Criada em 1877 como uma loja de pães no centro de Parma, a Barilla foi vendida para os americanos em 1971, se internacionalizou, mas foi recomprada nove anos depois e segue como uma empresa familiar.
Os Barilla têm 85% do capital e os outros 15% pertencem a uma família suíça. Hoje, a multinacional tem 9 subsidiárias, 16 escritórios comerciais (um deles no Brasil), 8,1 mil funcionários, exporta para 100 países e fabrica 1,7 milhão de toneladas de produtos ao ano. Entre massas, molhos, biscoitos e pratos prontos congelados, possui 13 marcas.
Na Itália, cinquenta e quatro robôs com sensores a laser são a grande atração do armazém da maior fábrica de macarrão do mundo, em Parma. Quando a bateria de oito horas está prestes a acabar, os equipamentos amarelos, identificados por números, são teleguiados para a área de recarga. Se abastecem sozinhos e voltam a trafegar no depósito de 40 mil m² inaugurado no fim de 2013.
Todo o sistema, com tecnologia LGV (Laser Guided Vehicles), foi desenvolvido pela empresa italiana Elettric 80, líder mundial do setor e custou 15 milhões de euros. Com ele, a Barilla consegue 25% a mais de eficiência na logística, redução no consumo de energia térmica e nas emissões de CO2.
Não só por isso, a fábrica principal da Barilla - são 14 na Itália e 16 no exterior - busca ser um modelo de eficiência e produtividade. Para se ter uma ideia do grau de automação, trabalham 800 pessoas na fábrica e mil nos escritórios. Totalmente mecanizada, a área de produção funciona de segunda a sábado - domingos só se o mercado exigir e produz 40 toneladas de massa por hora. Há 19 linhas de produção com destinos específicos: uma para os Estados Unidos e Canadá, vitaminada, uma para o Japão, embalada em celofane (em vez da conhecida caixa de papelão azul), e diversos formatos de massa. Várias máquinas são dedicadas ao Spaguetti nº 5, a massa mais vendida no mundo - um grande hit italiano.
No Brasil, a Barilla, líder global no mercado de macarrão, ampliou consideravelmente o volume de vendas em 2013. A expansão expressiva é atribuída ao lançamento de uma versão mais barata de suas massas - um macarrão com ovos e farinha de trigo comum, fabricado em Contagem (MG) numa joint-venture com a brasileira Vilma Alimentos (vide origem da marca Vilma Alimentos neste blog). O próprio Guido Barilla (ele tem dois irmãos, Luca e Paolo e uma irmã, Emanuela - o pai, Pietro, faleceu em 1993), presidente e membro da quarta geração da família fundadora, visitou consumidores brasileiros antes de criar a primeira receita local da companhia em 136 anos de história.
(Fonte: jornal Valor - 23.06.2014 / revista Exame - 09.06.2014)
Todo o sistema, com tecnologia LGV (Laser Guided Vehicles), foi desenvolvido pela empresa italiana Elettric 80, líder mundial do setor e custou 15 milhões de euros. Com ele, a Barilla consegue 25% a mais de eficiência na logística, redução no consumo de energia térmica e nas emissões de CO2.
Não só por isso, a fábrica principal da Barilla - são 14 na Itália e 16 no exterior - busca ser um modelo de eficiência e produtividade. Para se ter uma ideia do grau de automação, trabalham 800 pessoas na fábrica e mil nos escritórios. Totalmente mecanizada, a área de produção funciona de segunda a sábado - domingos só se o mercado exigir e produz 40 toneladas de massa por hora. Há 19 linhas de produção com destinos específicos: uma para os Estados Unidos e Canadá, vitaminada, uma para o Japão, embalada em celofane (em vez da conhecida caixa de papelão azul), e diversos formatos de massa. Várias máquinas são dedicadas ao Spaguetti nº 5, a massa mais vendida no mundo - um grande hit italiano.
No Brasil, a Barilla, líder global no mercado de macarrão, ampliou consideravelmente o volume de vendas em 2013. A expansão expressiva é atribuída ao lançamento de uma versão mais barata de suas massas - um macarrão com ovos e farinha de trigo comum, fabricado em Contagem (MG) numa joint-venture com a brasileira Vilma Alimentos (vide origem da marca Vilma Alimentos neste blog). O próprio Guido Barilla (ele tem dois irmãos, Luca e Paolo e uma irmã, Emanuela - o pai, Pietro, faleceu em 1993), presidente e membro da quarta geração da família fundadora, visitou consumidores brasileiros antes de criar a primeira receita local da companhia em 136 anos de história.
(Fonte: jornal Valor - 23.06.2014 / revista Exame - 09.06.2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário