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6 de out. de 2011

BOL - Brasil online

          Fruto do mestrado de Victor Fernando Ribeiro, nascido em 1971, o site Família Miner conseguiu trazer o sucesso acadêmico para o mercado. Depois de pouco mais de um ano hospedado no UOL, onde era um dos campeões de audiência graças à busca comparativa por livros, CDs e notícias, o Miner mudou de endereço: passou para o portal Brasil Online, BOL, que também oferecia e-mail grátis e testava lojas virtuais.
          O BOL foi lançado no Brasil em 25 de abril de 1996 pelo conglomerado de comunicação Grupo Abril. Em setembro do mesmo ano, o Grupo Abril e o Grupo Folha, proprietário do UOL, fecharam um acordo de joint venture. O BOL foi, então, absorvido pelo UOL, formando o maior provedor em número de assinantes no Brasil e o maior portal de conteúdo em língua portuguesa.
          Com uma sede de 1.000 metros quadrados na Avenida Paulista, o BOL lançou, em outubro de 1999, um novo portal para competir por audiência com sites como o próprio UOL (embora os sócios de ambos sejam os mesmos). O relançamento do BOL foi como o primeiro webmail gratuito do país. A propaganda sobre o evento era de duas páginas em revistas de grande circulação, como em Veja especial - Vida Digital de dezembro, 1999: "Quem quer e-mail de graça, levanta a mão.
          O portal reúne notícias, fotos, vídeos, bate-papo e entretenimento. "Nossa ideia não é ser um agregador de conteúdo como o portal UOL, acreditamos haver bastante informação disponível na Internet e pretendemos ajudar a organizá-la", disse Ribeiro.
          Entre as principais características do BOL estavam:
. Seria um portal aberto a todos os internautas. As receitas do site viriam de anúncios e comércio eletrônico.
. O primeiro serviço colocado à disposição do internauta seria o e-mail gratuito, a partir da noite de 13 de outubro de 1999. "Não estamos dando e-mail grátis. Todo brasileiro tem direito a isso", diz Ribeiro.
. O portal traria um guia dos melhores sites da Web. Seria menor que sites como Cadê? ou Yahoo!, mas todos os sites seriam resenhados e teriam notas, dadas por uma equipe do próprio BOL.
. Os mecanismos de busca do Família Miner poderiam ser personalizados.
. O site teria um guia de compras com as lojas testadas e pré-aprovadas. Se houvesse reclamação de alguma loja, ela poderia ser descredenciada.
. O portal também teria um serviço de notícias personalizado, que caçaria pela Web o que fosse relevante para o internauta e enviaria para sua caixa postal.
(Fonte: Brasil em Exame - 1999 / revista Exame - 20.10.1999 / revista Veja especial - dezembro 1999 / Wikipédia -  partes)

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