Um embrião da empresa foi criado em 2000, nos primórdios do e-commerce, a Pagafácil. Um dos sócios, então com 15 anos, criou o que seria uma das primeiras empresas de pagamento online.
Em 2005, foi fundado o gateway Braspag, além da criação da Netcredit. Deu-se também o início dos investimentos no Moip, Sieve e Site Blindado.
Com a venda da Braspag, foi criada, em 2010, a Arpex Capital canalizando as atenções para o sonho de mudar o mercado de meios de pagamento.
Com o fim do monopólio no mercado da cartões, em 2012, iniciou-se os preparativos para a criação da Stone, uma credenciadora de cartões. A Stone (pedra, em inglês) foi fundada em 22 de junho de 2013 (2014?), como uma instituição de pagamento. Autorizada e regulada pelo Banco Central, a processadora atua em todo o Brasil provendo soluções de pagamentos para todo tipo de negócio, usando maquininhas de cartão.
Os executivos cariocas André Street, nascido em 1984 e Eduardo Cunha Monnerat Solon de Pontes, nascido em 1979, são os fundadores. Empreendedores nacionais e internacionais, que formam a empresa, acreditam que, com tecnologia e vontade de fazer do jeito certo, é possível mudar um mercado tão tradicional e bancarizado como esse de meios de pagamento.
Em 2015, a Stone se torna a 4ª maior adquirente do mercado após comprar a Elavon. Em menos de três anos a empresa saiu do zero para transacionar o equivalente a 1% do PIB brasileiro.
Em outubro de 2017, o banco Pan vende seus 10,1% de participação na Stone para a DLP Pagamentos Brasil, por R$ 229 milhões.
Entre os principais rivais da Stone, estão a Cielo, maior processadora de pagamentos do Brasil, PagSeguro, First Data Corporation e Global Payments Inc.
Em 25 de outubro de 2018, a Stone faz sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq. As ações chegaram a disparar mais de 30 por cento, avaliando a processadora brasileira de cartões em quase 9 bilhões de dólares. O IPO, coordenado por Goldman Sachs, J.P. Morgan, e Citigroup atraiu nomes famosos como a Ant Financial, subsidiária de pagamento da gigante de e-commerce chinesa Alibaba, que aportou 100 milhões de dólares na operação; e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett.
A Stone, que atende mais de 200 mil comerciantes online e em unidades físicas, faz processamento de pagamentos, incluindo máquinas para pontos de venda e serviços de meios de pagamentos.
A Stone é controlada pelos fundadores André Street e Eduardo Pontes, que possuem os veículos de investimentos HR Holding, Cakubran Holding e VCK Investimentos. Tem, entre seus acionistas, gestoras de ativos como a britânica Actis e a brasileira Gávea Investimentos. A americana Madrone Capital Partners, empresa de investimentos que administra parte da fortuna da família Walton family, controladora do Walmart, tem uma fatia de 5,3 por cento nas ações de classe A da Stone. A Tiger Global Management tem uma participação de 7,1 por cento nos papéis de classe B. Os acionistas da Stone incluem ainda o Banco BTG Pactual, o fundo Arpex e os sócios da 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira,
Em 1º de abril de 2019, a Stone anunciou que está fazendo uma oferta secundária de ações (follow-on) de 17,950 milhões de ações ordinárias classe A. Considerando o valor de fechamento da ação na sexta-feira, de US$ 41,11, a operação pode movimentar cerca de US$ 738 milhões. A oferta é secundária e está sendo realizada por diversos acionistas. Eles podem colocar à venda um lote adicional de 2,692 milhões. O processo está sendo coordenado pelo Goldman Sachs, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Citigroup. São mais de 20 acionistas que vão reduzir sua posição na companhia, incluindo os fundadores, André Street e Eduardo Pontes. Outros grandes vendedores são HR Holdings e BRC Global BAH Investments.
A Stone anunciou também em 1º de abril de 2019, investimentos em duas companhias de software, a VHSYS e a Tablet Cloud. Juntas, as duas devem adicionar uma gama de novos clientes à empresa.
A Stone também está desenvolvendo soluções de banco digital e já conta com mais de 2,5 mil contas abertas. O número de clientes ativos atingiu entre 310 mil no primeiro trimestre de 2019.
Em 30 de julho de 2019, a Stone e o grupo Globo anunciaram uma joint venture voltada para atender as demandas de microempreendedores, incluindo o acesso a meios de pagamento e, futuramente, a abertura de contas digitais e a oferta de crédito. O foco recai sobre os trabalhadores por conta própria, um mercado potencial de 21 milhões de clientes no Brasil e que considera mais de 500 profissões, segundo a Stone. São profissionais que transacionam, individualmente, nas maquininhas de pagamento (débito e crédito) cerca de R$ 2 mil por mês.
Em 26 de maio de 2020, a Stone anunciou em sua divulgação de resultados a aquisição da startup de saúde Vitta. Com 160 funcionários e sede em São Paulo, a Vitta faz gestão de planos de saúde corporativos, além de oferecer planos próprios em parceria com seguradoras com foco no público empreendedor. A Stone já usava os serviços de gestão de planos de saúde e telemedicina da Vitta, o Prime Care, para atender as demandas de saúde de seus milhares de colaboradores, mas, com a pandemia, estendeu o atendimento médico remoto, via telefone e WhatsApp 24 horas por dia, também a seus clientes. A Vitta não foi, porém, a única aquisição da Stone anunciada nesta date. Ela fez outros três investimentos, na mLabs, empresa de gerenciamento de redes sociais, na Delivery Much, plataforma de entrega de comida, e na MVarandas, empresa de tecnologia para food service.
Em 17 de novembro de 2020, com uma oferta de quase R$ 6,8 bilhões, a Stone venceu uma disputa travada ao longo de quatro meses com a Totvs para a compra da empresa de software Linx. A aprovação da venda foi feita em assembleia de acionistas da Linx. Com isso, a Stone deu um passo importante em sua estratégia de avançar no varejo. Apesar de ter conseguido vitórias importantes nos últimos dias, a Stone ainda deu uma cartada final a poucos minutos do horário marcado para a assembleia geral extraordinária (AGE) da Linx. A credenciadora acenou com um pagamento adicional de R$ 268,6 milhões em dinheiro, elevando o valor total para R$ 33,56 por ação mais 0,0126774 ação classe A da Stone para cada papel da empresa. Na assembleia de acionistas da Linx, foram computados 55,95% votos a favor da proposta da Stone, 20,01% contra e 3,79% abstenções.
Em 2005, foi fundado o gateway Braspag, além da criação da Netcredit. Deu-se também o início dos investimentos no Moip, Sieve e Site Blindado.
Com a venda da Braspag, foi criada, em 2010, a Arpex Capital canalizando as atenções para o sonho de mudar o mercado de meios de pagamento.
Com o fim do monopólio no mercado da cartões, em 2012, iniciou-se os preparativos para a criação da Stone, uma credenciadora de cartões. A Stone (pedra, em inglês) foi fundada em 22 de junho de 2013 (2014?), como uma instituição de pagamento. Autorizada e regulada pelo Banco Central, a processadora atua em todo o Brasil provendo soluções de pagamentos para todo tipo de negócio, usando maquininhas de cartão.
Os executivos cariocas André Street, nascido em 1984 e Eduardo Cunha Monnerat Solon de Pontes, nascido em 1979, são os fundadores. Empreendedores nacionais e internacionais, que formam a empresa, acreditam que, com tecnologia e vontade de fazer do jeito certo, é possível mudar um mercado tão tradicional e bancarizado como esse de meios de pagamento.
Em 2015, a Stone se torna a 4ª maior adquirente do mercado após comprar a Elavon. Em menos de três anos a empresa saiu do zero para transacionar o equivalente a 1% do PIB brasileiro.
Em outubro de 2017, o banco Pan vende seus 10,1% de participação na Stone para a DLP Pagamentos Brasil, por R$ 229 milhões.
Entre os principais rivais da Stone, estão a Cielo, maior processadora de pagamentos do Brasil, PagSeguro, First Data Corporation e Global Payments Inc.
Em 25 de outubro de 2018, a Stone faz sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq. As ações chegaram a disparar mais de 30 por cento, avaliando a processadora brasileira de cartões em quase 9 bilhões de dólares. O IPO, coordenado por Goldman Sachs, J.P. Morgan, e Citigroup atraiu nomes famosos como a Ant Financial, subsidiária de pagamento da gigante de e-commerce chinesa Alibaba, que aportou 100 milhões de dólares na operação; e a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett.
A Stone, que atende mais de 200 mil comerciantes online e em unidades físicas, faz processamento de pagamentos, incluindo máquinas para pontos de venda e serviços de meios de pagamentos.
A Stone é controlada pelos fundadores André Street e Eduardo Pontes, que possuem os veículos de investimentos HR Holding, Cakubran Holding e VCK Investimentos. Tem, entre seus acionistas, gestoras de ativos como a britânica Actis e a brasileira Gávea Investimentos. A americana Madrone Capital Partners, empresa de investimentos que administra parte da fortuna da família Walton family, controladora do Walmart, tem uma fatia de 5,3 por cento nas ações de classe A da Stone. A Tiger Global Management tem uma participação de 7,1 por cento nos papéis de classe B. Os acionistas da Stone incluem ainda o Banco BTG Pactual, o fundo Arpex e os sócios da 3G Capital Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira,
Em 1º de abril de 2019, a Stone anunciou que está fazendo uma oferta secundária de ações (follow-on) de 17,950 milhões de ações ordinárias classe A. Considerando o valor de fechamento da ação na sexta-feira, de US$ 41,11, a operação pode movimentar cerca de US$ 738 milhões. A oferta é secundária e está sendo realizada por diversos acionistas. Eles podem colocar à venda um lote adicional de 2,692 milhões. O processo está sendo coordenado pelo Goldman Sachs, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Citigroup. São mais de 20 acionistas que vão reduzir sua posição na companhia, incluindo os fundadores, André Street e Eduardo Pontes. Outros grandes vendedores são HR Holdings e BRC Global BAH Investments.
A Stone anunciou também em 1º de abril de 2019, investimentos em duas companhias de software, a VHSYS e a Tablet Cloud. Juntas, as duas devem adicionar uma gama de novos clientes à empresa.
A Stone também está desenvolvendo soluções de banco digital e já conta com mais de 2,5 mil contas abertas. O número de clientes ativos atingiu entre 310 mil no primeiro trimestre de 2019.
Em 30 de julho de 2019, a Stone e o grupo Globo anunciaram uma joint venture voltada para atender as demandas de microempreendedores, incluindo o acesso a meios de pagamento e, futuramente, a abertura de contas digitais e a oferta de crédito. O foco recai sobre os trabalhadores por conta própria, um mercado potencial de 21 milhões de clientes no Brasil e que considera mais de 500 profissões, segundo a Stone. São profissionais que transacionam, individualmente, nas maquininhas de pagamento (débito e crédito) cerca de R$ 2 mil por mês.
Em 26 de maio de 2020, a Stone anunciou em sua divulgação de resultados a aquisição da startup de saúde Vitta. Com 160 funcionários e sede em São Paulo, a Vitta faz gestão de planos de saúde corporativos, além de oferecer planos próprios em parceria com seguradoras com foco no público empreendedor. A Stone já usava os serviços de gestão de planos de saúde e telemedicina da Vitta, o Prime Care, para atender as demandas de saúde de seus milhares de colaboradores, mas, com a pandemia, estendeu o atendimento médico remoto, via telefone e WhatsApp 24 horas por dia, também a seus clientes. A Vitta não foi, porém, a única aquisição da Stone anunciada nesta date. Ela fez outros três investimentos, na mLabs, empresa de gerenciamento de redes sociais, na Delivery Much, plataforma de entrega de comida, e na MVarandas, empresa de tecnologia para food service.
Em 17 de novembro de 2020, com uma oferta de quase R$ 6,8 bilhões, a Stone venceu uma disputa travada ao longo de quatro meses com a Totvs para a compra da empresa de software Linx. A aprovação da venda foi feita em assembleia de acionistas da Linx. Com isso, a Stone deu um passo importante em sua estratégia de avançar no varejo. Apesar de ter conseguido vitórias importantes nos últimos dias, a Stone ainda deu uma cartada final a poucos minutos do horário marcado para a assembleia geral extraordinária (AGE) da Linx. A credenciadora acenou com um pagamento adicional de R$ 268,6 milhões em dinheiro, elevando o valor total para R$ 33,56 por ação mais 0,0126774 ação classe A da Stone para cada papel da empresa. Na assembleia de acionistas da Linx, foram computados 55,95% votos a favor da proposta da Stone, 20,01% contra e 3,79% abstenções.
Em maio de 2021, vem a público que a Stone vai investir até R$ 2,5 bilhões no Banco Inter, que vai realizar uma oferta primária de ações (“follow on”) na B3 em paralelo a esse investimento. Com o aporte, a companhia listada na Nasdaq terá até 4,99% do capital do Inter. A Stone terá direito a um assento no conselho do Inter, entrará para o acordo de acionistas e afirma que a parceria poderá levar seus clientes ao shopping virtual (marketplace) do banco, entre outros benefícios.
Considerando números de maio de 2020, a Stone tem aproximadamente 530 mil clientes, basicamente comerciantes e prestadores de serviço que usam suas maquininhas de cartão.
Em junho de 2021, após fusão com a Stone, a empresa de software de varejo Linx informou que seus acionistas e fundadores Nércio José Monteiro Fernandes, Alberto Menache e Alon Davan venderam em leilão a totalidade de 22.102.368 ações ordinárias da companhia, representativas de 11,7% do seu capital social.
Em 29 de outubro de 2021, o site de reclamações "Reclame Aqui" anunciou o recebimento de um aporte da Stone. O valor do investimento não foi revelado. Sabe-se que a Stone passará a ter uma participação minoritária na plataforma e assumirá assentos no Conselho de Administração. Os três principais acionistas do Reclame Aqui – Edu Neves, Felipe Paniago Diego Campos – continuarão na operação da empresa.
(Fonte: site da empresa / revista Consumidor Moderno / revista Veja - 25.04.2018 / jornal Valor - 01.06.2018 / jornal OESP - 17.08.2018 / jornal Valor - 01.04.2019 / 31.07.2019 / Valor Investe - 27.05.2020 / 18.11.2020 / InfoMoney - 24.05.2021 / Capital Aberto - 26.06.2021 / Época Negócios - 29.10.2021 - partes).
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