A história da empresa teve início no início da década de 1960, em Marília, interior de São Paulo, quando a associação de dez pilotos de monomotores criou a Táxi Aéreo Marília (TAM) cuja sigla foi mantida mesmo depois de a companhia passar a ser uma empresa aérea com voos regulares. No início de suas atividades, a companhia só atuava com o transporte de cargas e passageiros em três Estados do Brasil: Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Seis anos após seu surgimento, o grupo foi vendido ao empresário Orlando Ometto e sua sede foi transferida para a cidade de São Paulo. Em 1971, Ometto convidou Rolim Adolfo Amaro, que conhecia a TAM desde os seus primeiros anos de operações, para se tornar sócio minoritário da empresa. O comandante não demorou muito para conseguir metade das ações da TAM e assumir de vez o comando da empresa. Em 1976, a companhia mudou de nome para TAM Linhas Aéreas.
No começo dos anos 1980, a TAM consolidou seu crescimento com a chegada do Fokker-27, modelo que substituía os aviões bimotores e ampliava o número de passageiros nos voos. Em 1981, a companhia alcançou a marca de um milhão de pessoas transportadas.
O comandante Rolim, como era conhecido o dono da Tam, não adotava estratégias mirabolantes para a empresa chegar ao sucesso. Ele mesmo se postava no aeroporto (Congonhas) às 6 da manhã para recepcionar os passageiros nos primeiros voos. Rolim costumava se aproximar ao máximo de seus clientes, distribuindo seu próprio cartão, disseminando o projeto "Fale com o Presidente", e estimulava os funcionários a colaborar com essa política.
E Rolim era positivista também com relação às ações da empresa, que era de capital aberto. Perguntado por um passageiro numa das manhãs, ainda escuro, em Congonhas, em meados de 1996, a que preço chegariam as ações no final do ano, elas que oscilavam na casa dos R$ 45,00, Rolim Amaro respondeu com convicção: "vai a 100". O destino, porém, foi cruel para a empresa e especialmente para 99 pessoas.
A queda do Fokker 100 da TAM, do voo 402, logo após decolar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 31 de outubro de 1996, causou comoção no país e, até hoje, é um das tragédias da aviação comercial brasileira que deixaram mais mortos. O avião, prefixo PT-MRK, levantou voo às 8h25m com destino ao Rio de Janeiro, mas apenas 30 segundos depois, a dois quilômetros da pista, mergulhou na Rua Luis Orsini de Castro, no bairro do Jabaquara. Os 90 passageiros e seis tripulantes, além de três pessoas no solo, morreram. O jato chegou a alcançar a velocidade de 250 km/h e atingiu uma altitude de 33 metros (equivalente a um edifício de 11 andares) até bater em prédios, levar telhados e deixar um rastro de destruição.
Em 1996, a companhia passou a voar para a maioria dos estados brasileiros. Ainda na década de 1990, a companhia realizou seu primeiro voo internacional para Miami, nos Estados Unidos. Hoje a companhia já opera em 18 destinos internacionais.
O comandante Rolim morreu em 8 de julho de 2001, em acidente de helicóptero que ele mesmo pilotava, que caiu numa fazenda nos arredores da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Morreu também a gerente comercial da companhia Patrícia Santos Silva, que de 1997 a 1999 foi responsável pelo projeto "Fale com o Presidente".
Seis anos após seu surgimento, o grupo foi vendido ao empresário Orlando Ometto e sua sede foi transferida para a cidade de São Paulo. Em 1971, Ometto convidou Rolim Adolfo Amaro, que conhecia a TAM desde os seus primeiros anos de operações, para se tornar sócio minoritário da empresa. O comandante não demorou muito para conseguir metade das ações da TAM e assumir de vez o comando da empresa. Em 1976, a companhia mudou de nome para TAM Linhas Aéreas.
No começo dos anos 1980, a TAM consolidou seu crescimento com a chegada do Fokker-27, modelo que substituía os aviões bimotores e ampliava o número de passageiros nos voos. Em 1981, a companhia alcançou a marca de um milhão de pessoas transportadas.
O comandante Rolim, como era conhecido o dono da Tam, não adotava estratégias mirabolantes para a empresa chegar ao sucesso. Ele mesmo se postava no aeroporto (Congonhas) às 6 da manhã para recepcionar os passageiros nos primeiros voos. Rolim costumava se aproximar ao máximo de seus clientes, distribuindo seu próprio cartão, disseminando o projeto "Fale com o Presidente", e estimulava os funcionários a colaborar com essa política.
E Rolim era positivista também com relação às ações da empresa, que era de capital aberto. Perguntado por um passageiro numa das manhãs, ainda escuro, em Congonhas, em meados de 1996, a que preço chegariam as ações no final do ano, elas que oscilavam na casa dos R$ 45,00, Rolim Amaro respondeu com convicção: "vai a 100". O destino, porém, foi cruel para a empresa e especialmente para 99 pessoas.
A queda do Fokker 100 da TAM, do voo 402, logo após decolar do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em 31 de outubro de 1996, causou comoção no país e, até hoje, é um das tragédias da aviação comercial brasileira que deixaram mais mortos. O avião, prefixo PT-MRK, levantou voo às 8h25m com destino ao Rio de Janeiro, mas apenas 30 segundos depois, a dois quilômetros da pista, mergulhou na Rua Luis Orsini de Castro, no bairro do Jabaquara. Os 90 passageiros e seis tripulantes, além de três pessoas no solo, morreram. O jato chegou a alcançar a velocidade de 250 km/h e atingiu uma altitude de 33 metros (equivalente a um edifício de 11 andares) até bater em prédios, levar telhados e deixar um rastro de destruição.
Em 1996, a companhia passou a voar para a maioria dos estados brasileiros. Ainda na década de 1990, a companhia realizou seu primeiro voo internacional para Miami, nos Estados Unidos. Hoje a companhia já opera em 18 destinos internacionais.
O comandante Rolim morreu em 8 de julho de 2001, em acidente de helicóptero que ele mesmo pilotava, que caiu numa fazenda nos arredores da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Morreu também a gerente comercial da companhia Patrícia Santos Silva, que de 1997 a 1999 foi responsável pelo projeto "Fale com o Presidente".
O ano de 2005 foi marcado por uma série de acordos com companhias nacionais para ampliar a cobertura no mercado nacional da companhia. Cerca de 25 novos destinos foram lançados e mais de 38 mil passageiros começaram a voar pela TAM.
Em 2007, a companhia passou a estabelecer parcerias com companhias aéreas internacionais por meio da assinatura de Memorandos de Entendimento. A portuguesa TAP, a chilena LAN, a americana United Airlines e a alemã Lufthansa entraram no acordo.
Em 2007, a companhia passou a estabelecer parcerias com companhias aéreas internacionais por meio da assinatura de Memorandos de Entendimento. A portuguesa TAP, a chilena LAN, a americana United Airlines e a alemã Lufthansa entraram no acordo.
O executivo Marco Antonio Bologna, presidente da TAM, provou ser um bom administrador, quando mostrou suas qualidades de gestor financeiro que foram essenciais no caminho que levou a TAM da bancarrota, em 2001, para a bem-sucedida abertura de capital, em 2005. Mas, o destino foi cruel com o executivo (e, mais ainda com tantas outras pessoas como se verá a seguir). É provável que nenhum alto executivo brasileiro tenha enfrentado tanta animosidade, vinda de tantas direções e ao mesmo tempo, quanto ele. Desde 17 de julho de 2007, quando o Airbus A320-233 do voo 3054 da empresa explodiu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Bologna enfrentou a ira de quatro diferentes grupos. Alguns dos acionistas da empresa criticaram duramente a forma com que Bologna lidou com a crise que se seguiu ao acidente. As famílias das vítimas (199 no total: 181 passageiros, 6 tripulantes e 12 em solo) não o suportavam. Membros do governo e do Congresso interpelavam o executivo para tentar provar a culpa da TAM no acidente. Bologna não escapava sequer da indignação dos pilotos da companhia, que reclamavam da carga horária pesada e dos salários, menores que os oferecidos pela concorrência.
Em setembro (2007), a TAM contratou, com a ajuda da consultoria americana Spencer Stuart, um dos principais executivos da concorrente Gol - David Barioni. Na TAM ele assumiu a vice-presidência de operações e seria responsável também pela escala da tripulação e pela qualidade de voo. De acordo com conselheiros da companhia, Barioni era um dos candidatos a suceder Bologna, ao lado de Líbano Barreto (vice-presidente financeiro) e Wagner Ferreira (vice-presidente comercial). Não havia nenhum movimento para substituí-lo no cargo nos meses seguintes, disse o conselheiro.
A prioridade da TAM em 2009 foi de consolidar a entrada da Star Alliance e ampliar sua participação no mercado internacional. No mesmo ano, a companhia fechou parcerias com bancos e passou a parcelar passagens aéreas em até 48 vezes.
Com o surgimento da Multiplus, em janeiro de 2010, esta assumiu a atividade operacional de acúmulo e resgate de pontos, bem como a venda de pontos a parceiros comerciais. A TAM faz parte da aliança global OneWorld e possui parceria com companhias como American Airlines, British Airways, Iberia e outras afiliadas. Isso significa que participantes Multiplus podem resgatar passagens aéreas e também acumular pontos Multiplus voando em todas essas companhias.
Em meados de 2010, foi anunciada a união com a LAN, criando então a Latam Airlines Group.
No início de 2016 começou a ser visível a mudança para identidade única das companhia aéreas LAN (antiga Lan Chile) e TAM, que adotaram a marca da holding Latam.
(Fonte: Elomilhas / jornal Folha de S.Paulo - 09.07.2001 / revista Exame - 12.09.2007 / jornal O Globo - 27.10.2016 - partes)
A prioridade da TAM em 2009 foi de consolidar a entrada da Star Alliance e ampliar sua participação no mercado internacional. No mesmo ano, a companhia fechou parcerias com bancos e passou a parcelar passagens aéreas em até 48 vezes.
Com o surgimento da Multiplus, em janeiro de 2010, esta assumiu a atividade operacional de acúmulo e resgate de pontos, bem como a venda de pontos a parceiros comerciais. A TAM faz parte da aliança global OneWorld e possui parceria com companhias como American Airlines, British Airways, Iberia e outras afiliadas. Isso significa que participantes Multiplus podem resgatar passagens aéreas e também acumular pontos Multiplus voando em todas essas companhias.
Em meados de 2010, foi anunciada a união com a LAN, criando então a Latam Airlines Group.
No início de 2016 começou a ser visível a mudança para identidade única das companhia aéreas LAN (antiga Lan Chile) e TAM, que adotaram a marca da holding Latam.
(Fonte: Elomilhas / jornal Folha de S.Paulo - 09.07.2001 / revista Exame - 12.09.2007 / jornal O Globo - 27.10.2016 - partes)
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