 32% de todas as fintechs brasileiras são ligadas ao setor de pagamentos. O segmento saiu de 19 empresas em agosto de 2015 para mais de 90, nos primeiros meses de 2018.
Capitalizada, a PagSeguro deve partir para aquisições, assim como os outros players do mercado. Com tantas opções de fintechs, a briga deverá ser grande.
Em janeiro de 2019, a Pagseguro adquire o Banco Brasileiro de Negócios, autorizado a operar como banco comercial. Com isso, a Pagseguro se habilita para oferecer a seus usuários do sistema de pagamentos, créditos, seguros e outros serviços bancários.
Em setembro de 2019, a PagSeguro adotou o modelo de comodato dos terminais. A mudança terá implicações contábeis positivas para a credenciadora pois reduz as despesas com os subsídios oferecidos. Em vez de comprar a maquininha, os clientes vão recebê-la em comodato, pagando uma "tarifa assinatura". A medida representa uma nova reviravolta no modelo do setor.
Em 28 de julho de 2020, a PagSeguro anunciou que chegou a um acordo para comprar a Zygo, uma empresa de tecnologia que ajuda restaurantes a fidelizarem seus clientes, através de consultoria especializada e uma tecnologia de criação de campanhas e clube de benefícios. O valor da transação não foi revelado.
Em agosto de 2020, a PagSeguro anunciou a compra da Wirecard Brazil, subsidiária da empresa de pagamentos alemã envolvida em um escândalo de fraude contábil. O negócio ainda precisa de aprovação do Banco Central do Brasil e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Wirecard tem R$ 120 milhões em receitas, 200 mil clientes e R$ 5 bilhões em volume total de pagamentos. Ela atua no país como uma subcredenciadora, sendo que iniciou as atividades no país com a compra da Moip, em 2016, por R$ 165 milhões.
Considerando dados de agosto de 2020, a PagSeguro é uma empresa com R$ 6 bilhões em receitas, 5,5 milhões de clientes ativos e R$ 122 bilhões em volume total de pagamentos.
(Fonte: revista Consumidor Moderno / jornal Valor - 29.03.2018 / revista Veja - 25.04.2018 / Valor - 21.01.2019 / 20.11.2019 / 28.07.2020 / 21.08.2020 - partes)
(Fonte: revista Consumidor Moderno / jornal Valor - 29.03.2018 / revista Veja - 25.04.2018 / Valor - 21.01.2019 / 20.11.2019 / 28.07.2020 / 21.08.2020 - partes)
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