Fundada em 1987, a Dolly, pertencente ao grupo Ragi Refrigerantes, ganhou notoriedade por fabricar refrigerantes vendidos a preços populares. No início dos anos 1990, durante o boom desse segmento no país, a companhia cresceu com outras empresas regionais – o Brasil chegou a contabilizar 700 fabricantes de pequeno porte no final da década de 1980. Boa parte das marcas locais de refrigerante – que atuavam com alto grau de informalidade – acabou indo à falência.
Em 2004, o proprietário da empresa Laerte Codonho iniciou briga com a Coca-Cola ao acusar a multinacional de práticas anticoncorrenciais. O que começou como um processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) evoluiu para críticas públicas, estampadas em outdoors.
Em 2017, a Dolly se envolveu em uma disputa com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Após o órgão recomendar que a empresa tirasse do ar campanha por preocupações relacionadas à publicidade infantil, a fabricante acionou o Conar na Justiça para impedi-lo de avaliar outras de suas propagandas.
Em 2004, o proprietário da empresa Laerte Codonho iniciou briga com a Coca-Cola ao acusar a multinacional de práticas anticoncorrenciais. O que começou como um processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) evoluiu para críticas públicas, estampadas em outdoors.
Em 2017, a Dolly se envolveu em uma disputa com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Após o órgão recomendar que a empresa tirasse do ar campanha por preocupações relacionadas à publicidade infantil, a fabricante acionou o Conar na Justiça para impedi-lo de avaliar outras de suas propagandas.
Ainda em 2017, o grupo Ragi Refrigerantes, dono da Dolly, foi alvo da Operação Clone, da Secretaria da Fazenda de São Paulo, por fraudes relacionadas ao pagamento de ICMS. Em fevereiro de 2018, Codonho foi condenado a 6 anos e 7 meses de prisão, pela Justiça de São Paulo, por sonegação de benefícios previdenciários.
Em 10 de maio de 2018, a Polícia Militar prendeu Codonho em sua casa em Cotia, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, o Ministério Público, por meio do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), confiscou três helicópteros, 13 automóveis de luxo e cerca de R$ 30 mil em moeda estrangeira, além de documentos. O ex-gerente financeiro da empresa, César Requena Mazzi, e o ex-contador da fabricante, Rogério Raucci, também foram presos.
O executivo é suspeito dos crimes de fraude fiscal continuada, sonegação, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Investigadores estimam que as fraudes praticadas pelo empresário tenham gerado um prejuízo de R$ 4 bilhões ao longo de 20 anos.
Codonho foi solto no fim da noite de 18 de maio de 2018 pela Polícia Civil após passar oito dias preso temporariamente no 77º DP (Distrito Policial) de Santa Cecília, região central de São Paulo. Mazzi, e Raucci, também foram liberados.
Em 19 de junho de 2018, a Dolly informou que fechou a unidade de Tatuí (SP) e demitiu 700 funcionários. A medida foi tomada após o bloqueio das contas bancárias da companhia, acusada de sonegar 4 bilhões de reais em impostos. A empresa possui mais duas fábricas, em São Bernardo e Diadema, que continuam funcionando normalmente.
(Fonte: jornal O Estado de S.Paulo - 19.05.2018 / Veja.com - 19.06.2018 - partes)
Em 10 de maio de 2018, a Polícia Militar prendeu Codonho em sua casa em Cotia, região metropolitana de São Paulo. Na ocasião, o Ministério Público, por meio do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), confiscou três helicópteros, 13 automóveis de luxo e cerca de R$ 30 mil em moeda estrangeira, além de documentos. O ex-gerente financeiro da empresa, César Requena Mazzi, e o ex-contador da fabricante, Rogério Raucci, também foram presos.
O executivo é suspeito dos crimes de fraude fiscal continuada, sonegação, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Investigadores estimam que as fraudes praticadas pelo empresário tenham gerado um prejuízo de R$ 4 bilhões ao longo de 20 anos.
Codonho foi solto no fim da noite de 18 de maio de 2018 pela Polícia Civil após passar oito dias preso temporariamente no 77º DP (Distrito Policial) de Santa Cecília, região central de São Paulo. Mazzi, e Raucci, também foram liberados.
Em 19 de junho de 2018, a Dolly informou que fechou a unidade de Tatuí (SP) e demitiu 700 funcionários. A medida foi tomada após o bloqueio das contas bancárias da companhia, acusada de sonegar 4 bilhões de reais em impostos. A empresa possui mais duas fábricas, em São Bernardo e Diadema, que continuam funcionando normalmente.
(Fonte: jornal O Estado de S.Paulo - 19.05.2018 / Veja.com - 19.06.2018 - partes)
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