Fundada pelo italiano Gino Busso, em 1915, a Calçados Busso é uma sapataria que faz calçados por encomenda. Busso abriu as portas inicialmente na Alameda Barão de Limeira, nos Campos Elíseos, bairro da região central da capital paulista.
Nos anos 1950, o português Mario da Costa Carneiro assumiu o comando da loja e a levou para o número 452 da Rua Major Sertório, na Vila Buarque, próximo ao Minhocão.
Nos anos 1950, o português Mario da Costa Carneiro assumiu o comando da loja e a levou para o número 452 da Rua Major Sertório, na Vila Buarque, próximo ao Minhocão.
Em fins de 1992, a Busso lançou uma linha de sapatos masculinos com um toque que reuniu sua tradição no ramo à fama do couro argentino. Os sapatos foram fabricados a mão na Argentina, com tecnologia da Busso, trazidos para o Brasil. O estilo era mais despojado, sem perder a elegância. Podiam ser encontrados nas lojas Fascar de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Brasília.
No novo endereço, o negócio prosperou e começou a atrair políticos e personalidades, que frequentaram o lugar nas últimas décadas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (uma das principais encomendas foi um mocassim preto), o ex-ministro da Justiça Nelson Jobim (prefere um social preto, com cadarço), o estilista Clodovil Hernandes (morto em 2009, costumava fazer pares bi-colores, mas também desenhou um mocassim, produzido até hoje no local) e o apresentador Jô Soares.
O que os une é o desejo de adquirir um sapato de couro ou camurça, produzido sob medida, sem centímetros a mais ou a menos. Entre o pedido e a entrega, trinta longos dias se passam. Os preços, considerando valores de junho de 2018, variam de 1000 a 2200 reais.
A fachada do estabelecimento nem de longe lembra a pompa de sua clientela. As vitrines de vidro, com botas de montaria e sapatos sociais, têm um ar meio empoeirado. O toque de passadismo aumenta com os retratos de profissionais de hipismo, também espalhados por lá.
(Fonte: revista Veja São Paulo - 20.06.2018 - Mauricio Xavier / Tatiane Assis / Bárbara Öberg)
No novo endereço, o negócio prosperou e começou a atrair políticos e personalidades, que frequentaram o lugar nas últimas décadas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (uma das principais encomendas foi um mocassim preto), o ex-ministro da Justiça Nelson Jobim (prefere um social preto, com cadarço), o estilista Clodovil Hernandes (morto em 2009, costumava fazer pares bi-colores, mas também desenhou um mocassim, produzido até hoje no local) e o apresentador Jô Soares.
O que os une é o desejo de adquirir um sapato de couro ou camurça, produzido sob medida, sem centímetros a mais ou a menos. Entre o pedido e a entrega, trinta longos dias se passam. Os preços, considerando valores de junho de 2018, variam de 1000 a 2200 reais.
A fachada do estabelecimento nem de longe lembra a pompa de sua clientela. As vitrines de vidro, com botas de montaria e sapatos sociais, têm um ar meio empoeirado. O toque de passadismo aumenta com os retratos de profissionais de hipismo, também espalhados por lá.
(Fonte: revista Veja São Paulo - 20.06.2018 - Mauricio Xavier / Tatiane Assis / Bárbara Öberg)
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