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6 de out. de 2011

Enel

          A companhia italiana Enel atua no setor elétrico brasileiro  por meio da Enel Distribuição Rio (antiga Ampla) e Enel Distribuição Ceará (antiga Coelce). Atua também como distribuidora de Goiás e na região metropolitana de São Paulo, conforme descrito abaixo. É dona da empresa de serviços Prátil, da hidrelétrica Cachoeira Dourada e da termelétrica a gás Fortaleza.
          Em abril de 2016, chegou ao país para assumir a presidência da Enel o italiano Carlo Zorzoli, num claro sinal da importância das energias renováveis para o grupo Enel. Zorzoli era presidente para a América Latina da Enel Green Power, braço dedicado à operação com energia verde.
          Em leilão levado a cabo em 29 de novembro de 2016, para a privatização da Celg D, a companhia italiana foi vencedora com lance de R$ 2,187 bilhões - o que representa um prêmio de 28,03% em relação ao preço mínimo estabelecido, de R$ 1,7 bilhão.
          Essa foi a segunda vez que a Celg D, que tem como acionistas a Eletrobras (51%) e o governo do Estado de Goiás (49%), foi levada a leilão. Na primeira ocasião, em agosto de 2016, o leilão foi cancelado pela falta de interessados.
          A aquisição da Celg D marca o crescimento da Enel no segmento de distribuição de energia elétrica no Brasil.
          Em setembro de 2017, a Enel inaugura, no sertão da Bahia, o maior polo de geração de energia fotovoltaica da América Latina. 
          Em leilão realizado em 27 de setembro de 2017, a Enel ganha, pagando R$ 1,3 bilhão, a concessão para administrar a usina hidrelétrica de Volta Grande, controlada anteriormente pela estatal mineira Cemig.
          Após o fechamento do mercado em 4 de junho de 2018, a Eletropaulo informa em fato relevante que, em leilão realizado naquela data, a Enel, através da Enel Brasil Investimentos S.A. adquiriu 73,4% do capital total e votante da companhia, por um montante de R$ 5,5 bilhões.
          Com dados de novembro de 2016, a AES Eletropaulo conta com 20 milhões de consumidores em 24 municípios do estado de São Paulo. Seu quadro de pessoal conta com 10.400 funcionários.
          Com a aquisição da Eletropaulo, cujo início da disputa se deu em março, a Enel se tornará a líder no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade, posição até então ocupada pela CPFL Energia, da chinesa State Grid. Antes do leilão, os maiores acionistas da Eletropaulo eram a norte-americana AES e o braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
          Com a compra do controle pela Enel, a Eletropaulo irá se somar às outras operações de distribuição de energia controladas pela empresa de país - no Rio de Janeiro, Enel Rio (ex-Ampla Energia), no Ceará, Enel Ceará (antiga Coelce) e em Goiás, Enel Distribuição Goiás (ex-Celg).
          No início de dezembro de 2018, a Eletropaulo usa a televisão para comunicar a mudança do nome para os consumidores, passando a denominar-se Enel (pronuncia-se Ênel). Na conta com vencimento em dezembro o formulário também foi modificado.
          A Enel também possui ativos de transmissão, são 730 quilômetros em linhas na região Sul, e de geração de energia no Brasil, com destaque para os negócios em fontes renováveis, como usinas eólicas e solares. Possui também uma usina termelétrica no Ceará.
          Em setembro de 2019, a Enel divulga que vai mudar sua sede no Brasil, de Niterói para a zona portuária do Rio.
          Em setembro de 2022, a Equatorial Energia chegou a um acordo com a Enel Brasil para comprar a Celg Distribuição (Celg-D) por R$ 1,57 bilhão em dinheiro. A Equatorial se comprometeu a não fechar o capital da distribuidora por um ano e a reestruturar empréstimos de R$ 5,71 bilhões da Celg-D.
          Após a série de apagões, em meados de abril de 2024 a Enel apresentou ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB-SP), um plano de investimento de R$ 6,2 bilhões entre 2024 e 2026 na área de concessão, que engloba a capital e 23 municípios com mais de 7,76 milhões de clientes. O objetivo é reforçar a resiliência da sua rede elétrica para enfrentar os crescentes desafios climáticos.
(Fonte: revista Exame - 23.11.2016 / jornal Valor - 30.11.2016 / revista Veja - 04.10.2017 / 11.10.2017 / Fato Relevante Eletropaulo - 04.06.2018 / msn-Estadão 04.06.2018 / jornal Valor - 05.06.2019 / 24.09.2019 / 23.09.2022 / 17.04.2024 - partes).
Elétrica italiana vai mudar sede no Brasil, de Niterói para a zona portuária do Rio

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Elétrica italiana vai mudar sede no Brasil, de Niterói para a zona portuária do Rio

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