A CESP foi inicialmente constituída, em 5 de dezembro de 1966, pela fusão de onze empresas de energia elétrica que atuavam isoladamente, a fim de centralizar o planejamento e racionalização dos recursos do estado de São Paulo no setor energético, recebendo o nome de Centrais Elétricas do Estado de São Paulo (CESP).
As onze empresas fusionadas, das quais cinco eram empresas de economia mista com participação majoritária do governo estadual, eram:. Usinas Elétricas do Paranapanema (Uselpa),
. Companhia Hidroelétrica do Rio Pardo (Cherp), que detinha o controle acionário de: Central Elétrica de Rio Claro (Sacerc) e de suas associadas;
. Empresa Melhoramentos de Mogi Guaçu;
. Companhia Luz e Força de Jacutinga e
. Empresa Luz e Força de Mogi Mirim
. Centrais Elétricas de Urubupungá (Celusa),
. Bandeirante de Eletricidade (Belsa), que controlava: Companhia Luz e Força de Tatuí e
Empresa Luz e Força Elétrica de Tietê
. Companhia Melhoramentos de Paraibuna (Comepa).
A CESP, a partir de sua criação, passou a ser a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira.
Em 27 de outubro de 1977, a razão social da CESP foi alterada para Companhia Energética de São Paulo. Com isso, procurava-se ampliar a atuação da empresa, abrindo espaço para o desenvolvimento de outras formas de energia que não somente a hidrelétrica. Assim teve início o estudo de fontes alternativas de energia, como o hidrogênio e o metanol. Passou, então, a ser uma empresa reconhecida mundialmente em função de sua tecnologia desenvolvida nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os trabalhos desenvolvidos na área de meio ambiente e hidrovia foram pioneiros no setor elétrico brasileiro, e serviram de referência ao setor.
. Companhia Hidroelétrica do Rio Pardo (Cherp), que detinha o controle acionário de: Central Elétrica de Rio Claro (Sacerc) e de suas associadas;
. Empresa Melhoramentos de Mogi Guaçu;
. Companhia Luz e Força de Jacutinga e
. Empresa Luz e Força de Mogi Mirim
. Centrais Elétricas de Urubupungá (Celusa),
. Bandeirante de Eletricidade (Belsa), que controlava: Companhia Luz e Força de Tatuí e
Empresa Luz e Força Elétrica de Tietê
. Companhia Melhoramentos de Paraibuna (Comepa).
A CESP, a partir de sua criação, passou a ser a maior empresa de geração de energia elétrica brasileira.
Em 27 de outubro de 1977, a razão social da CESP foi alterada para Companhia Energética de São Paulo. Com isso, procurava-se ampliar a atuação da empresa, abrindo espaço para o desenvolvimento de outras formas de energia que não somente a hidrelétrica. Assim teve início o estudo de fontes alternativas de energia, como o hidrogênio e o metanol. Passou, então, a ser uma empresa reconhecida mundialmente em função de sua tecnologia desenvolvida nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Os trabalhos desenvolvidos na área de meio ambiente e hidrovia foram pioneiros no setor elétrico brasileiro, e serviram de referência ao setor.
Em 21 de maio de 1987, um incêndio destruiu os dois edifícios da Cesp, no Shopping Center 3, na av. Paulista (região central). O incêndio provocou o desabamento do bloco central do edifício Sede 2. O vigia Wagner Luiz Pettinari morreu. Pelo menos seis pessoas ficaram feridas. Em 7 de junho, o Sede 2 foi implodido. O corpo do vigia foi encontrado apenas em 11 de julho no terceiro subsolo do complexo. O laudo do Instituto de Criminalística concluiu que o incêndio começou com um curto-circuito provocado por "superaquecimento nas luminárias do 5º andar", como já havia ocorrido um mês antes. Nos dois edifícios, funcionavam a diretoria financeira da empresa e os departamentos de contabilidade, computação e construções. O incêndio ocorreu dois dias depois da demissão, por corrupção, de seis funcionários da empresa. A presidência da Cesp afastou a hipótese de incêndio criminoso. Três funcionários, ligados à segurança, foram denunciados por incêndio culposo e absolvidos.
Em 1980, durante o governo de Paulo Maluf, iniciou-se a construção da Usina hidrelétrica Porto Primavera nos municípios de Rosana (paulista) e Bataiporã (sul-matogrossense). Embora prevista para ser colocada em funcionamento em 1988, por desvio de verbas a obra atrasou-se até o fim da década de 1990.
Devido ao pouco declive do local, o tamanho da área a ser inundada para a criação da barragem da usina era gigantesco – o maior lago artificial do Brasil e um dos maiores do mundo, com 2.250 km2, ou 225 mil hectares, maior que o de Itaipu, e aumentando em nove vezes o leito do rio Paraná. Tudo isso para produzir uma quantidade muito pequena de energia elétrica, 1.800 megawatts, o que fazia da Usina de Porto Primavera a terceira mais ineficiente do mundo em termos de custo e benefício.
A região inundada pelo lago, em sua maior parte no estado de Mato Grosso de Sul, tratava-se da maior e melhor reserva de argila da América do Sul, era um importante sítio arqueológico e abrigava quase duas mil famílias ribeirinhas. Também se tratava de um dos ecossistemas de maior biodiversidade do Brasil e do mundo, com características semelhantes às do Pantanal, abrigando dezenas de espécies animais e vegetais em extinção. Por esses e outros motivos, várias ações judiciais passaram a ser movidas contra a CESP.
Quando, em novembro de 1998, a companhia conseguiu se livrar de uma ação do Ministério Público de Presidente Prudente, iniciou, sem licença ambiental, o apressado enchimento do reservatório de Porto Primavera. Por ter a área muitos varjões, até mesmo as tentativas de capturar os animais ali localizados haviam fracassado e, assim, milhares deles, muitos em extinção, morreram afogados. Em um mês, 253 dos 257 metros do reservatório estavam cheios. Este foi considerado o maior desastre ecológico da história do Brasil. Era intenção da CESP e de seu presidente, Angelo Andrea Matarazzo, completar os trabalhos na Usina de Porto Primavera para que se pudesse dar procedimento à privatização da companhia.
O governo do estado de São Paulo promoveu, a partir de 1996, o processo de privatização de seu setor energético com a lei estadual número 9.361/96 e a coordenação pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED). Em 5 de novembro de 1997, foram vendidas 60,7 % das ações ordinárias da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), controlada pela Cesp desde 1975.
Em 1980, durante o governo de Paulo Maluf, iniciou-se a construção da Usina hidrelétrica Porto Primavera nos municípios de Rosana (paulista) e Bataiporã (sul-matogrossense). Embora prevista para ser colocada em funcionamento em 1988, por desvio de verbas a obra atrasou-se até o fim da década de 1990.
Devido ao pouco declive do local, o tamanho da área a ser inundada para a criação da barragem da usina era gigantesco – o maior lago artificial do Brasil e um dos maiores do mundo, com 2.250 km2, ou 225 mil hectares, maior que o de Itaipu, e aumentando em nove vezes o leito do rio Paraná. Tudo isso para produzir uma quantidade muito pequena de energia elétrica, 1.800 megawatts, o que fazia da Usina de Porto Primavera a terceira mais ineficiente do mundo em termos de custo e benefício.
A região inundada pelo lago, em sua maior parte no estado de Mato Grosso de Sul, tratava-se da maior e melhor reserva de argila da América do Sul, era um importante sítio arqueológico e abrigava quase duas mil famílias ribeirinhas. Também se tratava de um dos ecossistemas de maior biodiversidade do Brasil e do mundo, com características semelhantes às do Pantanal, abrigando dezenas de espécies animais e vegetais em extinção. Por esses e outros motivos, várias ações judiciais passaram a ser movidas contra a CESP.
Quando, em novembro de 1998, a companhia conseguiu se livrar de uma ação do Ministério Público de Presidente Prudente, iniciou, sem licença ambiental, o apressado enchimento do reservatório de Porto Primavera. Por ter a área muitos varjões, até mesmo as tentativas de capturar os animais ali localizados haviam fracassado e, assim, milhares deles, muitos em extinção, morreram afogados. Em um mês, 253 dos 257 metros do reservatório estavam cheios. Este foi considerado o maior desastre ecológico da história do Brasil. Era intenção da CESP e de seu presidente, Angelo Andrea Matarazzo, completar os trabalhos na Usina de Porto Primavera para que se pudesse dar procedimento à privatização da companhia.
O governo do estado de São Paulo promoveu, a partir de 1996, o processo de privatização de seu setor energético com a lei estadual número 9.361/96 e a coordenação pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED). Em 5 de novembro de 1997, foram vendidas 60,7 % das ações ordinárias da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), controlada pela Cesp desde 1975.
Em 1 de junho de 1998 foi criada a Elektro - Eletricidade e Serviços, subsidiária da CESP. Reunia a distribuição de energia elétrica, com um milhão de clientes distribuídos por duzentos e vinte oito municípios nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Suil. Sua privatização ocorreu em 16 de julho de 1998, com a venda de 90% das ações ordinárias em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Em abril de 1999, a CESP passou por uma cisão parcial. Foram criadas duas empresas de geração e uma de transmissão de energia elétrica. A empresa de transmissão, chamada de Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, permaneceu sob controle do governo até junho de 2006, quando foi vendida por R$ 1,193 bilhão para o grupo ISA (Interconexión Eléctrica S/A Esp), da Colômbia, com um ágio de 57,89% sobre o preço mínimo de R$ 755,6 milhões. Duas empresas de geração foram privatizadas: a Companhia de Geração de Energia Elétrica Paranapanema, cujo leilão na Bovespa ocorreu em 28 de julho de 1999, e a Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê, privatizada em 27 de outubro de 1999. A CESP continuou com o controle das usinas hidrelétricas.
A CESP também terminou sua participação na Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e vendeu os 61,9 % que tinha do capital social daquela empresa em leilão na Bovespa, em 14 de abril de 1999.
No dia 19 de outubro de 2018, após quatro tentativas frustradas de privatização, o consórcio São Paulo Energia, formado entre as empresas Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), arrematou o controle acionário do governo paulista na CESP, pelo valor de R$ 1,7 bilhão. Adicionalmente, o consórcio deveria pagar R$ 1,397 bilhão de outorga pela renovação antecipada da concessão da Usina Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), por 30 anos, até 2048. O atual contrato de concessão com o governo federal vence em 2028.
Em 28 de março de 2022, a CESP foi incorporada pela VTRM Energia, joint venture da Votorantim Energia e do CPPIB, e a nova empresa resultante da fusão passou a se chamar Auren Energia.
A CESP possuía três usinas hidrelétricas: uma instalada no Rio Paraná: UHE Porto Primavera (Engenheiro Sérgio Motta); duas na bacia do Rio Paraíba do Sul: UHE Paraibuna, e no Rio Paraibuna: UHE Jaguari, no Rio Jaguari.
A UHE Três Irmãos não teve sua concessão renovada e foi devolvida ao governo federal. Duas das principais usinas da CESP foram leiloadas à empresa chinesa Três Gargantas (proprietária da Hidrelétrica das Três Gargantas), após o fim de seu período de concessão: UHE Ilha Solteira e UHE Jupiá (Engenheiro Souza Dias).
Os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos são interligados pelo canal Pereira Barreto, que é navegável, possibilitando que embarcações oriundas da bacia do Tietê possam ter acesso à bacia do Paraná e vice-versa.
O mercado consumidor suprido pela CESP é composto pelas principais distribuidoras de energia elétrica do estado de São Paulo: Enel Distribuidora São Paulo, EDP São Paulo, CPFL Energia e Neoenergia Elektro.
Em abril de 1999, a CESP passou por uma cisão parcial. Foram criadas duas empresas de geração e uma de transmissão de energia elétrica. A empresa de transmissão, chamada de Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, permaneceu sob controle do governo até junho de 2006, quando foi vendida por R$ 1,193 bilhão para o grupo ISA (Interconexión Eléctrica S/A Esp), da Colômbia, com um ágio de 57,89% sobre o preço mínimo de R$ 755,6 milhões. Duas empresas de geração foram privatizadas: a Companhia de Geração de Energia Elétrica Paranapanema, cujo leilão na Bovespa ocorreu em 28 de julho de 1999, e a Companhia de Geração de Energia Elétrica Tietê, privatizada em 27 de outubro de 1999. A CESP continuou com o controle das usinas hidrelétricas.
A CESP também terminou sua participação na Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e vendeu os 61,9 % que tinha do capital social daquela empresa em leilão na Bovespa, em 14 de abril de 1999.
No dia 19 de outubro de 2018, após quatro tentativas frustradas de privatização, o consórcio São Paulo Energia, formado entre as empresas Votorantim Energia e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB), arrematou o controle acionário do governo paulista na CESP, pelo valor de R$ 1,7 bilhão. Adicionalmente, o consórcio deveria pagar R$ 1,397 bilhão de outorga pela renovação antecipada da concessão da Usina Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), por 30 anos, até 2048. O atual contrato de concessão com o governo federal vence em 2028.
Em 28 de março de 2022, a CESP foi incorporada pela VTRM Energia, joint venture da Votorantim Energia e do CPPIB, e a nova empresa resultante da fusão passou a se chamar Auren Energia.
A CESP possuía três usinas hidrelétricas: uma instalada no Rio Paraná: UHE Porto Primavera (Engenheiro Sérgio Motta); duas na bacia do Rio Paraíba do Sul: UHE Paraibuna, e no Rio Paraibuna: UHE Jaguari, no Rio Jaguari.
A UHE Três Irmãos não teve sua concessão renovada e foi devolvida ao governo federal. Duas das principais usinas da CESP foram leiloadas à empresa chinesa Três Gargantas (proprietária da Hidrelétrica das Três Gargantas), após o fim de seu período de concessão: UHE Ilha Solteira e UHE Jupiá (Engenheiro Souza Dias).
Os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos são interligados pelo canal Pereira Barreto, que é navegável, possibilitando que embarcações oriundas da bacia do Tietê possam ter acesso à bacia do Paraná e vice-versa.
O mercado consumidor suprido pela CESP é composto pelas principais distribuidoras de energia elétrica do estado de São Paulo: Enel Distribuidora São Paulo, EDP São Paulo, CPFL Energia e Neoenergia Elektro.
(Fonte: Wikipédia / Folha de S.Paulo - 25.12.1995 - partes)
Versão II
A estatal paulista Cesp - Companhia Energética de São Paulo, foi fundada em 1966, ano em que Ademar Pereira de Barros foi governador até 6 de junho e então substituído por Laudo Natel.
A Cesp possui três usinas hidrelétricas: Engenheiro Sérgio Motta - Porto Primavera (1.540 MW), Paraibuna (87,02 MW) e Jaguari (27,6 MW), totalizando 1.654,62 MW de capacidade instalada.
As usinas Ilha Solteira (3,444 MW) e Jupiá (1.551,2 MW), cujas concessões venceram em 7 de julho de 2015, permaneceram sob a operação e manutenção da Cesp, no regime de cotas, até a assunção total do novo concessionário, ocorrida em 1 de julho de 2016.
Considerando dados de outubro de 2021, a Cesp possui usinas hidrelétricas no interior do estado de São Paulo com capacidade de geração de 2,3 GW. E possui também quatro parques eólicos do Piauí - dois em operação e outros dois que começam a gerar em fevereiro - somam 1 GW de potência.
A Cesp foi adquirida pelo grupo Votorantim, em 2018.
Em 18 de outubro de 2021, o grupo Votorantim e a CPP Investiments - braço de investimentos do fundo de pensão canadense CCPIB - anunciaram a criação de uma nova empresa de energia no país. A concessionária de energia elétrica tem valor de mercado de R$ 17 bilhões e será listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo B3.
“A nova empresa nasce robusta, capitalizada e com o propósito de continuar investindo em ativos de geração de energia renovável - hidráulica, eólica e solar”, afirmam João Schmidt, CEO da Votorantim, e Rodolfo Spielmann, diretor geral da CCP Investments para a América Latina, em uma declaração conjunta.
Os dois sócios vão reunir as operações que têm sob uma holding controlada meio a meio por eles, além de outros ativos da nova empresa - ainda sem nome. Na operação, a CCP investirá R$ 1,5 bilhão no negócio, enquanto a Votorantim Energia incorpora a Votener (sua comercializadora de energia, a segunda do país) e outros ativos.
Na joint venture, denominada VTRM, estão a Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp) e quatro parques eólicos localizados no estado do Piauí.
A segunda etapa dessa transação é a reorganização societária da Cesp, com a incorporação da totalidade de suas ações pela VTRM. Pela proposta, os acionistas controladores e minoritários da geradora receberão ações da nova empresa, já listada no Novo Mercado. Após a operação, a Cesp passará a ser subsidiária integral.
Atualmente, a VTRM detém 40% do capital total da Cesp, parcela resultante dos 95,3% das ações ON e 13,7% das ações PNB que detém. Caso o negócio seja aprovado da forma apresentada, a VE terá 38% do capital da nova empresa, a CPP terá 32,1% e os acionistas minoritários da Cesp (pulverizados no mercado) ficarão com 29,9%, informou o CEO da VE, Fábio Zanfelice.
A nova empresa nasce com uma matriz energética diversificada, capacidade instalada de 3,3 GW e receita líquida anual estimada em R$ 5,8 bilhões no valor base 2020.
Um grande ativo da Cesp é a comercializadora de energia Votener, com mais de 2,6 GW médios comercializados em 2020, segundo informações da VE. Possui uma carteira de mais de 400 clientes. “Ele atuará como um centro de inteligência de mercado, tornando-se uma peça-chave no portfólio de geração atual e futura da nova empresa”, destaca o Sr. Zanfelice.
A nova companhia elétrica também herda um pipeline de projetos em desenvolvimento com capacidade instalada futura de 1,9 GW - deste número, 1,7 GW de geração solar na região Nordeste, 160 MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 68 MW de geração híbrida (eólica e solar) nos parques do Piauí, que já conta com autorização especial da Aneel.
Segundo Spielman, a CPP já investiu cerca de R$ 3 bilhões na parceria com o grupo Votorantim, incluindo essa operação. No momento, o Brasil é o único país da América Latina onde faz investimentos em energias renováveis. A CPP também está presente em operações de infraestrutura (no caso de saneamento), private equity, imobiliário e crédito privado. Em 24 de março de 2022, a Cesp informou ao mercado que suas ações serão negociadas na B3 até sexta-feira, 25 de março e, a partir de segunda-feira (28), passarão a adotar o nome Auren Energia (AURE3). As ações da Cesp foram incorporadas pela VTRM Energia Participações (Votorantim), empresa da qual passou a ser subsidiária após a reorganização societária.
(Fonte: Relatório de Administração - 2016 / jornal Valor - 18.10.2021 / 24.03.2022 - partes)
Versão II
A estatal paulista Cesp - Companhia Energética de São Paulo, foi fundada em 1966, ano em que Ademar Pereira de Barros foi governador até 6 de junho e então substituído por Laudo Natel.
A Cesp possui três usinas hidrelétricas: Engenheiro Sérgio Motta - Porto Primavera (1.540 MW), Paraibuna (87,02 MW) e Jaguari (27,6 MW), totalizando 1.654,62 MW de capacidade instalada.
As usinas Ilha Solteira (3,444 MW) e Jupiá (1.551,2 MW), cujas concessões venceram em 7 de julho de 2015, permaneceram sob a operação e manutenção da Cesp, no regime de cotas, até a assunção total do novo concessionário, ocorrida em 1 de julho de 2016.
Considerando dados de outubro de 2021, a Cesp possui usinas hidrelétricas no interior do estado de São Paulo com capacidade de geração de 2,3 GW. E possui também quatro parques eólicos do Piauí - dois em operação e outros dois que começam a gerar em fevereiro - somam 1 GW de potência.
A Cesp foi adquirida pelo grupo Votorantim, em 2018.
Em 18 de outubro de 2021, o grupo Votorantim e a CPP Investiments - braço de investimentos do fundo de pensão canadense CCPIB - anunciaram a criação de uma nova empresa de energia no país. A concessionária de energia elétrica tem valor de mercado de R$ 17 bilhões e será listada no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo B3.
“A nova empresa nasce robusta, capitalizada e com o propósito de continuar investindo em ativos de geração de energia renovável - hidráulica, eólica e solar”, afirmam João Schmidt, CEO da Votorantim, e Rodolfo Spielmann, diretor geral da CCP Investments para a América Latina, em uma declaração conjunta.
Os dois sócios vão reunir as operações que têm sob uma holding controlada meio a meio por eles, além de outros ativos da nova empresa - ainda sem nome. Na operação, a CCP investirá R$ 1,5 bilhão no negócio, enquanto a Votorantim Energia incorpora a Votener (sua comercializadora de energia, a segunda do país) e outros ativos.
Na joint venture, denominada VTRM, estão a Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp) e quatro parques eólicos localizados no estado do Piauí.
A segunda etapa dessa transação é a reorganização societária da Cesp, com a incorporação da totalidade de suas ações pela VTRM. Pela proposta, os acionistas controladores e minoritários da geradora receberão ações da nova empresa, já listada no Novo Mercado. Após a operação, a Cesp passará a ser subsidiária integral.
Atualmente, a VTRM detém 40% do capital total da Cesp, parcela resultante dos 95,3% das ações ON e 13,7% das ações PNB que detém. Caso o negócio seja aprovado da forma apresentada, a VE terá 38% do capital da nova empresa, a CPP terá 32,1% e os acionistas minoritários da Cesp (pulverizados no mercado) ficarão com 29,9%, informou o CEO da VE, Fábio Zanfelice.
A nova empresa nasce com uma matriz energética diversificada, capacidade instalada de 3,3 GW e receita líquida anual estimada em R$ 5,8 bilhões no valor base 2020.
Um grande ativo da Cesp é a comercializadora de energia Votener, com mais de 2,6 GW médios comercializados em 2020, segundo informações da VE. Possui uma carteira de mais de 400 clientes. “Ele atuará como um centro de inteligência de mercado, tornando-se uma peça-chave no portfólio de geração atual e futura da nova empresa”, destaca o Sr. Zanfelice.
A nova companhia elétrica também herda um pipeline de projetos em desenvolvimento com capacidade instalada futura de 1,9 GW - deste número, 1,7 GW de geração solar na região Nordeste, 160 MW de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 68 MW de geração híbrida (eólica e solar) nos parques do Piauí, que já conta com autorização especial da Aneel.
Segundo Spielman, a CPP já investiu cerca de R$ 3 bilhões na parceria com o grupo Votorantim, incluindo essa operação. No momento, o Brasil é o único país da América Latina onde faz investimentos em energias renováveis. A CPP também está presente em operações de infraestrutura (no caso de saneamento), private equity, imobiliário e crédito privado. Em 24 de março de 2022, a Cesp informou ao mercado que suas ações serão negociadas na B3 até sexta-feira, 25 de março e, a partir de segunda-feira (28), passarão a adotar o nome Auren Energia (AURE3). As ações da Cesp foram incorporadas pela VTRM Energia Participações (Votorantim), empresa da qual passou a ser subsidiária após a reorganização societária.
(Fonte: Relatório de Administração - 2016 / jornal Valor - 18.10.2021 / 24.03.2022 - partes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário