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5 de out. de 2011

Parati (alimentos)

          A empresa de alimentos Parati foi fundada em 1972 pelo imigrante italiano Angelo Fantin, nascido em Pianezze, província de Vicenza, que chegou ao Brasil com 22 anos de idade. Disposto a encontrar um novo mundo, longe das guerras, acreditou no Brasil, onde poderia encontrar oportunidades de trabalho, criar raízes formando uma nova família e participar da construção de um grande país.
          Com fábrica em São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, a Parati conta com um time de 3.500 empregados, 85.000 metros quadrados de área construída, cinco centros de distribuição e 36 linhas de produção em duas fábricas. Produz e vende em torno de 100.000 toneladas de alimentos por ano, principalmente biscoitos e massas. A Parati produz também para terceiros, como o Grupo Pão de Açúcar, com a marca Qualitá e para a rede de supermercados Carrefour, dentro do portfólio de marcas próprias.
          A Parati, que já possuiu uma fábrica em Santa Maria (RS), está construindo outra no mesmo município. Se a antiga fábrica produzia sucos em pó, achocolatados em pó e chicletes, para a nova unidade está prevista a produção de massas gourmet e se chamará Datia Alimentos.
          Em outubro de 2016, um ano depois da morte do fundador Angelo Fantin em função de um AVC, a Parati é vendida para a multinacional americana Kellogg por 429 milhões de dólares. A Kellogg fez a compra via aquisição da Ritmo Investimento, controladora da Parati. Tradicional fabricante de cereais matinais como a marca Sucrilhos, e o salgadinho de batata Pringles, a Kellogg avança no mercado brasileiro de biscoitos, massas, barras de cereais e guloseimas.
          Por ocasião do negócio, a receita anual da Parati estava na faixa de 600 milhões de reais.
(Fonte: site da empresa / jornal Diário de Santa Maria - 23.06.2016 / revista Exame - 14.09.2016 / jornal Diário Catarinense - 13.10.2016 - partes).
A Parati tem sede em Santa Catarina e tinha filial em Santa Maria desde o final dos anos 1990, quando recebeu incentivos da prefeitura, no governo de Osvaldo Nascimento, para se instalar na cidade. O município pagava o aluguel do prédio da antiga Dimed, às margens da BR-158, perto da estação rodoviária. Em contrapartida, a Parati chegou a ter 250 funcionários no local e fabricava sucos em pó, achocolatados em pó e chicletes. Parte da produção era exportada a várias países. Nos últimos anos, a unidade foi reduzindo a produção e acabou sendo fechada agora em 2016.

2 comentários:

Unknown disse...

A Parati tem projeto de captação de capital via abertura de capital, para quando?

Origem das Marcas disse...

Caro (a) leitor (a)
"Origem das Marcas" não tem informação sobre abertura da capital da Parati.