Bracell
A Bracell iniciou suas operações no Brasil em 2003 com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) no município de Camaçari e da Copener (Florestal) na Bahia.
A empresa foi listada na Bolsa de Valores de Hong Kong em 2010 como Sateri Holdings Limited. Em dezembro de 2014, o negócio de fibras de viscose da empresa na China foi desmembrado e o restante foi renomeado como Bracell Limited em fevereiro de 2015.
Em 2016, a Bracell concluiu uma privatização de US $ 1,1 bilhão e foi retirada da bolsa de valores de Hong Kong. A empresa tornou-se parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), o gigante asiático de Singapura, que também gerencia empresas de papel, óleo de palma e energia.
Em agosto de 2018, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose em São Paulo. Além dessas unidades de produção, há escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Uma das líderes globais na produção de celulose solúvel especial, a Bracell baseia suas operações no cultivo sustentável de eucalipto e fábricas de última geração. Com capacidade instalada para produzir 750.000 toneladas de celulose por ano, suas atividades empregam quase sete mil pessoas nos dois estados onde atua.
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com principais operações industriais no Brasil, em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP), município a cerca de 250 quilômetros da capital, possuindo também áreas florestais no interior desses estados. A empresa está em fase de expansão Lenções Paulista, conhecida como Projeto Star, que deveria ser concluída em 2021,
A Bracell iniciou suas operações no Brasil em 2003 com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) no município de Camaçari e da Copener (Florestal) na Bahia.
A empresa foi listada na Bolsa de Valores de Hong Kong em 2010 como Sateri Holdings Limited. Em dezembro de 2014, o negócio de fibras de viscose da empresa na China foi desmembrado e o restante foi renomeado como Bracell Limited em fevereiro de 2015.
Em 2016, a Bracell concluiu uma privatização de US $ 1,1 bilhão e foi retirada da bolsa de valores de Hong Kong. A empresa tornou-se parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), o gigante asiático de Singapura, que também gerencia empresas de papel, óleo de palma e energia.
Em agosto de 2018, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose em São Paulo. Além dessas unidades de produção, há escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Uma das líderes globais na produção de celulose solúvel especial, a Bracell baseia suas operações no cultivo sustentável de eucalipto e fábricas de última geração. Com capacidade instalada para produzir 750.000 toneladas de celulose por ano, suas atividades empregam quase sete mil pessoas nos dois estados onde atua.
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com principais operações industriais no Brasil, em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP), município a cerca de 250 quilômetros da capital, possuindo também áreas florestais no interior desses estados. A empresa está em fase de expansão Lenções Paulista, conhecida como Projeto Star, que deveria ser concluída em 2021,
Na Bahia, a Bracell produz celulose solúvel especial proveniente de madeira com altas taxas alfa e grau de pureza superior a 98,5%. A empresa oferece dois tipos básicos de celulose especial: a celulose solúvel (rayon-grades) e a celulose solúvel especial (specialty-grades).
Em São Paulo, a Bracell produz e comercializa a celulose de eucalipto de fibra curta branqueada (kraft), utilizada para a fabricação de todos os tipos de papéis, abastecendo o mercado nacional e internacional.
Em 2019, a RGE anunciou que a Bahia Specialty Cellulose (BSC) em Camaçari, na Bahia, e a Lwarcel Celulose em Lençóis Paulista, em São Paulo, passariam a operar sob a marca unificada Bracell.
Quando a expansão fosse concluída em 2021, a Bracell teria capacidade de produção anual de aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de celulose solúvel e empregaria aproximadamente 7.300 funcionários diretos e indiretos.
Em São Paulo, a Bracell produz e comercializa a celulose de eucalipto de fibra curta branqueada (kraft), utilizada para a fabricação de todos os tipos de papéis, abastecendo o mercado nacional e internacional.
Em 2019, a RGE anunciou que a Bahia Specialty Cellulose (BSC) em Camaçari, na Bahia, e a Lwarcel Celulose em Lençóis Paulista, em São Paulo, passariam a operar sob a marca unificada Bracell.
Quando a expansão fosse concluída em 2021, a Bracell teria capacidade de produção anual de aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de celulose solúvel e empregaria aproximadamente 7.300 funcionários diretos e indiretos.
Em 20 de novembro de 2020, a companhia de papel e celulose Suzano anunciou, em comunicado enviado ao mercado, que firmou acordo para a venda de 21.066 hectares de propriedades rurais, localizadas na região central do Estado de São Paulo, para as empresas Bracell SP Celulose e Turvinho Participações. No acordo, os compradores adquiriram as florestas já estabelecidas e as em crescimento e se comprometeram a comprar volume de madeira adicional por R$ 1,05 bilhão.
Em setembro de 2021, a Bracell deu início às operações da megafábrica de Lençóis Paulista . A primeira linha de produção do Projeto Star, que consiste na ampliação da antiga Lwarcel, entrou em operação no dia 9 e a partida da segunda linha ocorreu no fim de setembro.
Em cerimônia realizada em 20 de abril de 2023, a Bracell confirma seus planos de investir R$ 2,5 bilhões em uma nova fábrica de papel tissue em São Paulo, que será a maior da América Latina. O arranque está previsto para 2024. Com quatro linhas e capacidade total de 240 mil toneladas de tissue por ano, que serão convertidas em papel higiênico e papel toalha, a fábrica será construída ao lado da fábrica de celulose da Bracell, em Lençóis Paulista. Além do investimento em tissue, a Bracell anunciou outro investimento de R$ 2,5 bilhões em uma fábrica de clorato de sódio e peróxido de hidrogênio, químicos utilizados na produção de celulose.
Os 144 metros da chaminé e os 102 metros da caldeira de recuperação do Projeto Star, que concebeu a mais moderna fábrica de celulose do mundo, não passam despercebidos a quem chega a Lençóis Paulista. Inaugurada em setembro de 2021, a unidade, que é também a mais “verde” da indústria, consolidou a presença do grupo RGE no país e a posição da Bracell como maior produtora global de celulose solúvel. Com investimento inicial de R$ 2,5 bilhões, a fábrica de papel tissue começou a operar no final de 2023, com capacidade para produzir 240 mil toneladas por ano com quatro máquinas, cada uma com capacidade para 60 mil toneladas.
Contudo, a aposta da gigante de Singapura vai além deste volume. Am maio de 2024 vem a lume
a informação sobre um novo investimento, que envolve a instalação de mais duas máquinas de papel tissue de 60 mil toneladas, aumentando a capacidade instalada ali para 360 mil toneladas por ano. Estimativas de mercado sugerem que um projeto desse porte exigiria um investimento de cerca de R$ 1 bilhão, mas a estratégia é aproveitar a estrutura já construída e as utilidades da fábrica de celulose da Bracell, que já atendem às atuais operações de tissue.
Hoje, a fábrica paulista já é a maior instalação individual do mundo para produção de papel higiênico. Com a ampliação, que começará a ser implementada em 2025, serão acrescentadas 120 mil toneladas por ano à capacidade de produção de papel, que poderá ser convertida em papel higiênico e toalhas ou vendida em rolos, inclusive para clientes internacionais. A proposta é usar o Brasil também como plataforma de exportação de rolos, além de produzir para terceiros que tenham marcas próprias de tissue.
Olhando para o mercado brasileiro, a ambição da Bracell é estar entre as líderes de mercado, com uma participação de mercado, em valor de vendas, entre 20% e 25% em três ou quatro anos. De acordo com o ranking da empresa de inteligência de varejo da Scanntech, três empresas disputavam de perto o topo desse mercado até abril (de 2024): a chilena Softys, com 19,8% considerando também a participação da Sepac (comprada em 2019); Suzano, com 19,2%; e Mili, com 19,1%. Em seguida vem a Santher, com 12,3%.
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A Bracell anunciou em 23 de agosto de 2023 que iniciou estudos de viabilidade para a construção de uma fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul. A empresa apresentou os termos de referência para a realização de estudos de impacto ambiental (EIA/RIMA) ao Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL) referentes à futura unidade, que deverá ficar em Água Clara.A terceira fábrica de celulose da Bracell no Brasil deverá ser construída a 15 quilômetros do centro da cidade, com capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas por ano. Os investimentos no projeto devem ultrapassar R$ 20 bilhões. A Bracell vem preparando sua base florestal no estado e estabeleceu um viveiro em Água Clara com capacidade para 40 milhões de mudas de eucalipto por ano.
Além de suas operações no Brasil, o Bracell Group possui um escritório de administração em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos.
LyondellBasell
A holandesa LyondellBasell foi criada em 2007, quando o empresário soviético Len Blavatnik liderou a aquisição da Lyondell Chemical, em uma operação de US$ 20 bilhões em assunção de dívida, após fundi-la com a Basell, da qual era dono.
Nascido na Ucrânia em 1957, Blavatnik foi criado na Rússia e se transferiu para os Estados Unidos em 1978.
No Brasil, a LyondellBasell tem uma pequena operação, com uma fábrica de compostos de polipropileno (PP) para a indústria automotiva no interior de São Paulo. Além disso, importa resina produzida em outras unidades para o país.
A holandesa LyondellBasell foi criada em 2007, quando o empresário soviético Len Blavatnik liderou a aquisição da Lyondell Chemical, em uma operação de US$ 20 bilhões em assunção de dívida, após fundi-la com a Basell, da qual era dono.
Nascido na Ucrânia em 1957, Blavatnik foi criado na Rússia e se transferiu para os Estados Unidos em 1978.
No Brasil, a LyondellBasell tem uma pequena operação, com uma fábrica de compostos de polipropileno (PP) para a indústria automotiva no interior de São Paulo. Além disso, importa resina produzida em outras unidades para o país.
Lwarcel
A Lwarcel é uma fabricante de celulose pertencente à família Lwar e localizada em Lençóis Paulista, interior de São Paulo.
Em 23 de maio de 2018, é anunciada a venda da empresa para a Royal Golden Eagle - RGE, sediada na Indonésia, por R$ 2 bilhões. A RGE pertence ao grupo Asia Pacific Resources International Holdings (April).
A RGE, que controla a April, teria o plano de manter a Lwarcel como um negócio independente e pode investir R$ 5 bilhões na expansão da empresa.
Em agosto de 2018, a RGE concluiu a aquisição da Lwarcel Celulose, antes pertencente ao Grupo Lwart, incluindo em suas operações uma fábrica de 250.000 toneladas de celulose em São Paulo.
OL Papéis
A RGE não desistiu após perder a disputa pelos ativos da Kimberly-Clark no Brasil para a Suzano, em outubro de 2022. Interessada em se expandir no segmento de tissue no Brasil, finalmente encontrou um negócio de M&A no país.
Em 12 de janeiro de 2023, a RGE, compra OL Papéis e expande negócios de tissue no Brasil. A transação deu à OL um valor de empresa (capital e dívida) de R$ 500 milhões.
A OL tem três fábricas, na Bahia (Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos) e em Pernambuco (Pombos), que produzem 50 mil toneladas de papel higiênico por ano, das marcas Velud, Familiar e Absoluto, além de toalhas e lenços de papel, e mais de 30 milhões de fraldas por mês, da marca própria Fofura Baby. A empresa não pretende trazer esse negócio para a região Sudeste.
Grupo RGE
Grupo diversificado, a RGE está entre os cinco maiores produtores mundiais de tissue. Este ano, concluiu a compra da Vinda International, o segundo maior produtor de papel higiénico da China, por 3,5 bilhões de dólares. A primeira sinergia com a operação brasileira foi a adoção da tecnologia 3D e cápsulas de ar entre as camadas de papel da linha Supra.
O Brasil está no centro da estratégia do conglomerado asiático Royal Golden Eagle (RGE), dono da Bracell, produtora brasileira de celulose solúvel e branqueada de eucalipto que tem sido um dos investidores de maior destaque no setor florestal local nos últimos anos.Com mais de 35 bilhões de dólares em ativos e 70.000 funcionários em âmbito mundial, o grupo sediado em Singapura, que também é proprietário da April e da Asia Symbol, empresas líderes de pasta e papel na Ásia, é atualmente o segundo maior produtor de pasta de mercado (vendida a terceiros). no mundo, atrás da Suzano, e tem planos de expandir ainda mais no país.
“O Brasil é o ponto ideal da indústria global de celulose”, disse ao Valor o CEO da Bracell, Praveen Singhavi, em sua primeira entrevista no cargo que ocupa desde fevereiro de 2023. Nem o Brasil nem a RGE, porém, são novidade na carreira do executivo. Por quase 16 anos, liderou outra operação do grupo, a April. Antes disso, entre 2006 e 2007, foi presidente da Olam International, um dos nomes globais no comércio de commodities agrícolas na América Latina.
Não é surpresa que o país seja hoje o maior exportador mundial de celulose. A RGE utiliza celulose solúvel produzida no interior de São Paulo em fábricas da Sateri e da Asia Pacific Rayon (APR), subsidiárias que a colocam no topo do ranking mundial do mercado de viscose. Entre Camaçari (BA) e Lençóis, a Bracell pode produzir 3 milhões de toneladas de celulose kraft ou 2 milhões de toneladas de celulose solúvel por ano. Para escoar sua produção para o exterior, investiu R$ 1 bilhão em um terminal no Porto de Santos, também no estado de São Paulo.
Suas plantas de Camaçari que produzem celulose solúvel, usada na fabricação de viscose, e celulose solúvel especial, uma fibra de maior qualidade para medicamentos, alimentos, cosméticos e muito mais. A fábrica baiana foi a porta de entrada do grupo no país ao adquirir a antiga Copener Florestal e a Klabin Bacell em 2003..
O ímpeto da Bracell tem incomodado concorrentes, não só do setor de celulose e papel, mas também de outros segmentos do agronegócio que disputam terras, principalmente na região de São Paulo, onde está localizada sua maior operação. Isso até levou a um processo judicial sobre a compra de terras por estrangeiros. A forte demanda por terras e madeira em determinadas regiões, notadamente Sul, Sudeste e Centro-Oeste, para abastecimento de novos projetos de celulose resultou em valorização significativa nos últimos anos. “A Bracell é uma empresa brasileira com investidor estrangeiro”, disse o executivo. “O importante é seguir as leis do país, para estarmos dentro da legislação fundiária.”
(Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - 24.05.2018 / site Bracell / jornal Valor - 25.05.2018 / 20.11.2020 / 21.09.2021 / 12.01.2023 / 24.04.2023 / 02.05.2023 / Wikipédia / Valor - fevereiro 2024 / 27.08.2024 - partes)
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