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2 de out. de 2011

Takata

     A fabricante japonesa de airbags Takata começou como uma empresa têxtil e tornou-se uma das maiores empresas de segurança automotiva, com operações em mais de 20 países.
    Embora os executivos da Takata soubessem que seus airbags estavam sofrendo rupturas potencialmente perigosas, em torno do ano 2000, eles mantiveram discussões rotineiras sobre dados de produção fornecidos aos fabricantes de automóveis, de acordo com acusações abertas por um tribunal federal de Detroit.
     Em maio de 2015, a Takata cedeu à pressão da Administração Nacional de Segurança do Tráfego em Rodovias e concordou em reconhecer junto à agência americana que seus infladores de airbag tinham defeito.
     Os problemas que levaram ao recall (42 milhões de veículos nos Estados Unidos) e à falência da Takata decorrem do uso do nitrato de amônia nos propelentes que inflam a bolsa do airbag.
     Descobriu-se agora que o produto químico torna-se instável e provoca rupturas após o envelhecimento e a exposição prolongada ao calor e à umidade.
     Em junho de 2016,  a Takata e sua subsidiária americana entraram com pedido de proteção contra falência no Japão e nos Estados Unidos e informaram ter um acordo preliminar para vender as operações a um rival, um movimento há muito esperado para que o grupo consiga se manter à tona, substituindo milhões de suas bolsas de proteção que são propensas à ruptura.
     Os problemas que levaram ao recall (42 milhões de veículos nos Estados Unidos) e à falência da Takata decorrem do uso do nitrato de amônia nos propelentes que inflam a bolsa do airbag.
     O processo de falência é um capítulo amargo em uma das maiores histórias de sucesso industrial do pós-guerra no Japão.
(Fonte: jornal Valor online - 26.06.2017)

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