Em 1986, a bolsa brasileira experimentava um momento de euforia após a implantação do Plano Cruzado. Insatisfeitos com suas ocupações profissionais, três irmãos Fernando Exel, engenheiro, Gustavo, matemático e Otávio, arquiteto - resolveram mergulhar em um projeto que aproveitasse o boom do mercado acionário. Nascia, um ano depois, a Economática.
Do topo da avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo e do país, a Economática é um banco de dados econômicos que municia exatamente seus vizinhos. Em quatro anos, a empresa já vendia anualmente mais de 1000 cópias de seu software, que inclui cotações diárias das ações e balanços das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, BM&FBovespa.
Em 1992, abre sua primeira filial, em Nova York. No mesmo ano, aproveita a fartura de capitais dirigidos aos países da América Latina e dá o pontapé inicial de sua expansão na região com a montagem de um escritório na Argentina. A experiência foi um desastre e, seis meses depois, as operações do país vizinho foram encerradas.
A derrapagem fez com que os irmãos imaginassem um projeto inovador: em vez de abrir filiais nos moldes tradicionais, a Economática passaria a fornecer sua tecnologia gratuitamente ao escritório argentino, que ganhara tudo o que conseguisse vender, mas só para cliente daquele país. Em troca, a matriz ficaria com o direito de repassar os dados sobre as empresas argentinas para os clientes de outros países. Foi dessa maneira que a Economática conseguiu ampliar sua rede para México, Chile, Peru, Colômbia, e Venezuela, além da própria Argentina.
Do topo da avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo e do país, a Economática é um banco de dados econômicos que municia exatamente seus vizinhos. Em quatro anos, a empresa já vendia anualmente mais de 1000 cópias de seu software, que inclui cotações diárias das ações e balanços das empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, BM&FBovespa.
Em 1992, abre sua primeira filial, em Nova York. No mesmo ano, aproveita a fartura de capitais dirigidos aos países da América Latina e dá o pontapé inicial de sua expansão na região com a montagem de um escritório na Argentina. A experiência foi um desastre e, seis meses depois, as operações do país vizinho foram encerradas.
A derrapagem fez com que os irmãos imaginassem um projeto inovador: em vez de abrir filiais nos moldes tradicionais, a Economática passaria a fornecer sua tecnologia gratuitamente ao escritório argentino, que ganhara tudo o que conseguisse vender, mas só para cliente daquele país. Em troca, a matriz ficaria com o direito de repassar os dados sobre as empresas argentinas para os clientes de outros países. Foi dessa maneira que a Economática conseguiu ampliar sua rede para México, Chile, Peru, Colômbia, e Venezuela, além da própria Argentina.
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