A rede de lojas Casas Buri foi fundada em 1947, por Mário Bussab, quando tinha 30 anos e Paulo Ribeiro. A nome foi escolhido a partir das primeiras sílabas do sobrenomes do fundadores: Bussab e Ribeiro.
O controle da empresa sempre esteve nas mãos da família Bussab e o modelo de administração sempre foi tipicamente familiar. A exemplo de outras companhias comandadas pela família, a fórmula deu certo durante algum tempo.
A Buri chegou a ter 300 lojas espalhadas pelo país nos anos 1970. Chegou a ter unidades em cidades tão distantes e fora do mapa como Lages, na Serra Catarinense. Era então a principal concorrente da Casas Pernambucanas no comércio de confecções e produtos de cama, mesa e banho. No meio da década de 1980, a Buri abandonou esse mercado e passou a atuar na linha de eletrodomésticos e utilidades para o lar. A mudança não deu certo e a rede começou a minguar, até chegar às 114 lojas em abril de 1992.
No final de abril de 1992, a Casas Buri foi comprada pela Ponto Frio Bonzão, uma de suas mais tradicionais concorrentes.
A incorporação foi certamente delicada. As duas empresas tinham características diferentes. O Ponto Frio era, de longe, a principal empresa do grupo Globex.
Pelo lado da Buri, a venda resolveu um tremendo problema para Mário Bussab. Então aos 75 anos de idade, ele se sentia um tanto quanto cansado e não via ninguém em sua família com condições de sucedê-lo. Nem Mário Júnior, nem a filha Renata.
O namoro entre as duas partes era antigo. Nos três anos anteriores ao negócio houve várias sondagens. "Desta vez a família considerou a proposta mais interessante", disse Salvatore Del' Aquila, gerente de propaganda da Buri. Entre os acertos estava a garantia de que nenhum dos 1.500 funcionários da Buri seria demitido. Até mesmo o filho de Mário, Mario Bussab Júnior, que ocupava a diretoria comercial, seria aproveitado na Ponto Frio.
O preço e as condições de pagamento foram guardados como segredo de Estado pelos dois lados. Especialistas do setor, entretanto, calcularam que os valores devem ter variado entre 20 e 30 milhões de dólares.
(Fonte: revista Exame - 13.02.1992 - parte)
O controle da empresa sempre esteve nas mãos da família Bussab e o modelo de administração sempre foi tipicamente familiar. A exemplo de outras companhias comandadas pela família, a fórmula deu certo durante algum tempo.
A Buri chegou a ter 300 lojas espalhadas pelo país nos anos 1970. Chegou a ter unidades em cidades tão distantes e fora do mapa como Lages, na Serra Catarinense. Era então a principal concorrente da Casas Pernambucanas no comércio de confecções e produtos de cama, mesa e banho. No meio da década de 1980, a Buri abandonou esse mercado e passou a atuar na linha de eletrodomésticos e utilidades para o lar. A mudança não deu certo e a rede começou a minguar, até chegar às 114 lojas em abril de 1992.
No final de abril de 1992, a Casas Buri foi comprada pela Ponto Frio Bonzão, uma de suas mais tradicionais concorrentes.
A incorporação foi certamente delicada. As duas empresas tinham características diferentes. O Ponto Frio era, de longe, a principal empresa do grupo Globex.
Pelo lado da Buri, a venda resolveu um tremendo problema para Mário Bussab. Então aos 75 anos de idade, ele se sentia um tanto quanto cansado e não via ninguém em sua família com condições de sucedê-lo. Nem Mário Júnior, nem a filha Renata.
O namoro entre as duas partes era antigo. Nos três anos anteriores ao negócio houve várias sondagens. "Desta vez a família considerou a proposta mais interessante", disse Salvatore Del' Aquila, gerente de propaganda da Buri. Entre os acertos estava a garantia de que nenhum dos 1.500 funcionários da Buri seria demitido. Até mesmo o filho de Mário, Mario Bussab Júnior, que ocupava a diretoria comercial, seria aproveitado na Ponto Frio.
O preço e as condições de pagamento foram guardados como segredo de Estado pelos dois lados. Especialistas do setor, entretanto, calcularam que os valores devem ter variado entre 20 e 30 milhões de dólares.
(Fonte: revista Exame - 13.02.1992 - parte)
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