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6 de out. de 2011

Lebre (Sal Lebre - Norsal))

         Empresa 100% brasileira, a Norte Salineira S.A. Ind. e Com. - Norsal, foi fundada em 1973. Está sediada na província salineira de Areia Branca (RN), região que oferece condições ideais para a produção de sal. É lá que a Norsal produz o sal Lebre. Outras marcas do portfólio são: Norsal, Miramar e Almirante
          A empresa está localizada na rodovia BR-110, Km 01, em Areia Branca. A marca fantasia é Lebre e, o desenho de uma lebre saltitante pode ser vista nas embalagens do produto.
          A Norsal é especialista na produção de sal de todos os tipos: sal grosso, sal moído e sal refinado. O sal Lebre é marinho, produzido por evaporação solar e refinado nos processos naturais de fabricação que purificam, secam, e esterilizam o produto sem alterar suas características.
Seus produtos atendem às indústria química, alimentícia, têxtil, metalúrgica e de beneficiamento, consumo doméstico e nutrição animal.
          A estrutura de distribuição Norsal tem como base a movimentação, estocagem e processamento de pedidos no Centro de Distribuição Avançados no Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus, São Francisco do Sul e Porto Alegre. A produção é distribuída pela malha rodoviária para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para chegar às regiões Sul e Sudeste utilizamos uma cadeia de transportes rodoviário, ferroviário e marítimo. A sede administrativa, em São Paulo, coordena toda a rede.
          A Norsal produz e comercializa o incrível volume de 350 mil toneladas de sal marinho por ano. em instalações, projetadas com/ site da empresa tecnologia francesa.
(Fonte: embalagem do Sal Lebre - partes)

Breve história do sal
          Os registros do uso do sal remontam a 5 mil anos. Ele já era usado na Babilônia, no Egito, na China e em civilizações pré-colombianas. Nas civilizações mais antigas, contudo, apenas as populações costeiras tinham acesso a ele. Mesmo assim, estavam sujeitas a períodos de escassez, determinados por condições climáticas e por períodos de elevação do nível do mar. A tecnologia de mineração só começou a se desenvolver na Idade Média.
          Escasso e precioso, o sal era vendido a peso de ouro. Em diversas ocasiões, foi usado como dinheiro. Entre os exemplos históricos mais conhecidos figura o costume romano de pagar em sal parte da remuneração dos soldados, o que deu origem à palavra salário.
          Por ser tão valioso, o sal foi alvo de muitas disputas. Roma e Cartago entraram em guerra em 250 a.C. pelo domínio da produção e da distribuição do sal no Mar Adriático e no Mediterrâneo. E, após vencer os cartagineses, o exército romano salgou as terras do inimigo para que se tornassem estéreis. Cerca de 110 a.C., o Imperador chinês Han Wu Di iniciou o monopólio do comércio de sal no país, transformando a "pirataria de sal" em crime sujeito à pena de morte.
          O monopólio e o peso dos impostos sobre o sal foram estopim de grandes rebeliões. Na França, a elevação de uma taxa criada em 1340, chamada gabelle, ajudou a precipitar a Revolução, em 1789. Séculos depois, na Índia, as taxas abusivas cobradas pelos ingleses encorajaram o movimento da desobediência civil, liderado por Ghandi, na década de 1930.
          Em alguns países europeus, a exploração e o armazenamento de sal foram delegados a monastérios. O mais antigo documento conhecido sobre o sal português, do ano de 959, é uma doação de terras e marinhas de sal feita por uma condessa a um mosteiro. A mina de Wielickzka, na Polôna, uma das mais antigas do mundo e considerada patrimônio cultural da humanidade pela ONU pelas esculturas feitas em suas paredes, foi iniciada no século XI com uma carta de mineração conferida pelo estado ao monastério de Tyniec.
          Como Portugal possuía salinas, tratou de exportar seu sal para as colônias e de proibir não apenas a extração local, como o aproveitamento das salinas naturais. Os brasileiros, que tinham acesso a sal gratuito e abundante, foram obrigados, em 1655, a consumir o produto caro da metrópole. No final do século 17, quando a expansão da pecuária e a mineração de ouro aumentaram demais a demanda, a Coroa, incapaz de garantir o abastecimento, permitiu o uso do sal brasileiro, desde que comercializado por contratadores.
          A partir de 1808, quando D. João VI, ameaçado por Napoleão, transferiu para o Rio e Janeiro a sede do império português, a extração e o comércio de sal foram permitidos dentro do reino, mas persistia, ainda, a importação. As primeiras salinas artificiais começaram a funcionar no Brasil depois da independência.
          Vestígios do monopólio salineiro ainda perduraram por todo o século XIX, e só foram completamente extintos depois da proclamação da República.
          Um dos primeiros registros de que as salinas naturais do Nordeste brasileiro chamaram a atenção dos portugueses é o relato de um capitão mor, Pero Coelho, em 1627. Derrotado por piratas franceses numa batalha na serra de Ibiapaba, no Ceará, Coelho recuou suas forças para o litoral, e encontrou – na região onde se localiza hoje o município de Areia Branca – extensões de sal suficientes para abarrotar muitos navios.
          O sal do Rio Grande do Norte só começou a ser comercializado em outras províncias a partir de 1808, com a suspensão das proibições por D. João VI. Na primeira metade do século XX, diversos problemas dificultaram esse comércio, entre eles o elevado custo de transporte, que tornava o produto potiguar mais caro do que o importado.
          Grandes investimentos na década de 1960 e o aumento do consumo de sal pela indústria criaram condições para a modernização do parque salineiro. Em 1974, foi inaugurado o Terminal Salineiro, que ainda hoje escoa por via marítima boa parte da produção do estado.
(Fonte: site da Norsal)

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