A fabricante de eletrodomésticos portáteis Arno foi fundada em 1942, por João Arno, no bairro da Mooca em São Paulo.
Em 1957, com a morte de João Arno, seu filho, Felippe, também nascido na Itália, em 1894, assume o comando da empresa. Felippe controlava a Arno junto com seu irmão Carlos.
A partir de 1986, a Arno concentrou seus negócios na fabricação de produtos populares. Até então, ela fabricava também ventiladores para microcomputadores e sistemas elétricos para os carros da General Motors. Depois da desativação dessas áreas, a empresa investiu na automação das linhas de produção de suas quatro fábricas e informatizou os escritórios. Dessa forma, reduziu de 6.000 para 3.500 o número de empregados. Essa guinada nos negócios preparou a Arno para enfrentar a concorrência de produtos importados.
Com Felippe, um dos primeiros homens de negócio nacionais a obter um MBA em Harvard, os modernos conceitos de administração, paradoxalmente, não tinham vez. A Arno, por exemplo, era uma das raras empresas do seu ramo que não mantinha parcerias tecnológicas com grupos estrangeiros. A Arno também não buscou nichos específicos de mercado. Sua estratégia era produzir artigos populares em grande escala. Nem tampouco aderiu à onde da terceirização.
Apesar de remar contra a maré, a Arno ia bem. Muito bem. Considerando o panorama de agosto de 1994, a Arno era a maior fabricante de eletrodoméstico portáteis do país, com rentabilidade de 41% sobre o patrimônio.
A Arno foi uma das primeiras empresas do país, a abrir seu capital. Isso ocorreu em 1952. Em meados de 1994, dois terços de suas ações eram preferenciais e estavam em poder de fundos de pensão. A maioria das ordinárias, 55%, estava nas mãos da família. A subsidiária brasileira da Bosch tinha 38% e o restante pertencias a pequenos acionistas.
Quase toda a família Arno estava fora da Arno. Felippe era o único decendente do fundados com cargo executivo. Depois de ocupar a cadeira número 1 durante 37 anos (isso em 1994), Felippe não estava preocupado em fazer a sucessão. Segundo ele, o próximo presidente não levaria o sobrenome Arno. Seu irmão, Carlos, estava afastado das funções executivas desde 1978 e participava apenas do conselho de administração. Os quatro filhos de Felippe e os de Carlos não trabalhavam na empresa. Tinham seus próprios interesses.
A ausência de sucessores suscitava especulações de que a Arno poderia trocar de mãos. Mesmo sem estar à venda, segundo Fellipe, nada impediria que isso ocorresse um dia.
Em 1997, a Arno S. A foi adquirida pelo Grupe SEB, um conglomerado francês fabricante de eletroportáteis.
A Arno foi uma das primeiras empresas do país, a abrir seu capital. Isso ocorreu em 1952. Em meados de 1994, dois terços de suas ações eram preferenciais e estavam em poder de fundos de pensão. A maioria das ordinárias, 55%, estava nas mãos da família. A subsidiária brasileira da Bosch tinha 38% e o restante pertencias a pequenos acionistas.
Quase toda a família Arno estava fora da Arno. Felippe era o único decendente do fundados com cargo executivo. Depois de ocupar a cadeira número 1 durante 37 anos (isso em 1994), Felippe não estava preocupado em fazer a sucessão. Segundo ele, o próximo presidente não levaria o sobrenome Arno. Seu irmão, Carlos, estava afastado das funções executivas desde 1978 e participava apenas do conselho de administração. Os quatro filhos de Felippe e os de Carlos não trabalhavam na empresa. Tinham seus próprios interesses.
A ausência de sucessores suscitava especulações de que a Arno poderia trocar de mãos. Mesmo sem estar à venda, segundo Fellipe, nada impediria que isso ocorresse um dia.
Em 1997, a Arno S. A foi adquirida pelo Grupe SEB, um conglomerado francês fabricante de eletroportáteis.
(Fonte: revista Exame - 31.08.1994 / Wikipédia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário