A fabricante de computadores americana DEC - Digital Equipment Corporation, foi fundada por Ken Olson (1926-2011).
A DEC estava, sob alguns aspectos, à frente do seu tempo na década de 1970, em condições de concorrer de frente com a IBM (vide origem da marca IBM neste blog) na construção dos chamados mainframes, computadores de grande porte.
Mas, na época (como talvez ainda hoje), não se dava muita importância para a "destruição criativa", tipo de situação definida pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1942, em estudo sobre inovações radicais e o perigo de os líderes (e empresas) não conseguirem sobreviver a essas mudanças.
Em 1977, Ken (Kenneth) Olson, presidente da DEC, que dominava o mercado corporativo, disse que não fazia sentido alguém ter um computador pessoal em casa. Até meados dos anos 1980 ainda achava que os computadores pessoais não seriam tão importantes. Ele demorou para mudar de ideia e a Digital arcou com as consequências.
Em 1992, a Digital desenvolveu o primeiro chip de 64 Bits, a tecnologia que revolucionou a história da informática com uma nova filosofia de trabalho. A capacidade de memória, comparada aos 32 bits, é 4 bilhões de vezes maior, com desempenho aumentado em até duzentas vezes para grandes bancos de dados
No final dos anos 1990, quando o mercado de PCs estava em plena expansão, a empresa foi comprada pela Compaq, que, por sua vez, foi adquirida pela HP em dezembro de 2001. O exemplo da DEC ilustra bem o risco que as empresas correm ao ignorar as inovações que atendem aos anseios dos consumidores.
No Brasil, a DEC chegou em meados da década de 1970. Em 1975, a Companhia de Telecomunicações do Paraná - Telepar (que passou para Brasil Telecom na privatização em 1998 e mais tarde, Oi) desativou um IBM-325 e adquiriu um DEC System 10. Existiam outros dois computadores da DEC no país e, aparentemente, não passou muito disso.
Em 1977, Olson teria dito: "Não há motivos para alguém querer um computador em casa". Afora o notório erro de previsão do presidente da Digital, o que também chama a atenção é que Steve Jobs já havia lançado o Apple II, ou seja, equipamento de pequeno porte.
(Fonte: publicidade da empresa - revista Exame - 23.10.1996 / revista Exame - 02.06.1999 / 29.03.2017 / Mundo Estranho Abril - 31.07.2017 - partes)
A DEC estava, sob alguns aspectos, à frente do seu tempo na década de 1970, em condições de concorrer de frente com a IBM (vide origem da marca IBM neste blog) na construção dos chamados mainframes, computadores de grande porte.
Mas, na época (como talvez ainda hoje), não se dava muita importância para a "destruição criativa", tipo de situação definida pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1942, em estudo sobre inovações radicais e o perigo de os líderes (e empresas) não conseguirem sobreviver a essas mudanças.
Em 1977, Ken (Kenneth) Olson, presidente da DEC, que dominava o mercado corporativo, disse que não fazia sentido alguém ter um computador pessoal em casa. Até meados dos anos 1980 ainda achava que os computadores pessoais não seriam tão importantes. Ele demorou para mudar de ideia e a Digital arcou com as consequências.
Em 1992, a Digital desenvolveu o primeiro chip de 64 Bits, a tecnologia que revolucionou a história da informática com uma nova filosofia de trabalho. A capacidade de memória, comparada aos 32 bits, é 4 bilhões de vezes maior, com desempenho aumentado em até duzentas vezes para grandes bancos de dados
No final dos anos 1990, quando o mercado de PCs estava em plena expansão, a empresa foi comprada pela Compaq, que, por sua vez, foi adquirida pela HP em dezembro de 2001. O exemplo da DEC ilustra bem o risco que as empresas correm ao ignorar as inovações que atendem aos anseios dos consumidores.
No Brasil, a DEC chegou em meados da década de 1970. Em 1975, a Companhia de Telecomunicações do Paraná - Telepar (que passou para Brasil Telecom na privatização em 1998 e mais tarde, Oi) desativou um IBM-325 e adquiriu um DEC System 10. Existiam outros dois computadores da DEC no país e, aparentemente, não passou muito disso.
Em 1977, Olson teria dito: "Não há motivos para alguém querer um computador em casa". Afora o notório erro de previsão do presidente da Digital, o que também chama a atenção é que Steve Jobs já havia lançado o Apple II, ou seja, equipamento de pequeno porte.
(Fonte: publicidade da empresa - revista Exame - 23.10.1996 / revista Exame - 02.06.1999 / 29.03.2017 / Mundo Estranho Abril - 31.07.2017 - partes)
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