A marca SKYPE misturou "sky" (céu) com "peer-to-peer" (termo para falar de conexão ponto a ponto). Assim criaram Skyper. Mais tarde, a empresa abandonou o "r". A empresa é sediada em Redmond, Washington.
A Microsof adquiriu o icônico serviço
de chamadas e bate-papo pela
internet em 2011.
Antes sinônimo de chamadas
digitais que evitavam tarifas de
longa distância, o Skype foi superado nos últimos anos por aplicativos de comunicação nativos de
smartphones e pelas chamadas
de vídeo pelo Zoom. Quando a Microsoft tentou expandir a marca
Skype para o ambiente de trabalho, também perdeu para o Slack.
A resposta da Microsoft foi começar do zero e construir o Teams, um serviço de comunicação
por bate-papo, voz e vídeo para
o ambiente de trabalho, que ganhou espaço como parte de seu
pacote de software.
Fundado em 2003 por empreendedores nórdicos, o Skype foi, em um momento, de propriedade do eBay e estava nas mãos de um consórcio liderado por private equity quando Steve Ballmer bateu à porta. O então chefe da Microsoft fez uma aposta incomumente ousada pelo líder de mercado em chamadas online, ao pagar US$ 8,5 bilhões, um prêmio de 40% sobrea avaliação interna do Skype. O acordo de maio de 2011 foi a maior aquisição da Microsoft na época, e o Skype se tornou uma peça-chave de sua estratégia para a emergente era móvel.
O resultado não saiu como Ballmer esperava. Novatos como Telegram, Snapchat, WeChat e WhatsApp resolveram problemas que o Skype não conseguia. O centro de gravidade da Microsoft em software corporativo acabou enredando o Skype, que se encontrou na divisão Office e sob ordens de construir ferramentas voltadas tanto para um público de trabalho quanto para consumidores.
A empresa oferecerá aos usuários do
Skype a opção de migrar para
o Teams, que agora é sua maior
aposta para concorrer com o rival Slack, da Salesforce, antes de
encerrar o serviço em maio (2025).
“Estou na Microsoft há mais de
30anos, e há muito software que
fizemos que foi incrivelmente valioso em sua era, e então a próxima era chegou e ele foi a base para os próximos passos”, disse Jeff
Teper, presidente da Microsoft
que supervisiona ferramentas
de comunicação e colaboração.
Segundo a Microsoft, havia
mais de 300 milhões de usuários
mensais do Skype em 2016, mas
seu número de usuários caiu para 36 milhões em 2023. Comprado pelo gigante da tecnologia em 2011 por US$ 8,5 bi, o serviço sairá do ar em maio de 2025,
após perder espaço para rivais como Zoom e Slack e por apps nativos de smarphones. O Teams, em comparação, subiu para 320
milhões de usuários mensais.
Quando o Slack chegou ao mercado, os usuários do Skype reclamavam que elementos da experiência central começaram a
se deteriorar. Eles citaram chamadas perdidas ou fantasmas
e falhas na sincronização de informações em diferentes dispositivos. A empresa trabalhou para melhorar a confiabilidade do
serviço, mas alguns usuários leais foram afastados por redesigns
frequentes, incluindo um esforço de curta duração para moldar
o Skype à imagem do Snapchat. A fabricante do Windows está
fechando o Skype para se concentrar no desenvolvimento de
novos recursos para oTeams, incluindo ferramentas de IA, disse
Teper.
A empresa trabalha para
infundir IA em sua suíte de produtos, enquanto mantém controle sobre gastos que não fazem
parte desse esforço.
Em um ponto, o Skype foi palco de uma das maiores demonstrações de IA da Microsoft: um
tradutor em tempo real. O CEO
Satya Nadella incentivou os pesquisadores a levar o produto ao
mercado o mais rápido possível
e o anunciou como “mágico” em
uma demonstração de 2014, no
início de seu mandato.
O Teams está “indobem, e este
é um passo para dobrar a aposta
nele”, disse Teper, acrescentando
que a Microsoft queria manter o
Skype funcionando até ter certeza de que a versão do Teams para
usuários individuais estava totalmente pronta
(Fonte: Exame.com-MSN-24.08.2015 / Folha - 01.03.2025 - partes)
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