Total de visualizações de página

6 de out. de 2011

Google

          Os jovens Sergey Mikhaylovich Brin, nascido em Moscou, em 1973 e Larry Page (Lawrence Edward Page), nascido em East Lansing, Michigan, EUA, também em 1973, pesquisaram e desenvolveram estudos e criaram, em 1998, uma empresa com a missão de organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil. Seus primeiros passos foram dados em um escritório improvisado na garagem de uma casa na cidade de Menlo Park, na Califórnia. Então ainda estudantes da Universidade de Stanford, receberam o primeiro cheque de 100.000 dólares de  um investidor, executivo da Sun.
          A executiva Susan Wojcicki (falecida em 9 de agosto de 2024 aos 56 anos) fazia parte do Google desde o início da empresa, no final dos anos 1990. Foi em sua garagem que Larry Page e Sergey Brin começaram a construir o que se tornaria o gigante da tecnologia. A executiva trabalhou na Intel antes de se tornar a “funcionária número 16” do Google em seus primórdios.
          Ao definir o nome para a empresa, os dois sócios teriam escolhido o termo googol, mas, por um erro ortográfico (googol e google têm a mesma pronúncia) do encarregado de registrar o nome na internet, que acabou sendo do agrado dos dois fundadores, acabou ficando Google.
          Uma outra versão para a origem do nome é que o fundador da marca, Larry Page, realizou uma sessão de brainstorming na Universidade de Stanford para encontrar um nome para o seu indexador de websites. Uma das sugestões foi “googolplex”. No entanto, o nome Google apareceu depois que um dos alunos que participava da sessão escreveu o nome errado. Felizmente, Larry correu e registrou sua empresa como Google.
          Googol é o número 10 elevado a 100ª potência, ou seja, o dígito 1 seguido de 100 zeros. O termo foi criado pelo matemático Edward Kasler, para nomear um número muito grande mas que não fosse infinito. O matemático, da Universidade de Colúmbia, incumbiu seu sobrinho de oito anos para realizar a tarefa e surgiu então o termo googol.
          Colocando cores sem uma base lógica nas letras o Google quis demonstrar que não respeita regras (no bom sentido).
          Em 2003, o Google já se tornara o site de busca mais rápido e amigável da internet, desbancando portais pioneiros, como o Yahoo!.
          Em 9 de outubro de 2006, o Google anunciou a compra do popular site de vídeos YouTube pelo valor de US$ 1,65 bilhões (R$ 3,58 bilhões). Os fundadores, Chad Hurley e Steve Chen, assim como seus 65 funcionários, passaram a trabalhar para o Google. O site de compartilhamento de vídeo continuaria operando de maneira independente, com seu nome e marca. A aquisição partiu da estratégia do Google de ampliar seu domínio na área de sites dedicados à formação de redes sociais e ao compartilhamento de vídeos, serviço este último que o Google já oferecia, mas era apenas o sétimo maior entre seus concorrentes. Calcula-se que cerca de 34 milhões de americanos se conectavam mensalmente no YouTube, na época, o que daria ao Google uma grande plataforma para a ampliação de seus negócios de venda de espaços publicitários na rede.
          Se havia alguma dúvida sobre as ambições digitais do Google, ela deve ter desaparecido com as notícias do começo de novembro de 2007. O gigante da web surpreendeu mais uma vez: sua entrada no mundo da telefonia móvel não seria com um aparelho, como fez a Apple. Em vez do esperado GPhone, foi anunciado o Android, um sistema operacional aberto e gratuito que nasceu com a pretensão de remodelar a indústria das telecomunicações. À frente de 33 fabricantes de aparelhos e operadoras de celulares, o Google queria ter no mundo das comunicações móveis o mesmo impacto que teve na web: mudar as regras do jogo - nada menos que isso. Embora os telefones móveis sejam cada vez mais parecidos com computadores de bolso, capazes de acessar a internet e rodar programas sofisticados, eles ainda estavam sujeitos a travas e controles. Os fabricantes de aparelhos instalavam somente os programas que mais lhe convinham. O mesmo valia para as operadoras, que atuavam como "porteiros" entre o usuário e a web: direcionavam seus clientes a serviços ou programas próprios ou de seus parceiros. Esse modelo que o Google e seus aliado da Open Handset Alliance, algo como Aliança para Celulares Livres, queriam mudar.
          Em 2012,o Google investiu dinheiro e esforços na criação do headset Google Glass, que nasceu com pretensões futuristas: sob o comando de voz do usuário, os óculos poderiam registrar vídeos ou fazer fotos. O protótipo foi testado por milhares de consumidores, mas foi lançado apenas em sua versão empresarial. Em março de 2023, a empresa encerrou a produção do gadget.
          Em 2013, o Google adquire o aplicativo Waze, criado por três empreendedores israelenses em 2008, por 1 bilhão de dólares. Além de indicar opções de rotas, o aplicativo ajuda a organizar o trânsito nas metrópoles. E as redes de varejo o utilizam para atrair motoristas para as lojas.
          Para quem acha que o trabalho no Google é divertido e glamouroso, um lembrete: é divertido para quem gosta da filosofia "work hard, play hard". Um outro detalhe é no tocante ao trabalho remoto: "Fornecemos as ferramentas no celular e no computador, se a pessoa precisar trabalhar a distância, mas não gostamos nem incentivamos o trabalho remoto", diz Monica Santos, diretora de RH para a América Latina.
              Susan Wojcicki foi nomeada diretora do YouTube em 2014. Ela foi sua primeira gerente de marketing e ajudou a lançar e desenvolver o AdSense, o Google Analytics, o Google Books, o Google Images e o Google Doodle antes de pressionar pela aquisição do YouTube.
          Com 61.800 funcionários, sendo 23.300 da área de pesquisa, o Google tem sede na cidade de Mountain View, na Califórnia e é dona, além do site de vídeos YouTube, do correio eletrônico Gmail. A multinacional americana de serviços online e software hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na internet. Com receita anual de mais de 100 bilhões de dólares (dados de 2017), o Google se transformou num gigante de tecnologia.
          No Brasil, o Google tem 750 funcionários e sua sede fica na Avenida Faria Lima em São Paulo. Possui também uma equipe que trabalha num prédio de seis andares nas proximidades da Avenida Paulista.
          Sob o comando do engenheiro indiano Sundar Pichai, CEO da empresa, o Google planeja conectar mais pessoas à internet, hoje restrita a menos da metade da população mundial. Mais de 1 bilhão de indivíduos estão pendurados em cada um de sete tentáculos do serviço que surgiu como ferramenta de busca e se multiplicou: o Google.com, o YouTube, o Android, o Gmail, o Chrome, o Mapas e a loja de apps Play Store.
          O Google foi reorganizado como uma holding sob o nome Alphabet.
          O mecanismo de busca do Google é um dos recursos mais utilizados de toda a internet. Apesar disso, pouco se sabe sobre como a ferramenta escolhe quais sites aparecem primeiro na lista – desde 1998, quando o Google foi criado com a missão de organizar o conhecimento online, esse sempre foi o grande segredo da empresa. Isso, porém, pode estar prestes a mudar. No final de maio de 2024, foram vazadas aproximadamente 2,5 mil páginas de documentos que detalham como opera o buscador. A papelada aponta para a forma como o mecanismo estabelece a ordem de páginas que aparece para o usuário – algo que pode gerar mudanças entre os donos de sites que tentam posicionar melhor suas páginas no ranking do Google. Especialistas afirmam que o vazamento pode causar movimentação intensa na indústria especializada em ranqueamento de páginas. Os dados foram revelados por Rand Fishkin e Mike King, especialistas em SEO – nome dos profissionais focados em técnicas para otimizar o ranqueamento de páginas. Segundo eles, as informações estavam no GitHub (uma plataforma de hospedagem de códigos-fonte e arquivos) e teriam sido repassadas por uma pessoa identificada como Erfan Azimi, um leaker (vazador, em tradução livre), que são pessoas especializadas em divulgar informações sigilosas que sejam de interesse público de empresas.
          O blog www.origemdasmarcas.blogspot.com teve, em determinado momento, queda de seus 4200 acessos diários para algo em torno de 1500, sem nenhum motivo aparente. Seus leitores, de todo o mundo, são os mesmos e a quantidade de marcas publicadas cresce regularmente. É um exemplo que gera dúvidas sobre os parâmetros adotados pelo mecanismo de busca do Google.
          Em 5 de agosto de 2024, os Estados Unidos testemunharam um marco jurídico quando um juiz federal determinou que o Google violou leis antitruste para manter seu monopólio nas buscas online. Esta é a primeira grande derrota judicial de uma empresa de tecnologia em décadas no que diz respeito a questões de monopólio. O juiz Amit Mehta foi enfático em sua decisão, afirmando que "o Google é um monopolista e agiu como tal para manter seu monopólio."
(Fonte: site significados.com.br / Portal Terra - 10.10.2006 / revista Exame - 21.11.2007 / jornal Valor 26.10.2010 / msn dinheiro 04.12.2014 / revista Época Negócios - agosto 2015/ revista Exame - 02.03.2016 / revista Veja 29.03.2017 / Lovemoney-msn - 03.08.2017 / jornal Valor - 24.09.2018 / Época Negócios - 09.11.2023 / Estadão - 06.06.2024 / Empiricus - 08.08.2024  /Estadão - 11.08.2024 - partes)
ww
Susan Wojcicki foi nomeada diretora do YouTube em 2014. (O Google adquiriu o YouTube em 2006.)”  do Google em seus primórdios. Susan Wojcicki  foi sua primeira gerente de marketing e ajudou a lançar e desenvolver o AdSense, o Google Analytics, o Google Books, o Google Images e o Google Doodle antes de pressionar pela aquisição do YouTube.

S usan Wojcicki, que ajudou a fundar o Google e foi uma das executivas mais proeminentes do Vale do Silício como CEO do YouTube, morreu na sexta-feira, aos 56 anos de idade, de câncer no pulmão. Susan deixou o YouTube no ano passado depois de quase uma década liderando a empresa. Na época, ela era a única mulher a dirigir uma das principais plataformas de mídia social do mundo.

Nenhum comentário: