A Marabraz foi fundada por Abdul Hadi Mohamed Fares, um imigrante libanês já falecido que veio para o Brasil na década de 1950.
Os quatro filhos de Abdul estão envolvidos de alguma forma na administração da Marabraz, mas é Nasser Fares, o caçula, nascido em 1962, que lida mais com o dia a dia da empresa. Nasser, como é conhecido, participa de tudo o que acontece na Marabraz, entretanto essa tarefa deixou de ser fácil para Nasser, pois, a empresa tinha 85 lojas espalhadas pela capital e pelo interior de São Paulo e 2.000 funcionários, considerando um panorama de meados de 2002.
Nasser, a exemplo do que acontece com a preservação de seu anonimato (não permite fotos), também é inflexível quanto às cifras da rede: "Nada de números". Um deles, no entanto, é público. A Marabraz é uma das grandes anunciantes no mercado brasileiro.
O sucesso da Marabraz é explicado pelo sucesso nas vendas para as classes C e D. E a arte de vender móveis, principal segmento da empresa, está no sangue. Nasser e seus irmãos, desde muito jovens, estiveram metidos nas lojas do pai. Com o pai que Nasser afirma ter aprendido a negociar com fornecedores e clientes, mas foi sob o comando dos filhos que o negócio da família prosperou.
Quando o patriarca Abdul morreu, em 1978, o patrimônio dos Fares se resumia a duas pequenas lojas de móveis ainda batizadas de Credi-Fares, na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Nada mal para um estranho que chegara ao Brasil como mascate, mas algo ainda bem distante do que os filhos iriam construir.
Desde 1998, a Marabraz mantém a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano como garotos-propaganda. A escolha da dupla teria sido feita pelos irmãos sócios e os funcionários, segundo Nasser. Já as situações em que os sertanejos aparecem anunciando as ofertas na rede são boladas por Nasser e os irmãos. Dessa maneira também é que o slogan da empresa, criado em 1990, surgiu. Os irmãos pensaram numa frase e decidiram testá-la. Ela foi escrita em um cartaz que ficou pendurado numa loja da rede por meses. Começaram com "Lojas Marabraz, melhor preço ninguém faz", "preço melhor", "menor preço" e, finalmente, chegaram a "Lojas Marabraz, preço menor ninguém faz", afirma Nasser.
Os quatro filhos de Abdul estão envolvidos de alguma forma na administração da Marabraz, mas é Nasser Fares, o caçula, nascido em 1962, que lida mais com o dia a dia da empresa. Nasser, como é conhecido, participa de tudo o que acontece na Marabraz, entretanto essa tarefa deixou de ser fácil para Nasser, pois, a empresa tinha 85 lojas espalhadas pela capital e pelo interior de São Paulo e 2.000 funcionários, considerando um panorama de meados de 2002.
Nasser, a exemplo do que acontece com a preservação de seu anonimato (não permite fotos), também é inflexível quanto às cifras da rede: "Nada de números". Um deles, no entanto, é público. A Marabraz é uma das grandes anunciantes no mercado brasileiro.
O sucesso da Marabraz é explicado pelo sucesso nas vendas para as classes C e D. E a arte de vender móveis, principal segmento da empresa, está no sangue. Nasser e seus irmãos, desde muito jovens, estiveram metidos nas lojas do pai. Com o pai que Nasser afirma ter aprendido a negociar com fornecedores e clientes, mas foi sob o comando dos filhos que o negócio da família prosperou.
Quando o patriarca Abdul morreu, em 1978, o patrimônio dos Fares se resumia a duas pequenas lojas de móveis ainda batizadas de Credi-Fares, na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Nada mal para um estranho que chegara ao Brasil como mascate, mas algo ainda bem distante do que os filhos iriam construir.
Desde 1998, a Marabraz mantém a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano como garotos-propaganda. A escolha da dupla teria sido feita pelos irmãos sócios e os funcionários, segundo Nasser. Já as situações em que os sertanejos aparecem anunciando as ofertas na rede são boladas por Nasser e os irmãos. Dessa maneira também é que o slogan da empresa, criado em 1990, surgiu. Os irmãos pensaram numa frase e decidiram testá-la. Ela foi escrita em um cartaz que ficou pendurado numa loja da rede por meses. Começaram com "Lojas Marabraz, melhor preço ninguém faz", "preço melhor", "menor preço" e, finalmente, chegaram a "Lojas Marabraz, preço menor ninguém faz", afirma Nasser.
Em 2011, os três sócios filhos do fundador, os irmãos Nasser, Jamel e Adiel, transferiram suas cotas na holding para os respectivos filhos e filhas. Assim, Najla, única herdeira de Nasser, passou a deter um terço da empresa, enquanto Jamel dividiu seu terço do negócio entre os filhos Karine, Abdul e Sumaya, e Adiel transferiu a sua terceira parte para os descendentes.
Passados 14 anos, (em 2025) Nasser e Jamel entraram com uma ação para reaver o controle da holding, alegando que foi uma simulação de compra e venda numa tentativa de blindagem patrimonial diante de enorme passivo fiscal. À frente da LP estão os primos Abdul e Nader, descritos na ação como herdeiros perdulários com estilo de vida nababesco que põe em risco o patrimônio familiar. Nos bastidores, desenrola-se um embate na esfera criminal.
Em 24 de janeiro, os advogados de Najla entraram com pedido de medida protetiva diante de “violências psicológicas, patrimoniais e morais” que teriam sido praticadas pelo genitor contra ela.
Para justificar a retomada do controle da holding, é relatada no processo a “esbórnia dos herdeiros”. Na peça inicial da ação, os advogados de Nasser revelam que de 2022 até 2024 “Nader torrou nada menos do que R$ 21,4 milhões em despesas pessoais”
Para justificar a retomada do controle da holding, é relatada no processo a “esbórnia dos herdeiros”. Na peça inicial da ação, os advogados de Nasser revelam que de 2022 até 2024 “Nader torrou nada menos do que R$ 21,4 milhões em despesas pessoais”
Olhando a situação da empresa no início de fevereiro de 2025, nota-se então a presença de um imbróglio pelo controle da LP Administradora de Bens, que agrega o patrimônio imobiliário da família estimado em R$ 5 bilhões. Uma ação tramita na 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos à Arbitragem de São Paulo. É uma batalha familiar, que tem de um lado Nasser, homem forte do grupo, e do outro os seis representantes da terceira geração dos Fares.
(Fonte: revista Exame - 21.08.2002 / Folha - 08.02.2025 - partes)
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