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6 de out. de 2011

Fibria (ex-VCP+Aracruz)

          Em 1988, o Grupo Votorantim comprou a Celpav Celulose e Papel Ltda., localizada no estado de São Paulo. A produção iniciou-se em 1991, depois da expansão e modernização das fábricas. Em setembro de 1992, o Grupo Votorantim comprou as Indústrias de Papel Simão S.A., ocasião em que o executivo Raul Calfat se junta ao grupo.
          Três anos depois, em 1995, a Celpav se tornou uma subsidiária da Papel Simão, e a Papel Simão mudou seu nome para Votorantim Celulose e Papel S.A. - VCP.
          Em 2000, por 370 milhões de dólares, a VCP, sob a presidência de Raul Calfat, compra da Mondi Brazil, uma subsidiária da Anglo American PLC, 28% do controle e 12,3% do capital social da Aracruz.
          De 2007 a 2009, a empresa, já com a denominação de Fibria, ergue uma fábrica no município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Em 2009, é oficializada a criação da Fibria, como resultado da fusão da VCP e Aracruz. No mesmo terreno, em maio de 2015, dá-se início à construção de uma segunda fábrica, com capacidade de produzir 1,9 milhão de toneladas de celulose por ano. A inauguração desta segunda unidade ocorreu em setembro de 2017 (?).
          Bem tarde da noite de 15 de março de 2018, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a consolidação entre a Fibria e a Suzano Papel e Celulose (o BNDES é sócio de ambas) e no dia seguinte as duas maiores produtoras mundiais de celulose de eucalipto confirmaram a combinação de seus negócios.
          A Suzano compra a totalidade das ações da Fibria com dinheiro e ações e a família Feffer, dona da Suzano, ficará com 45,5% da companhia resultante da operação. A união das duas companhias forma uma empresa com 49% do mercado mundial. Em 2019, a Fibria é incorporada pela Suzano.
(Fonte: Guia IMF 2007 / revista Forbes - 21.11.2001 / jornal Valor - 16.03.2018 - partes)

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