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6 de out. de 2011

FCA (Fiat Chrysler) / PSA (Peugeot-Citroën)

FCA (Fiat Chrysler)
          O Grupo FCA (Fiat Chrysler) foi fundado em 2014 e mais de uma vez buscou formar alianças com outras empresas do setor automotivo.
          Em 2015, apresentou propostas para uma fusão com a General Motors, que recusou de imediato por e-mail.
          Na época, o então presidente-executivo da FCA, Sergio Marchionne, morto em 2018, disse que a indústria automobilística precisa de outra rodada de consolidação para repartir os custos de desenvolvimento de carros mais ecológicos e inteligentes, além de reduzir o número de montadoras.
          Em 2017, Marchionne também apresentou o desejo de uma fusão entre a FCA e a Volkswagen — e recebeu mais uma resposta negativa.
          Porém, mesmo com a morte de Marchionne, o grupo ítalo-americano não deixou de lado a vontade do ex-chefão e, no início de 2019, procurou a Renault para propor uma fusão. A ação gerou atritos na aliança Renault-Nissan e a japonesa chegou a dizer que iria rever a aliança caso a francesa aceitasse a proposta.
          Pouco tempo depois, a própria FCA desistiu de concretizar o negócio, culpando o governo francês por suas condições políticas, e agradecendo à Renault, Nissan e Mitsubishi.

PSA (Peugeot-Citroën)
          Em 2017, a Peugeot-Citroën compra as marcas Opel (Chevrolet na Europa) e Vauxhall.
          Pouco antes da compra pela Peugeot Citroën, a Opel padronizou o nome dos seus SUVs. Todos trazem a letra X ao final do nome: Mokka X, Grandland X e Crossland X. Exceto o Mokka, os outros dois trazem land no nome, que pode se tornar outro padrão para os SUVs da Opel.

FCA (Fiat Chrysler) / Grupo PSA (Peugeot-Citroën)
          Em 31 de outubro de 2019  a FCA (Fiat Chrysler) e o Grupo PSA (Peugeot-Citroën) anunciaram negócio que os tornariam a 4º maior fabricante de automóveis do mundo em número de vendas.
          O novo grupo global foi dividido em partes iguais (50% para cada) entres os acionistas da FCA e os da PSA, também com lucros e indicações iguais para o conselho (5 para cada). Apesar das origens italianas, americanas e francesas, o grupo seria sediado na Holanda com representação nas bolsas de Milão, Paris e Nova York. Um dos focos é unir as forças da FCA na América do Norte e na América Latina, com as da PSA na Europa.
          No momento do negócio, a FCA é dona de Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep, Lancia, Maserati e RAM (além das divisões Abarth, Mopar e SRT), enquanto a segunda detém Citroën, DS, Peugeot, Opel e Vauxhall, as duas últimas compradas da General Motors em 2017.
          Nenhuma fábrica seria fechada. No Brasil, a PSA tem fábrica em Resende (RJ) e a FCA, em Betim (MG) e Goiana (PE). As receitas combinadas seriam de "quase 170 bilhões de euros" e o lucro ficaria acima dos 11 bilhões de euros (excluindo Magneti Marelli e Faurecia). Estima-se que o grupo venderá cerca de 9 milhões de veículos no mundo.
(Fonte: g1 globo.com - parte)

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