A Bridgewater foi fundada em 1975 por Ray Dalio e tem sede em Westpoint, Connecticut, nos Estados Unidos.
Dalio construiu a empresa em torno de seus princípios, que promovem a transparência radical e a abertura dos desentendimentos como a melhor maneira de garantir uma boa tomada de decisão. Essa abordagem, aplicada a um exército de funcionários supersmart, ambiciosos e altamente remunerados, contribui para um local de trabalho de confronto.
O departamento de pesquisa de investimentos é chefiado pela israelense Karen Karniol-Tambour, que dirige uma operação de 150 pessoas. Karen assumiu a chefia em 2017, com apenas 31 anos. Quando começou a estudar em Princeton, aos 17 anos, nem sequer sabia o que é uma ação. Seu orientador de tese foi o psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel pelo trabalho inovador em economia comportamental.
Quando entrou na empresa, em 2007, Karen foi trabalhar com Robert Prince, o chefe de investimentos de longo prazo da Bridgewater. Em 2008, Dalio escolheu Karen, com 23 anos, junto a outro colega, para trabalhar com ele em seus estudos sobre a crise financeira.
Em 2015, a Bridgewater lançou o fundo de hedge Optimal Portfolio, que administra US$ 23 bilhões.
O sigiloso processo de aplicação da empresa é de pleno conhecimento de poucas pessoas. Karen é uma delas, bem como outros dois diretores de investimento e, naturalmente, Dalio.
A Bridgewater comercializa 150 mercados em todo o mundo e uma variedade de ativos. Mas é mais conhecida por negociar e alavancar títulos do governo em mercados muito líquidos, bem como as moedas em que esses valores são detidos, juntamente ao comércio de commodities. Não é uma empresa focada no quantitativo. Em vez disso, procura por diversos sinais além do econômico, analisa sua base fundamental e depois transforma essa pesquisa em algoritmos de negociação.
Na Bridgewater, um dos processos mais intensos está na identificação do padrão de cada pessoa. Tudo por meio quantitativo e sistematizado. Claro que gerou resistência no começo e críticas dos colaboradores sobre seu próprio enquadramento dentro de um arquétipo pré-definido – hoje é considerado pelos mesmos colaboradores uma das grandes vantagens competitivas da gestora.
O Bridgewaters é o maior fundo de hedge do mundo com US$ 138 bilhões em ativos, considerando dados de julho de 2020. Sua área de investimento possui aproximadamente 450 integrantes.
(Fonte: Forbes Brasil - 17.11.2018 - Nathan Vardi)
Dalio construiu a empresa em torno de seus princípios, que promovem a transparência radical e a abertura dos desentendimentos como a melhor maneira de garantir uma boa tomada de decisão. Essa abordagem, aplicada a um exército de funcionários supersmart, ambiciosos e altamente remunerados, contribui para um local de trabalho de confronto.
O departamento de pesquisa de investimentos é chefiado pela israelense Karen Karniol-Tambour, que dirige uma operação de 150 pessoas. Karen assumiu a chefia em 2017, com apenas 31 anos. Quando começou a estudar em Princeton, aos 17 anos, nem sequer sabia o que é uma ação. Seu orientador de tese foi o psicólogo israelense Daniel Kahneman, que ganhou o Prêmio Nobel pelo trabalho inovador em economia comportamental.
Quando entrou na empresa, em 2007, Karen foi trabalhar com Robert Prince, o chefe de investimentos de longo prazo da Bridgewater. Em 2008, Dalio escolheu Karen, com 23 anos, junto a outro colega, para trabalhar com ele em seus estudos sobre a crise financeira.
Em 2015, a Bridgewater lançou o fundo de hedge Optimal Portfolio, que administra US$ 23 bilhões.
O sigiloso processo de aplicação da empresa é de pleno conhecimento de poucas pessoas. Karen é uma delas, bem como outros dois diretores de investimento e, naturalmente, Dalio.
A Bridgewater comercializa 150 mercados em todo o mundo e uma variedade de ativos. Mas é mais conhecida por negociar e alavancar títulos do governo em mercados muito líquidos, bem como as moedas em que esses valores são detidos, juntamente ao comércio de commodities. Não é uma empresa focada no quantitativo. Em vez disso, procura por diversos sinais além do econômico, analisa sua base fundamental e depois transforma essa pesquisa em algoritmos de negociação.
Na Bridgewater, um dos processos mais intensos está na identificação do padrão de cada pessoa. Tudo por meio quantitativo e sistematizado. Claro que gerou resistência no começo e críticas dos colaboradores sobre seu próprio enquadramento dentro de um arquétipo pré-definido – hoje é considerado pelos mesmos colaboradores uma das grandes vantagens competitivas da gestora.
O Bridgewaters é o maior fundo de hedge do mundo com US$ 138 bilhões em ativos, considerando dados de julho de 2020. Sua área de investimento possui aproximadamente 450 integrantes.
(Fonte: Forbes Brasil - 17.11.2018 - Nathan Vardi)
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