A marca italiana de artigos esportivos Fila foi lançada na Brasil por volta de 1985.
A Fila viveu seu apogeu na primeira metade dos anos 1990. Em 1996, porém, a dona da licença para explorar a marca quebrou. Prédios foram abandonados, máquinas roubadas e os tênis - principais itens do catálogo - largamente pirateados.
Em 2003, a Sport Marketing Brasil (SMB) comprou uma nova licença da Fila e pôs em prática um plano de recuperação. Em 2004, as receitas foram substancialmente superiores ao ano anterior e a marca já estaria ocupando o quinto lugar entre as marcas estrangeiras de calçados esportivos. O grande desafio, segundo o então presidente da SMB, Gérson Schmitt, era concorrer com os produtos piratas vendidos com a marca Fila.
À medida que a marca ganha mais visibilidade, os produtos também passam a ser mais copiados. É uma guerra desigual. As versões piratas do Vertice e do Nazca, dois dos modelos mais populares, eram encontrados por preços bem menores do que os exemplares legítimos.
A estratégia da Fila foi então remodelar totalmente sua linha de tênis e decidiu se concentrar na faixa mais sofisticada, com tecnologia para corrida. Uma das redes que aumentaram a exposição da Fila na vitrine foi a Centauro, maior rede de artigos esportivos do país, por força dos clientes que gostaram dos novos produtos, segundo o então presidente Sebastião Bonfim.
Para aumentar a visibilidade, a empresa também resolveu patrocinar atletas de ponta, como a tenista belga Kim Clijsters e a brasileira Nanda Alves, então a número 1 do ranking nacional. Criou ainda duas competições no estado de São Paulo - o Circuito Fila de Corridas e o Circuito Fila de Corridas de Praia, no litoral. O outro lado da moeda é que o produto se tornou um alvo ainda mais cobiçado pelos piratas. Foi esse o desafio que a Fila teve de enfrentar para conseguir aumentar as vendas.
Anos mais tarde, a gestão da marca Fila passou para as mãos do grupo catarinense Dass que, fundado em 1980, tornou-se uma das principais empresas no ramo da fabricação de artigos esportivos no país.
A Fila viveu seu apogeu na primeira metade dos anos 1990. Em 1996, porém, a dona da licença para explorar a marca quebrou. Prédios foram abandonados, máquinas roubadas e os tênis - principais itens do catálogo - largamente pirateados.
Em 2003, a Sport Marketing Brasil (SMB) comprou uma nova licença da Fila e pôs em prática um plano de recuperação. Em 2004, as receitas foram substancialmente superiores ao ano anterior e a marca já estaria ocupando o quinto lugar entre as marcas estrangeiras de calçados esportivos. O grande desafio, segundo o então presidente da SMB, Gérson Schmitt, era concorrer com os produtos piratas vendidos com a marca Fila.
À medida que a marca ganha mais visibilidade, os produtos também passam a ser mais copiados. É uma guerra desigual. As versões piratas do Vertice e do Nazca, dois dos modelos mais populares, eram encontrados por preços bem menores do que os exemplares legítimos.
A estratégia da Fila foi então remodelar totalmente sua linha de tênis e decidiu se concentrar na faixa mais sofisticada, com tecnologia para corrida. Uma das redes que aumentaram a exposição da Fila na vitrine foi a Centauro, maior rede de artigos esportivos do país, por força dos clientes que gostaram dos novos produtos, segundo o então presidente Sebastião Bonfim.
Para aumentar a visibilidade, a empresa também resolveu patrocinar atletas de ponta, como a tenista belga Kim Clijsters e a brasileira Nanda Alves, então a número 1 do ranking nacional. Criou ainda duas competições no estado de São Paulo - o Circuito Fila de Corridas e o Circuito Fila de Corridas de Praia, no litoral. O outro lado da moeda é que o produto se tornou um alvo ainda mais cobiçado pelos piratas. Foi esse o desafio que a Fila teve de enfrentar para conseguir aumentar as vendas.
Anos mais tarde, a gestão da marca Fila passou para as mãos do grupo catarinense Dass que, fundado em 1980, tornou-se uma das principais empresas no ramo da fabricação de artigos esportivos no país.
Desde 2014, além da produção, o Grupo Dass passou a investir, na gestão de marcas estrangeiras: a italiana Fila e a britânica Umbro. Tradicionalmente, o grupo terceirizava a venda para varejos esportivos e de moda.
Particularmente quanto à marca Fila, para crescer no mercado latino-americano, a empresa quer conquistar espaço no varejo de artigos esportivos brasileiro criando lojas próprias da Fila. O plano de expansão da marca italiana envolve a inauguração de lojas conceito e outlets. Objetivo é aproximar o consumidor e fortalecer a Fila no mercado.
Em setembro de 2019, a marca traçou o plano DTC – Direct to Consumer (Direto ao Consumidor, em português). Desde então, lançou cinco lojas próprias nas cidades de Porto Belo (SC), Guarulhos (SP), Duque de Caxias (RJ) e Fortaleza (CE). A mais recente foi inaugurada em janeiro, um outlet em Itupeva, no interior de São Paulo.
Para avançar no plano de expansão, o Grupo Dass criou a área exclusiva de DTC. O objetivo da holding, segundo a chefe de varejo Vera Ramos, é expandir o número de outlets no Brasil.
Sem revelar números de investimento, o Brasil é uma das grandes apostas da marca Fila. Isso porque todas as estratégias da marca no Brasil são implementadas em outras unidades da América Latina controladas pelo grupo, como em Coronel Suarez, Eldorado e Buenos Aires, na Argentina.
As lojas contam com artigos esportivos e moda casual, além de acessórios e coleções exclusivas. Os espaços foram projetados para reduzir o consumo de energia, com iluminação 100% de LED e feita de materiais recicláveis.
(Fonte: revista Exame - 08.06.2005 / revista Época Negócios - 10.02.2020)
Para avançar no plano de expansão, o Grupo Dass criou a área exclusiva de DTC. O objetivo da holding, segundo a chefe de varejo Vera Ramos, é expandir o número de outlets no Brasil.
Sem revelar números de investimento, o Brasil é uma das grandes apostas da marca Fila. Isso porque todas as estratégias da marca no Brasil são implementadas em outras unidades da América Latina controladas pelo grupo, como em Coronel Suarez, Eldorado e Buenos Aires, na Argentina.
As lojas contam com artigos esportivos e moda casual, além de acessórios e coleções exclusivas. Os espaços foram projetados para reduzir o consumo de energia, com iluminação 100% de LED e feita de materiais recicláveis.
(Fonte: revista Exame - 08.06.2005 / revista Época Negócios - 10.02.2020)
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