A Dimep, fundada por Dimas de Melo Pimenta, é a empresa pioneira na produção de relógios comerciais e industriais no Brasil.
O tenebroso relógio de ponto, que desde o século XIX disciplina os trabalhadores, começou a ser deixado de lado por várias empresas no final do século passado e início dos anos 2000. Ao chegar de manhã, os funcionários só encontram catracas: basta passar o crachá e entrar. Tudo resolvido, sem aquela paranoia de furar o cartão no horário certo. Seria a vitória do trabalho flexível sobre a disciplina fordista? Não é bem assim.
Segundo Dimas de Melo Pimenta II, presidente da Dimep no início do século, "não estamos mais livres porque o relógio de ponto desapareceu. Na realidade, os funcionários continuam batendo ponto, a vigilância aumentou ainda mais". As catracas eletrônicas atuais não servem só para selecionar quem pode entrar na empresa. Elas também incorporam o relógio de ponto.
Discretas e informatizadas, as catracas registram o nome do funcionário e a hora em que ele chegou e saiu. Essas informações podem ser arquivadas ou consultadas em tempo real, de dentro da própria empresa ou até remotamente.
No 3º andar de uma fábrica no limite entre a Lapa e a Vila Leopoldina está instalada uma das mais ricas coleções de relógios da cidade. Fundado em 1975, o museu leva o nome do professor Dimas de Melo Pimenta, precursor da coleção. Há várias raridades entre os mais de 650 itens do acervo.
(Fonte: revista Exame - 13.06.2001 / revista veja São Paulo - 07.03.2018 - partes)
O tenebroso relógio de ponto, que desde o século XIX disciplina os trabalhadores, começou a ser deixado de lado por várias empresas no final do século passado e início dos anos 2000. Ao chegar de manhã, os funcionários só encontram catracas: basta passar o crachá e entrar. Tudo resolvido, sem aquela paranoia de furar o cartão no horário certo. Seria a vitória do trabalho flexível sobre a disciplina fordista? Não é bem assim.
Segundo Dimas de Melo Pimenta II, presidente da Dimep no início do século, "não estamos mais livres porque o relógio de ponto desapareceu. Na realidade, os funcionários continuam batendo ponto, a vigilância aumentou ainda mais". As catracas eletrônicas atuais não servem só para selecionar quem pode entrar na empresa. Elas também incorporam o relógio de ponto.
Discretas e informatizadas, as catracas registram o nome do funcionário e a hora em que ele chegou e saiu. Essas informações podem ser arquivadas ou consultadas em tempo real, de dentro da própria empresa ou até remotamente.
No 3º andar de uma fábrica no limite entre a Lapa e a Vila Leopoldina está instalada uma das mais ricas coleções de relógios da cidade. Fundado em 1975, o museu leva o nome do professor Dimas de Melo Pimenta, precursor da coleção. Há várias raridades entre os mais de 650 itens do acervo.
(Fonte: revista Exame - 13.06.2001 / revista veja São Paulo - 07.03.2018 - partes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário